segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Estações

A vida é uma viagem de três estações:
ação, experiência e recordação!!

(Julio Camargo)
 20/02/218

domingo, 28 de janeiro de 2018

Minha Vida é Você - SamBennett (Vídeo)

 

Você é minha vida,
minha respiração
o pássaro que canta
a brisa quente nos dias frios
a doce essência da minha alma.
a voz que acalma
Tu és a flor mais bela
do meu jardim.
-Eu vivo minha vida por você-

-Samantha Bennett-

Musica/Letra/Tradução: I Live my life for You - Firehouse - 28/01/2018

sábado, 27 de janeiro de 2018

Sonho Mágico - SamBennett🎵


"Sonhar me mantem viva"

Dentro do olhar 
conexão e puro amor
sem nenhuma palavra expressar.

Na mão um presente
uma rosa flor
que só quem recebe sente.

No toque, gratidão, carinho
na demonstração de amor
que só a gente entende.

~Samantha Bennett~
27/01/2018

Musica/Letra/Tradução: I Can Dream About You - Dan Hartman

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Gostosa Travessura - Rodrigo 'cC'


Na taça, o vinho...
Um toque na libido,
Olhar travesso.
Na boca o beijo
dizendo: Quero-te por inteira!
Sendo respondido.
-Vem! Me tenha!
Na mão a cintura,
No pensamento 
a mais gostosa travessura,
toda deliciosa,
Ela sentindo-se toda majestosa,
de testemunha a lua 
que já iluminou
as mais deliciosas loucuras
nas cenas feitas por ele
onde ela é sempre a gostosura..

Rodrigo 'cC'
 25/01/2018

Matuto - Rodrigo 'cC'


Mil setecentos e vinte,  mata atlântica um rancho dentro de um vale à beira de um lago, longe da civilização. Pinheiros gigantes, figueiras majestosas muitos sons da natureza, bugios, pássaros diversos, a noite corujas, sapos, urro de onça. Lugar de muita paz, um ar gostoso, apenas um carreiro antigo entre árvores  que acabava na porta do rancho rústico de madeira, chão batido, fogão de barro, muita simplicidade, um lugar de muita cerração, pouco se via entre as árvores.

Eu era criança ainda inocente, era tímido conversava comigo mesmo.
Eu era filho único, o vizinho mais próximo era meio dia de caminhada,  acabei me criando tipo bicho, não conhecia muitas palavras, havia pouca conversa em casa. Meu pai ocupava-se da pequena plantação,  não tinha criação, pois as onças sempre matavam. Nossa carne era caça e pesca frutas nativas. Não faltava alimento.
Eu tinha dois cachorros amigos, até eles dormiam dentro de casa. Sempre que algo chegava perto da casa eles ficavam quietos só acompanhando com os olhos a direção que ia o que havia lá fora. Eu sentia o medo neles, meus pais diziam que era a onça. Eu nem fazia ideia do que era uma onça, só sabia que todos tinham medo. Meu pai sempre de facão na cintura, espingarda do lado, faca na cintura. À noite ninguém saia, pra fora não se enxergava nada, apenas se ouvia a música da noite feita pelos sons distintos, uns bons outros horripilantes.
No dia era tranquilo eu gostava de explorar a mata, adorava subir nos morros mais altos e subir na árvore mais alta só pra ver a imensidão. E de poucas palavras não era um pensador, não tinha conhecimento, só olhava, era meio bicho.

Uma noite algo diferente aconteceu, os cachorros não estavam com medo, eles acompanhavam algo que contornava o rancho pelo lado de fora do rancho, com uma alegria que eu tinha visto apenas comigo. Senti  meu corpo arrepiar, meu pai de espingarda na mão pergunta quem é, pois não era a onça, seu cheiro era forte, eu conhecia. Meu pai, já meteu fogo na direção que os cachorros iam. Aí veio o silêncio, os cachorros deitaram um na porta e outro no pé da cama como de costume. Meu pai disse: Não deve ser nada. Eu acreditei, pois meu pai tudo sabia, minha mãe de poucas palavras, mas de muita fé em Deus. Sempre agradecendo por mais uma refeição, mais um dia de vida. Ela dizia que Deus era o criador da terra  e do céu, eu ficava imaginando que incrível esse Deus.
No dia seguinte, precisei  ir ao vizinho trocar carne de caça por pólvora e sal e lá vai eu os cachorros do lado. Tudo certo, mas naquela desviada de caminho pra pular na cachoeira era uma alegria, os cachorros pulavam e nadavam comigo. Em um desses pulos quando eu abro os olhos dentro da água, vi algo me olhando... O desespero bateu,  sai da água com medo,  me vesti chamei os cachorros voltei ao carreiro. Comecei a subir a serra, ainda tinha horas de caminhada. Um carreiro entre as árvores uma parte no peral, muitas pedras lisas. De repente os cachorros olhavam pra mata com uma alegria davam  umas rodeadas, balançavam o rabo felizes e eu ali só observando atento, preparado pra me defender, eu percebi que algo se movimentava, mas toda vez que chegava perto... Nada! 
Continuei....

