domingo, 21 de abril de 2019

Pérolas são feridas curadas

Imagem do artista: Vladimir Kush - Title: Pear

Pérolas são frutos da dor, é a resposta do organismo da ostra quando alguma coisa estranha, sem que ela queira, invade seu interior, como um parasita ou um grão de areia. Então a concha sentindo que algo indesejado, a incomoda, a machuca, isola esse tumor dentro de sua cápsula.

Na parte interna da concha de uma ostra, há uma substância lustrosa chamada nácar. Quando esse grão de areia penetra, as células do nácar começam imediatamente a trabalhar, cobrindo o grão de areia com muitas e muitas camadas, durante dias e dias, para proteger  o corpo indefeso da ostra.

Com o resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada.

Você já foi ferido por pessoas que você gosta?
Você já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
Você já teve suas ideias rejeitadas ou mal interpretadas?
Você já foi mal entendido, pelo seu jeito de ser?
Etc...

Então!!! Em todas as adversidades da vida , quando de alguma forma acabamos recebendo algo indesejado, que nos causa estranheza ou nos fere...

Vamos produzir uma pérola!!
Tentar isolar a dor, ás mágoas, rejeições, incompreensões, cobrindo com camadas e mais camadas perdão, paciência e muito amor. Trabalhando nisso com afinco.
E quando olharmos pro nosso interior, veremos que a ferida que tanto incomodava, devagarinho vai sendo cicatrizada e uma linda pérola de luz e paz vai  surgindo dentro de nós, abrindo lindos horizontes e novo modo de enxergar os percalços da vida.

Não é fácil, mas vale a pena tentar e insistir. 

......~~~......

Paz e bem  pra você sempre! 

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Culpado por Nascer - Rodrigo 'cC'


Culpado por Nascer
-por Rodrigo 'cC' -

Sou um filho do Paraná, criado na metropolitana da Capital, uma vila pobre. Nos anos noventa comecei a sofrer na escola. Primeiro eu sou o piá que as meninas querem, ficam em cima e os outros piás sentem raiva. Aí vem a pior parte, tu ser obrigado a viver uma situação de desconforto, e nada é bom ter medo, isso atrapalha até os estudos.  Os piás te tiram, ficam encarando e dão apelidos de viadinho, mas até onde vejo quem gosta de se encostar em piá são eles. Vai saber né??  E não há o que faça! Em todo lugar as meninas vem conversar, me namoram com os olhos, até uns papéis de carta vem na caixa de correio de casa, meu nome é o que mais tem no caderno de confidências, mas sempre aparece um piá do invejoso e ruim que gosta logo da menina que gosta de mim. Pronto!!! Já vem com agressão. Eu com medo da reação dos outros piás que faziam pressão, fiquei me defendendo dos piás sem revidar, foi a pior coisa que fiz, pois as meninas se revoltaram com o piá. Aí  fui mais maltratado ainda pelos piás.
As meninas no decorrer dos dias começaram a ter cuidados comigo. Aí “ferrou” de vez, eu perdi a paz na escola. Então conversei em casa meus "coroas" e eles me trocaram de escola. Agora eu estudava no Colégio Estadual do Paraná, mas até ai, eu já havia mudado de escola por quatro vezes e era sempre a mesma ideia, inveja e maldade por eu ter um ímã feminino. Mas agora era diferente eu havia feito amizade com o "Ogro" que também andava excluído pelos piás e as meninas nem olhavam. Dito e feito!!! E em alguns dias de aula, os piás vieram, me bateram, eu mandei um dane-se, e fiz o que meu "coroa" falou: - Fica na sua, até que te encostem, a partir dai defenda-se!! E assim fiz, era soco e bicuda de lá e de cá, ai entraram mais uns dois, fui me virando até a chegada do amigo Ogro, no que deu ruim para os piás. Desse momento em diante os piás na escola passaram a nos respeitar.  As meninas olhavam até pro "Ogro", ele tornou-se meu primeiro amigo de verdade. Empenhamos nos estudos.
 Todos os dias saíamos da escola a tarde e íamos do outro lado da rua no Passeio Público e uma “Maluca” com um violão canta essa musica.
Musica: Olhar 43 - RPM
O centro era o paraíso, ninguém sabia quem eu era, estava solto no mundão e num desses rolês, saímos da escola fomos ao shopping Mueller, numa sexta a tarde, pista de skate bombando, galera do colégio Tiradentes, do cursinho do Dom Bosco na praça dos Pelados no Passeio Publico centrão, na sua bela diversidade de tribos. Nós no Top Mueller, aquele fervo, gente de todos os lados, em uma mesa sentada me olhando e vendo a quantia de corte que eu dava nas meninas, o olhar das meninas e mulheres à minha volta, eu me irritava, não tinha paz, e é um perigo ser assim, alvo da inveja e da maldade de quem tem pelo diferente. Essa Mulher que me olhava veio até a mesa e me disse: - Dou lhe mil reais agora pra me acompanhar daqui até a noite. Eu perguntei: - Mas pra que? Ela disse: - Quero te conhecer na conversa. Então pensei: ---Será?? -Mas enfim vamos até sua mesa.  
Chegamos, lá as meninas já de maior idade, todas lindas, poucas roupas, uma me pergunta: - Tu mora no Atuba né? Eu disse que sim e fui conversando com a mulher. As meninas todas encantadas com o Ogro de simpatia e clareza no dizer, eu e ele conversamos sobre tudo e isso foi agradável. Chegou uma hora na conversa que a mulher tirou mil reais da bolsa, me deu e me disse que se eu quisesse ganhar muito mais, era pra eu ligar e ir fazer uma visita em sua mansão. Eu peguei seu cartão.
Passou uma semana eu e Ogro fomos ao Largo da Ordem e encontramos uma daquelas meninas que estava com a mulher que tinha me dado os mil reais, sentamos na mesma mesa, lá pela madrugada fomos levá-la na tal mansão, no Dodge Polara do Ogro que tocava essa musica.

