Chegando - '25'
Vindo no lombo do Baio, é recebido por um dos marinheiros do navio do Arpoador dizendo: -Voltou maloqueiro! Chega aí! Me de um abraço. O Mensageiro mais que ligeiro entra no abraço de carinho de seu velho amigo do
Vilarejo e pergunta do Arpoador e é recebida a pergunta com uma lágrima no olho... O
Mensageiro entristecendo, pois tinha visto seu amigo. Pergunta o que aconteceu e o Marinheiro conta sobre a lenda da Pequena Menina em que o Arpoador desafiou o
Protetor da Geleira matando-o e morrendo junto, parecia que ele queria isso, passamos a noite bebendo e ele dizia que a vida não era mais pra ele...
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mais disse o Mensageiro, o Marinheiro começou a falar que após morrer a Pequena
Menina, os tubarões começaram a atacar o Baleeiro. Eram muitos golpes, as baleias
começaram a se aproximar, nem tínhamos armas e homens suficientes pra se defender, estávamos perdidos. O Baleeiro estava entrando muita água, éramos prezas
fáceis... As geleiras começaram soltar pedras gigantes de gelo, as ondas cresceram
e nós ali vendo a morte. O Baleeiro quase submerso, surge do fundo uma gigante
baleia Branca e uma Luz verde clara. Era a Pequena menina, os tubarões pararam o
ataque, as Baleias todas envolta a Pequena Menina pede pra todos subirem na
Baleia, na mesma hora subimos todos...
A gigante Baleia Branca nada em direção
a margem e a Pequena Menina diz: -Eu não morri, eu viro o Polvo, eu protegerei as
Baleias, mas não serei uma sobra e sim uma Luz Verde. Estou voltando pro mar
minha casa, nasci menina mas morri luz. Voltem pra suas casas também, cumpram
sua missão...
O Malvado, um dos marinheiro do Baleeiro amigo de infância, assim
como todos ali diz: -Minha missão é defender as Baleias, a loucura de meu irmão meu
amigo Arpoador não vai ser em vão vou doar minha vida nessa razão!! E todos em um
grito de guerra decidem o mesmo caminho...
A Pequena Menina sabia que precisaria
da ajuda que guerreiros, seriam bem vindos dizendo:
--Tem um navio sozinho aqui perto, vou levar vocês lá. Voltem a seus lugares e tragam seus amorés, existe uma cidade
antiga na fenda entre o gelo e a terra, vivam ali, acendam a fogueira sempre que
verem perigo. Existe no ponto mais alto um lugar próprio...
Chegamos ontem e vamos
voltar nossas namoradas e mulheres estão de acordo diz o Marinheiro. O Mensageiro
diz: --Assim eu vou doar um navio, perguntando: _Tu viu o Comerciante? O Marinheiro
disse: -Ele está ali na peixaria. Mais que rápido o Mensageiro vai à peixaria
dizendo ao Comerciante: - Tu quer ainda minhas terras?? O Comerciante empolgado diz
que sim.
O mensageiro responde: - Eu quero um navio e dois casais dessas espécies, sementes e essas
ferramentas que estão aqui na lista. O Comerciante aceita..
Ao se virar, dá de frente
com o Padre, um homem bondoso, o Mensageiro diz: - O o senhor não tem nenhum
Jovem pronto pra mandar junto com esses marinheiros e família? O padre responde: -Tenho sim filho. Diz o Mensageiro: - Que bom!! Vou providenciar o que a Igreja vai precisar. O Comerciante diz assim: - Deixa Mensageiro, eu vou fazer isso! Grato fica o Padre
com um bondoso sorriso de agradecido...
No Pensamento fica o Mensageiro sobre
como ia dizer isso, para a Graciosa e a Encantadora que estavam no Vilarejo, que dava
horas de viagem e sai em direção a casa do Armeiro, que lhe devia a tempos umas
Moedas que Brilha para pegar armas e barris de pólvora pra essa Vila que se
formaria. O pedido do Mensageiro era que o nome da vila fosse Graciosa, onde se
protegeriam as Baleias dando sentido a morte de seu amigo aventureiro que amou
tanto e não viveu o amor...
O navio que ele doou se chamaria Arpoador e na
bandeira ele mandou bordar um coração cercado de alecrim dourado, simbolizando o
amor e a cura vinda da Graciosa, o amor de seu amigo, sua eterna amiga.
Com tudo acertado em uma semana sai os navios. O Mensageiro deseja boa fé e paz em seus caminhos e
vai seguindo sentido ao seu reencontro de um amor quase impossível que a tempo
o mantém vivo...
-Por Rodrigo'cC'-