Já tarde cheguei ao vizinho, fiz a troca combinada sem dizer uma palavra e fiquei olhando calado, tímido. Bem dizer só falava mãe, pai e tá bom. Mal conhecia as coisas por nome, nem meus cachorros tinham nome. Eu era muito primitivo, pela janela muitos adultos, crianças falando, falando e eu apaixonado pelo sons diversos que faziam. De repente um tapa na nuca. O vizinho disse: - Vai pra casa bicho do mato!!! Eu mais que rápido fui. A vizinha disse: - Venha se alimentar. Eu não quis mesmo estando com vontade, eu nunca tinha visto tanta comida em uma mesa. Minha mãe disse pra nunca aceitar nada de estranhos e fora minha mãe e meu pai tudo e todos eram estranhos. Eles eram tudo que eu sabia, eles eram sagrados, meu mundo, meus anjos meus guias.
Saí rápido em direção ao carreiro que ia até o rancho onde eu morava. Os cachorros comigo, precisava andar rápido pra chegar antes da noite chegar. Tinha a tal da onça que eu nem conhecia, mas temia. Continuei andando rápido, os cachorros de novo feliz,  olhando algo que eu sabia que estava ali, mas não via e segui em frente tranquilo. Chegando no alto do vale antes de descer o peral, sentei, ali fiquei admirando a beleza, imaginando de como será esse Deus que fez esse paraíso. Na minha cabeça Ele tinha plantado árvore por árvore, tinha feito os rios e lagos na enxada, então esperou chover para encher. Eu era muito primitivo, ficava admirado com o sol e a lua no céu. --Como pode??-- Se eu solto uma goiaba ela cai!!  Isso que eu nem imaginava como era gerada a vida, eu era muito inocente.

Então continuei descendo, era perigoso, pedras soltas, água escorria pelo peral, os cachorros desciam sem nem ver o perigo. De repente caí em uma pedra lisa fui peral abaixo. Na hora que vi a chance, me joguei em direção a uma árvore, dei meu jeito, me agarrei. Os cachorros já estavam lá embaixo no peral me esperando. Eu os chamei e voltei a subir pro carreiro. Onde eu estava não dava pra descer, foi difícil! Mas subi e isso atrasou a volta. Eu não iria chegar antes de anoitecer, meu pai, meu guia já havia me dito que se um dia isso acontecesse, era para dormir numa árvore mais difícil de subir e era o que eu faria. Andei até chegar o mais perto possível,  subi com o bocó o qual carregava a troca. Voltei,  amarrei os cachorros em mim e subi no pinheiro mais alto que vi e lá fiquei admirado com a noite, a lua, as estrelas, tudo tão lindo. De repente vem uma luz em minha direção, os cachorros quase nos derrubando, eu agarrado fui adormecendo, uma sensação boa, meu corpo arrepiado. Quando olhei a frente, vejo algo vindo em minha direção. Era como se fizesse parte do ambiente, seu corpo  disfarçava-se entre os galhos da árvore. Acordo de dia já no chão, espantado!!  Como não acordei ao cair? Os cachorros a minha volta, a troca intacta.