Musica: Rhytm is a dance -Snap
Chegamos à mansão. Nem queriam abrir o portão quando viram o Polara, mas ai a Menina sai do carro cheirando a gasolina, um perfume que muitas meninas mais gostam.  Entramos e as meninas em volta aos bonitões bombados, e eu de calca rasgada, Adidas Marathon nos pés, peita branca e cabelo surfista, eu era mais feio que qualquer um ali, tinha músico bombado, modelo lutador, almofadinhas, todos com talentos, bem vestidos, cheirosos e bem penteados e Eu só precisei nascer. De repente vejo a mulher com um sorriso no rosto, eu educado e esperto a retribuí com um sorriso, ela gritou:!! - Segurança vai lá e paga três mil reais e de àquele Piá ali!! E ela me diz: - Isso é só por você ter entrado aqui. Nesse momento senti a maldade e a inveja na pele vinda da maioria ali. Eu na conversa com o Ogro e as meninas dominamos a churrasqueira e tomamos cerveja e meio de gole o Ogro qual eu havia ensinado tudo que aprendi sobre meninas. Ele até pegava mais que eu e nas ideias nada bobo conseguia entender as meninas. Passou pouco tempo, vieram duas gatas me buscar, fui apresentado a uma Paraguaia cheia do ouro que me ofereceu cinco mil, por uma noite, eu fui!!!  Era pobre cheio de dívidas, a calça rasgada, nem era estilo e sim a que tinha. Eu morava com minha mãe na Metropolitana da Capital e passávamos altos perrengues. Aceitei dar prazer por dinheiro, deixei a Paraguaia mais mole que a vida que ela levava.  Saímos quase amanhecendo, o Ogro para com seu Polara no sinaleiro, chegam uns playboys de Gol GTI rindo do Polora do Ogro, abre o sinal e morre o Polara o Ogro ficou verde, os Plays em vez de sair fora, ficaram se achando, tinha duas meninas muito gatas. Eu desci do Polara fui empurrá-lo, os plays se achando e as meninas que eles tentavam impressionar, me viram, se derreteram, tiraram o salto e vieram empurrar o Polara. Os piás saíram moendo com o Gol GTI, bravos e nós levamos as gatas de Polara, empurramos mais duas vezes até chegar na vila.. Tudo certo!

O tempo passou, comecei a ganhar muita “grana”, fazia o que queria, ia onde queria, me tornei um piá da noite Curitibana gostava mais do Studio 1250 e da Mustache. Me aperfeiçoei na dança sensual, fui convidado na mansão a ir pra outra em São Paulo capital. Fomos eu com meu inseparável amigo Ogro, só que agora de Puma GTB, um sonho dele que eu realizei, eu não tinha carro, levava minha vida na escondida, eu mentia um emprego que não tinha, colocava o básico em casa e o resto guardava.