Voltei pro rancho. Voltei aos meus dias, mas agora sem medo da noite, a frequência desse algo que se misturava ao ambiente já era o tempo todo, nos passeios, pescarias e caçadas. Um acostumado com o outro. Ele começou a vir à noite, eu já o via como era sem disfarce. Começamos a nos comunicar pela mente, era uma transferência de pensamento. Ele conversava com os cachorros, árvores se movimentavam o saudando, flores se abriam, ele se alimentava de peixe, podia respirar na água e o ar na terra e na água só era possível ver  ele quando ele queria. Brincávamos, até a onça não oferecia perigo, me mostrava em imagens que se criavam dentro da minha mente, cenas contando a importância de manter a terra pura.
Eu perguntei se ele conhecia Deus. Ele me disse que é um só criador de tudo, que Ele está em tudo, nas árvores, no ar, na terra, na flor, no fruto, em você, em mim. Disse que Deus está vivo, no equilíbrio, é visto na pureza, na simplicidade do olhar. Disse que existe vida fora da terra, pois assim como os animais podem ter mais de um filho. Deus também disse que o homem há muito anda na terra e o que o fez viver de uma forma diferente dos outros, foi o pensamento deixando de ser primitivo e que muitas e muitas luas atrás, outra forma de vida de muito longe vinda, deixou suas obras na terra e uma foi espalhar o pensamento pelos quatro cantos da terra, disse também que um dia o homem saberia que o maior inimigo da vida e que os maiores segredos do povo que aqui andou está embaixo de todo gelo. Eu via as cenas, pois nossa conversa era no pensamento e as cenas se tornavam vivas.

Admirado com as mudanças da terra, do homem. A natureza ressurgia se regenera, era pós era e agora o homem é o seu maior inimigo, está preso às dúvidas sobre si. A vida perdeu sua pureza deixando de ser primitivo, viver em harmonia, de ver a vida como todos os outros que aqui habita e isso é o fim, pois a terra é sagrada, todas as vidas estão ligadas em um equilíbrio e acabar com a pureza da vida divide os homens gerando todo e qualquer mal. A terra é de todos, é perfeita, não precisa da evolução, a natureza se regenera, os animais, os campos, as florestas os acompanham na mudança natural da terra e na água o equilíbrio é perfeito. E  ao ir no pensamento a uma terra antiga, percebi que nos mares e na terra havia mais harmonia, os animais não tinham medo da superfície e na terra os animais não fugiam. Vi homens maiores com um pouco mais de pelos e mais claro, outros menores e mais pelados e um pouco mais escuros. Vi alguns grupos que parecia uma mistura nem escuros nem claros, nem pequenos nem altos, de cabelo escorrido. Vi animais que jamais imaginei que existiram. 

Vi que Deus é o equilíbrio, não bom, não ruim, apenas justo. Até na morte natural, aceita por ele pois um morre para que outros sobrevivam, assim se completa o ciclo. Essa ordem natural é a paz o equilíbrio e que o pecado e o mal vieram com o pensamento e pensar no que não se explica gera divisão e a divisão gera briga e briga gera guerra e guerra gera destruição e a destruição é o fim..

(por Rodrigo 'cC")
25/01/2018

Musica composta/cantada por Eddie Vedder
Uma critica a dependência das pessoas da sociedade, e consequentemente do materialismo.

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Poesia


ROSA, poesia sem palavras...
MÚSICA, poesia com palavras...
"ANJO, mensageiro de Deus."
Aprenda a ouvi-los.

-Samantha Bennett-

Sou Teu Anjo - Anjos de Resgate  (Mensagem) 26/01/2018

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Almas Conectadas - Rodrigo 'cC' (Com video)


Almas conectadas,
uma herança rara vinda além do tempo.
Algo inexplicável, mas almejado por muitos. 
Uma ligação de sensação física, mesmo a distância.
Onde o sentir te vem . 
São dois felizes, são dois tristes, 
dois adoecem, dois se curam. 
Uma só ligação, um só olhar,
dois corpos distintos capazes de suportar
as piores dores do senhor destino.
Distantes fisicamente, incomunicáveis
e por tão gigante a conexão, 
são capazes de sentir o maior prazer possível
a dois corpos unidos,
é mágico, é inexplicável
e a certeza que essa ligação traz
pois, não há traição, nem poderia,
seria desperdiçar a vida.
Quando essas almas se encontram ou se reencontram
todas as outras são só outras, 
não há outra conexão mental,
não há outro corpo, outro som da voz,
 não há outra, não há!!
E ninguém, nem a morte os separam,  
apenas os põe a espera em outra vida,
outro reencontro, outra história sentida,
tão incrível, difícil e feliz
quanto ás outras já vividas..

-Rodrigo 'cC'-
 23/01/2018
Texto/Tradução: Almas Conectadas - Rodrigo 'cC'

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Vida!! - SamBennett


Eu vejo que a vida  em  si possui tanta abundância de maravilhas e de milagres em si mesma, que ela é fantástica. Quando olho à minha volta, empenho-me a prestar atenção nas minúcias de uma trivial folha, em um animal qualquer, na brisa, na flor que desabrocha, ao meu próprio corpo, em minha respiração. É incrível saber que também somos feitos desta mesma matéria. É fascinante estarmos vivos, agora aqui! Nesse exato momento. É maravilhosa e grandiosa a sabedoria por trás de qualquer forma de vida na terra.

Então reflita!
Porque será que desperdiçamos tanto, nosso precioso tempo nos ocupando com obscuridades, inutilidades e rancores quando a maior magia e beleza está a nossa vista, estendida diante dos nossos olhos?
 
~Samantha Bennett ~
29/09/2017

sábado, 20 de janeiro de 2018

RO da SA - SamBennett

 
RO da SA 

Você é a parte do meu nome
Metade do amor em forma de flor
Semente fértil .. Alma nobre
Sonhador, realista, ... Meu Escritor.

Você é minha parte igual... Desigual
Metade inteira da minha felicidade
Lindo, louco, sábio, cálido ...Sensual
Sabor suave... Pegada forte.

Você é a parte total dos meus versos.
O avesso que me alucina... Me encanta
 O inverso perverso.
Murmúrios e beijos ... Pimenta.

Você é minha parte que atiça minha libido
Pele arrepiada, suada... Calmaria
Orgasmos incontroláveis... Toque atrevido
Ondas de calor, gemidos .. Ousadia

Você é a parte do meu prazer total
Metade trêmula, delírio... Excitação
Sintonia, ritmo, transcendental
Sedução ... Satisfação.

Samantha Bennett
20/01/2018

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Erva Mate - Rodrigo 'cC'


Abençoada erva nativa,
 herança indígena de muita valia,
 pois é encantada trazendo à sua volta prosa, verso, poesia,
 musica da boa, além de namoros, 
histórias antigas de amor permitido, proibido,
guerra, uma história de dar medo,
entre amigas os segredos, entre homens negócios,
 povos de todas as terras do mundo chamados imigrantes
que vieram nesse canto pequeno no território brasileiro,
de encantos, de águas, matas, campos, fartura 
 que contribuem muito com a nação tem apego a tu, 
Erva bem vinda, 
Mate todo e qualquer tipo de solidão, 
tu é uma entre tantas heranças do velho índio Guarani de boa fé 
que mostra o quão a nobre tradição desde O meu Paraná, 
ao lado da bela Santa Catarina 
até mais ao Sul protegido pelo Gigante Rio Grande do Sul 
refrescante, fria, quente,  protege do frio.
É tu Chimarrão que trouxe alimento na mesa de tantos Sulistas,
 que na sua lida colocam seus talentos, 
pra que chegue o sabor amargo que une as pessoas nos lares, na lida
 por todo lugar do sul 
e esse que está aqui agora em minha mão sendo a inspiração...

Por Rodrigo 'cC'
19/01/2018

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Ricos Pobres


Ostentação é Pobreza, 
...pobreza de espírito e das bravas.
Pobreza está muito mais além de bens materiais, está ali dentro de nós embutidas vale ou não a pessoa saber dosar e abolir de si esse tipo de conduta.
Pobreza é não saber respeitar as diferenças, achar que o seu senso é o único correto, e afinal as visões e verdades são bem variáveis, assim não existiriam “fofocas” onde as verdades são aumentadas e distorcidas, afinal cada um entende como bem quer as coisas. Se não acha algo VISUALMENTE correto guarde para si, afinal gosto é gosto, e ostentar a sua verdade absoluta não torna você minha (meu) amiga (o) a pessoa melhor do mundo.

Ostentar pobreza de espírito machuca e ofende as pessoas por mais que essa tenha uma autoconfiança tremenda, por vezes exagerar nas ofensas e contra gostos é deselegante. Não custa nada auxiliar alguém nas miúdas, mas a necessidade de ostentar o requinte de fazer piada em cima das diferenças é melhor, afinal sempre há alguém diferente da gente e sempre há aqueles semelhantes que gostam de copiar e idolatrar gente otária.