Já na mansão em São Paulo, fui apresentado como o Piá do Sul, eu iria me apresentar em um palco, seria feito um leilão de vários piás e garotas. Quando chegou a minha vez escolhi essa musica,
começo a sensualizar, olhar sem vergonha, faço o contrário de todos, vou entre os patrões e patroas da grana e sensualizo, olho a olho, deixei que me tocassem, ali os lances foram lá pra cima, o Ogro só que ria, a mulher que havia me descoberto orgulhosa de seu Piá do Sul. Naquela noite entrei para o time dos profissionais do sexo anos 90, estava a nível nacional, viagens, apresentações em clubes de mulheres, fazia viagens por todo país para satisfazer as mulheres dos maiores figurões do país, conheci artistas, frequentei as melhores casas noturnas de todas as Capitais desse país, ao lado do "Ogro", rasgamos esse país em sua Puma GTB.
Chegou um momento, onde fiquei conhecido internacionalmente, turistas sexuais frequentavam essas mansões pessoas milionárias, famosas, mas a mulher que me descobriu não me vendia. Todas as meninas que foram pra fora do país, nunca mais ouvi falar, acredito que na maioria nem a família sabia delas. Eu tinha certa proteção da mulher que me descobriu, eu percebia que era a segunda coisa que ela mais gostava, primeiro vinha a "grana".

Passados já alguns anos e quanto mais postura de homem eu tinha mais atraia as mulheres e mais dinheiro eu ganhava, mas chegou um momento onde conheci em uma viagem, a Morena atendente de balcão em uma lanchonete no Rio de Janeiro e acabei por me encantar. Menti a ela sobre o que eu fazia. Comecei a deixar dos compromissos pra ir ao Rio de Janeiro
  
Musica: Alceu Valença - Dois animais
pra vê-la, que me enlouquecia, era tão humilde e simples, como eu podia não me apaixonar, não deseja-la todo instante, seu rosto é minha visão predileta, o som de sua voz a mais bela musica, seu corpo passeio de mão, de olhos fechados vejo ela, lá dentro as almas se tocam, o orgasmo vem no corpo, na mente no dizer dos lábios.

A mulher que me descobriu começou a me cobrar eu já “de saco cheio” a mandei a “merda” e ela em vingança, ordenou seus capangas a matar a Morena que eu havia me apaixonado. Aí começou a perseguição, a mulher queria que eu voltasse a fazer sexo por dinheiro, ameaçou minha mãe. Preocupado tirei minha mãe do Paraná, sai do país, fui para Espanha onde vivi por cinco anos trancado em um apartamento, vivia como um fugitivo e sem tocar uma mulher sequer. Eu tinha medo que mais meninas morressem. Acabei fechando meu coração e meu corpo em uma depressão.
Mas chegou uma hora que tive de me render, acabou a grana veio à fome e foi embora minha depressão. Conheci uma baiana e começamos a dançar em publico a troco de umas moedas, musicas brasileiras e a primeira foi essa.
Musica: Lambada -  Kaoma
Passado um tempo, tornamos famosos nas ruas da Espanha e a baiana me contou que tinha vindo atrás de sua irmã, que ela estava desconfiada que era escrava do sexo. Contei minha história a ela e decidi ajudá-la e assim fiz. Me infiltrei na noite da Espanha e conheci uma dona de mansão e em seu coração e corpo eu era só dela e ela minha. Eu sempre fui um bom ator, fazia com que as coisas seguissem ao meu desejo.
Já reconhecido por ser o Piá do Sul comecei a fazer shows nas mansões e clube de mulheres e dei de frente com a irmã da Baiana, reconhecendo-a pela sua mancha de nascença na bunda. Conversei com ela que me contou onde era seu cativeiro e pra quem trabalhava. Armei-me e os dias passaram. Criei uma confusão entre as senhoras do sexo, mudando meu talento de uma pra outra e com os dias dei um jeito de fazê-la esquecer o cofre aberto, chegando de pegada forte a fazendo sentir-se desejada, após amada e depois” fodida” que quando parei ela não se aguentou e os olhos fechou. Então roubei os passaportes de cinco brasileiras, tramei o dia da fuga e na cara de pau.

Vinte minutos para o embarque, os tiros da mansão, a força e começa uma perseguição. Eu em um Opel Kadett em uma direção agressiva e ao limite, duas BMW na minha cola, consigo chegar ao aeroporto, às meninas correm para o embarque, eu saco a pistola e atiro contra as BMW, logo chega a polícia, os seguranças da senhora do sexo fogem, eu sou detido e nessa confusão as meninas voltam ao Brasil e eu acabo sendo executado pela máfia do sexo. Me sentindo livre desse pesadelo que corta milênios que faz pessoas objetos de desejo, culpados por ou não, ainda existe escravidão e na memória vem o rosto da Morena que morreu por eu me apaixonar...