Essa linha onde muitos seguem a risca de opinar no gosto alheio é cansativa, e por vezes me dá uma tremenda preguiça. Era melhor poucos anos atrás, onde gosto não se discutia, impunha e muito menos se ostentava. Muitas regras, muitos “pode e não pode” e muitos “eu acho” me cansa. A diferente é estar feio e achar feio. Se não tem coragem de aderir ou usar não critique alguém que o faça, pois isso não muda o gosto do outro e muito menos faz com que este adote o seu!

 Quem mostra muito.....
Ou é inseguro ou na verdade não tem..
Pessoas ricas de verdade não ostentam...
e ponto.


-“Pimentinha”-
 ...
“Quem é pobre de espírito continuará sendo pobre mesmo que esteja rico por uma vida inteira e quem é nobre de espírito será sempre nobre mesmo que não tenha nada.” -(Rudy Rafael)


domingo, 14 de janeiro de 2018

Dois Sóis - SamBennett (Vídeo)


A letra dessa música escrita por Roger Waters e interpretada por Pink Floyd é uma das melhores de Roger, sem artifícios, realista e até profética. Um calafrio percorre nossas costas quando vemos como seus filhos, acompanhando-o em seu carro, morrem, sem ouvir suas vozes, diante da irreversível morte atômica...
Dentro da letra tão triste, há um tema que visa mostrar a morte final da humanidade: o holocausto. Este tema é Dois Sóis no Pôr do Sol.
Dois sóis ao pôr-do-sol é a metáfora que Waters usa para mostrar um que é o nosso conhecido sol e o outro é a luz de uma explosão atômica que nos derrete e nos elimina completamente.
Ao final somos todos iguais

14/01/2018

Música/Letra/Tradução: Two Suns In The Sunset - Pink Floyd

“Permitir que armas nucleares existam em um mundo controlado 
por sociopatas perturbados é, por si só, uma loucura”.
-Roger Waters-

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Afinidades - SamBennett


Amar de verdade 
 é ter cumplicidade, ser atencioso,
       e acima de tudo haver respeito..
      Nesse amor descobrimos
qualidades ocultas na pessoa amada 
que outras pessoas nunca enxergaram.
E isso nos torna únicos.
 
-Samantha Bennett- 
12/01/2018

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Video - The Miracle Of Love

 "Onde existe um imenso amor existem sempre milagres."
― Willa Cather


Musica/Letra/Tradução: Miracle of Love  - Eurythmics, Annie Lennox, Dave Stewart

11/01/2018

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Toque - SamBennett


No toque suave e leve
sentindo minha mão sobre a tua
que em cada tecla se atreve
sentir a música contagiar
do nosso amor tocado em par

-Samantha Bennett-
10/01/2018

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Gostosa Loucura - Rodrigo 'cC'


Cotovelo na enxada 
nas Oliveiras a florada 
no Pinheiro, o canto do sabiá 
ao oeste o sol se pondo 
faz tela para minha Gata.
O vento faz ondas em seus cabelos.
 Mexe comigo o gostoso movimento 
de seu corpo em minha direção.
Percebo seus olhos nos meus 
que sensação deliciosa, eles me provocam 
e em sua mão um mimo.
Meu suco preferido,
na boca um beijo contido,
 bem recebido,
depois de um dia produtivo.
Vem chegando a Lua,
momento amor, desejo
na sua forma mais pura 
de um Piá e uma Guria que se amam.
Enfeitam a cena a luz do sol, a luz da lua 
na certeza que o amor
é a mais gostosa das loucuras... 

Rodrigo 'cC'
 08/01/2018

domingo, 7 de janeiro de 2018

Falta - SamBennett

Musica: Melhor Notificação - Renan Cavolik 
 
 
Será que o tempo 
conseguirá apagar momentos?

Será que o vento
soprará lamentos?

Será que o olhar atento
Tornará desatento?

Será que o pensamento
conseguirá alento?

Será que o sentimento
cairá no esquecimento?

Não sei responder tal tormento
E isso me dá um certo acalento.

Samantha Bennett
07/01/2018

Vida - SamBennett


Ao alvorecer saio pra lida
Com a alma esbanjando vida.
Contemplando o nascer do sol
Que se faz meu farol
Ao entardecer volto contente
Tendo a lua como presente.

Samantha Bennett
 07/01/2018

sábado, 6 de janeiro de 2018

Pai solteiro, Piá Arteiro - 'cC' & JV


Um cheirinho gostoso! 
Tão pequeno, tão branquinho, um silêncio, uma lágrima em meus olhos que pela primeira vez te via por um momento, no primeiro toque a mais forte emoção. Eram nossos corações entrando em sincronia, é a magia, a sintonia que aproximou no mais puro amor de um Piá alegria, companheiro nos piores e melhores momentos. Sempre me tirando risos no dia difícil, fazendo bagunça comigo, pra ter nem que seja só a alegria nesse dia, pra esse seu pai solteiro, um arteiro, guerreiro brasileiro que brinca, empina uma pipa, não tem trava na língua, lhe manda a real fantasia nas brincadeiras, mas não com a vida. É orgulhoso pelo amor verdadeiro, uma relação de mútua prioridade, é atenção onde se fala e se ouve, onde se brinca e briga, onde o abraço e o eu te amo é espontâneo, onde não há medos nem segredos, nos protegemos, nos respeitamos, pescamos, andamos de bicicleta, fazemos guerra de travesseiros,  tretamos no jogo de game. E na certeza que o amor pode até ser eterno, mas uma relação não. Então nosso amor eterna construção, vivemos o melhor que podemos, na certeza do presente, almejando o melhor futuro. Mas é lugar tão inseguro que não guardamos abraços, palavras a serem ditas,  nem nó na garganta, aceitamos ser imperfeitos, entendemos que cada um é só si mesmo.
Nossa história é assim sem obrigação de perfeitos, é apenas amor verdadeiro...

-Por Rodrigo'cC' & JoãO-
 06/01/2018

Finalmente! - SamBennett


"Quando você finalmente conhece a pessoa certa.
Não deixe ela ir, porque não há uma segunda chance
no verdadeiro amor."

~Samantha Bennett~
 06/01/2018

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Chuva e Lembranças - SamBennett (Video)


Gosto da chuva,
ela disfarça minhas lágrimas
que fluem da alma
que como mágica
rolam pelo meu rosto.
A alma sofre e chora
a distância, a ausência,
disfarçando a solidão,
acendendo a esperança
trazendo tempestade de lembranças...
 
(Samantha Bennett)
05/01/2018
Musica/Letra/Tadução: Rain And Memories - Paul Denver 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Esse Som - Rodrigo 'cC'

Musica: Agua de Rio - Rogerio Rabello 
 
Esse som 
que me faz anjo bom
ou irado protetor.
Esse som 
que entra na mente
e mexe na libido.
Esse som
que fala comigo no sonhar.
Esse som
que eu preciso 
quanto tudo está difícil.
Esse som
do seu amor que vem
no tom certo
em sua voz gostosa Pimentinha
que eu quero,
Em todos meus dias!

-Rodrigo 'cC-
04/01/2018 

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Um Piá do Sul - Rodrigo 'cC'


Eu sou o Ro da Sa!! 
A escrita me veio muito criança, eu tinha um certo medo, não entendia o porque eu via e criava histórias. Quando tentei conversar sobre com meus pais, não tive atenção precisa...
Eu vivia no mundo da Lua, era um burro na escola!!
A minha criatividade e o fato de eu interagir com meus personagens me fez ser mal visto pela minha família e isso criou uma distância...
Aí me retrai. Tinha medo, nem fazia ideia que era um talento!! Comecei fugir.  É como se meu talento fosse algo sem importância!!
Aí passaram-se os anos,  eu me afastei emocionalmente da minha família, comecei a ver a vida do meu jeito.  

Aos treze,  a idade em que tive várias experiências boas e outras muito ruins. Por natureza um travesso e era visto como um maluco por ser diferente ter uma visão diferente ás que me eram impostas. Me mandaram pra casa do meu avô. Um homem sério, de educação antiga e rígida. Não adiantou nada!!  Daí a vida virou passeio, eu estava livre. Nessa fase dos treze anos, que foi muito louca e deliciosa,  escrevi quatro livros a mão e assim que terminava , eu rasgava, queimava. Era um medo gigante! Aí parei pra nunca mais.. .
Ninguém na casa do meu avô, nem pai, nem mãe sabiam... Hoje sabem!!
Assustava-me a ideia da espiritualidade nas minhas fantasias!!
Assustava-me as cenas que se criavam...

Após vinte e três anos, depois do último escrito, eu conheci a Samantha, vi nela o mesmo talento com as palavras. A incentivei , dei caminho pra ela escrever e ela me surpreendeu...
A Samantha me fez poesias e isso me fez muito bem. Então comecei a soltar uma frase aqui, um conto ali. Eu não aceitava minha escrita no Blog. Mas a Samantha com seu amor gostoso foi me curando do trauma que eu tinha do meu talento.. Piá tongo né??
Mas enfim hoje estou escrevendo sem medo, sem obrigação.
Não sou escritor, nem profissional, apenas um Piá do Sul brincando com as letras.

Eu cC sou grato a todos que dedicam seu tempo a ler minhas fantasias!!
Sou grato, grato, grato a você Samantha por me devolver ao mundo da Lua.
Um lugar abençoado.
Te amo delícia da minha vida!!

Por Rodrigo 'cC'
03/01/2018

Você é Linda - Caetano Veloso

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Somos Perecíveis


Temos prazo de validade. Estamos sujeitos à ação do tempo, do ambiente, da nossa irrefletida forma de usufruir de nossos corpos. Entretanto, diferente dos produtos que de forma tão automática consumimos, não temos gravado em nossa pele um código de barras, tampouco uma data determinando que estamos impróprios para consumo. Mesmo assim, nosso prazo de validade existe. E, pasme, pode ser abreviado. No entanto, seguimos esbanjando tempo, como se fôssemos viver pra sempre. 
 
Vivemos sendo colocados à prova. Dia sim, dia também, a vida nos cobra decisões, posições, atitudes. Escolhas feitas no passado, estão sempre prontas, transformadas em consequências e embrulhadas num pacote de presente a nos esperar, na próxima esquina, no travesseiro onde tentamos repousar nossas confusas cabeças à noite, no despertar da manhã. 

Ao contrário do que vivemos querendo acreditar, muito poucas vezes nos cabe o papel de vítima. Em uma maioria esmagadora de vezes, o que nos acontece é fruto, consequência, resultado de nossos próprios atos, tenham sido eles gestos honrados, atitudes covardes ou rompantes de bravura. Nada é capaz de nos proteger de nós mesmos. Nada!

Viver não é um risco calculado. Está longe de ser um projeto idealizado. É a cada dia da vida, com pequenos passos e gestos miúdos que vamos delineando a nossa própria sorte. Construímos nossa história lá na frente com tijolinhos colecionados lá atrás. Juntamos aos tijolinhos, pedrinhas que colhemos no caminho; algumas escolhidas em momentos bem vividos, outras tantas atiradas sobre nós. E, o que dá a liga nessa sempre interminada obra, é a nossa essência, pautada em nosso caráter e moldada por nossa capacidade de interpretar cada obstáculo como um sedutor desafio. 
 
E, a cada página escrita desse conto desconstruído, vamos nos vendo em pequenas frestas de luz e de sombras. Vamos experimentando a glória do protagonismo, a secundária presença do coadjuvante, a plácida alienação do cenário, a silenciosa participação dos figurantes.
 
O drama nos pega pelas veias mais intensas e nos confronta com a interpretação do real, inundando a tela de tons opacos e, ao mesmo tempo, carregados das cores primitivas das emoções que nos movem nas desencontradas melodias da vida.
 
E, entre notas, compassos, timbres e tons, não nos esqueçamos que a sinfonia pode sair completamente distorcida, caso descuidemos desse instrumento multiforme e perfeitamente arquitetado que nos serve de morada à alma. Olhemos para os nossos pés, com o devido respeito que merecem os alicerces. Contemplemos nossas mãos com a humilde reverência destinada aos milagres. Dediquemos aos nossos olhos e ouvidos a atenção devida aos portais de sabedoria. Que a nossa boca seja provida e provedora de delicadezas puras. Que nossa pele seja proteção e contato com o sentimento antes do toque. Que nosso prazer seja alimento e alento para nos ensinar que, ao nos diluirmos uns nos outros, é que nos reencontramos inteiros no líquido universal da vida.
 
E, então, talvez um dia, com todos nossos sentidos despertos e confessos, sejamos capazes de compreender que essa nossa transitoriedade é tanto assustadora quanto maravilhosa. Morremos um pouquinho a cada instante; a cada beijo de amor que nos rouba o fôlego; a cada desencanto que nos reduz a lágrimas; a cada limitação vencida que nos convence e insistir, persistir, superar. Que a nossa data de validade seja a nossa compreensão, enfim, de que é em nossa finitude que reside a razão de ainda estarmos vivos, e não apenas respirando.

Artigo de obvious magazine