Musica: Belos e malditos - Capital inicial

19/04/2019

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Meu Ipê Florido - SamBennett (Video)

 Olho a exuberância natural do meu Ipê florido
vejo a natureza mostrando todo seu esplendor
Meu Ipê é singelo, glorioso e solitário
É um atrativo, gerando encantos
contrastando com a plantação.
Orgulhosa fico em ver seu vigor
que de uma sementinha
nasceste para alegrar a multidão.

~Samantha Bennett~
18/04/2019

Musica/Letra/tradução: Over the Rainbow & What a Wonderful World - Israel Kamakawiwo'ole


segunda-feira, 15 de abril de 2019

Matei meu Pai - Rodrigo 'cC'


África do Sul... Unamandla em seu lar de olhos fechados, vento ao rosto, sentindo sua espiritualidade a flor da pele, conectada à natureza, percebendo cada forma de vida. Seus olhos fechados a levava aonde ninguém mais ia, seu silêncio era seu guia, seus instintos bem vivos, tinha um dom quase instinto, o dom de filtro, trazendo para si a dor do outro.
Muito pequena precisou sair de sua tribo, todas as espécies de animais do Sul da África a olhava de perto, vivendo apenas com Impi seu pai, um astuto habilidoso com o corpo, que a amava que entendia que Unamandla era diferente de tudo e a todos, não se surpreendia quando as leoas deitavam a sua volta ou os elefantes brincavam com ela. Era o encanto em vida e como se já soubesse ainda criança, dizia ao seu pai que iria precisar ficar longe e que talvez nunca mais o visse, pois o seu destino era ajudar os filhos da mãe África que estão muito distantes e sofridos. Seu Pai se entristece com isso, mas o destino não falha.

Enquanto Impi sai buscar alimento para a pequena Unamandla, ela é capturada e segue em direção ao Brasil para ser vendida como escrava. Acorrentada sente a dor e a maldade em cada um naquele navio e segue em seu destino. Impi ao voltar para o seu lar, entende o que tinha acontecido e em choros se conforta ao saber que a filha tinha sua missão na vida e em seu melhor desejo por mais que triste, joga ao vento: -Você vai conseguir filha!!!

 Unamandla assustada com tanta covardia se assusta com os olhos e atitudes de crueldade qual ela nem sabia que existia. Em sua tribo de origem, o perigo era fazer parte do equilíbrio virando presa pra existir a vida que vem da morte, mas o sofrimento foi criado pelo humano, não vem da criação onde apenas a hierarquia precisa para que se entenda quem sim, quem não, quem nunca e o para sempre, que carrega no gene em qualquer espécie o melhor, possuir a sabedoria precisa para que se tenha êxito na vida, na defesa, no ataque, no que comer, aonde ir, por que ir. Estações que mudam a vida mudam junto, calor, frio, flores e frutos, que mudam, todos mudam, alimentação, comportamento, está gravado em todos os que a Criação desenhou: a vida, o destino vem individualizando, os caminhos nem são tão diferentes assim, por muitas nem precisamos sofrer. O exemplo faz situações parecidas, da para desviar o ruim da vida, da para olhar para o lado e aprender, sem dizer ou julgar e se preciso, abraçar mais, não dizer apenas observar e se sim, fazer e se não! Se afastar.

Enquanto isso no Brasil em uma oca... Pioca, nativa se agita em mais um sonho como pressentimento do que vem acontecendo de espiritualidade viva, também filtro, também sente a vida, sabe o que precisa fazer como se uma missão dada pela criação que tem seus escolhidos. Sai em partida sem dizer nada a ninguém com seu arco em direção ao mar, ela sabia o que faria, tinha visto no sonho e assim foi andando como se tivesse se vendo de cima, cada cena já vivida.

 Unamandla em solo Brasileiro acorrentada ao pesadelo de sofrer apenas por nascer, sente Pioca que vem em sua direção em uma trilha. Acorrentada Unamandla cansada cai de joelhos e no ato vem as chicotadas de imediato. O Covarde é atacado pelos cães que em fúria não paravam nem mesmo a tiros, todos os filhos na mãe África entenderam que ela era única, seu sorriso em meio a tanta dor era alivio, suas palavras em meio a tanta tristeza era riso, seu silêncio em meio à dor era energia.

Pioca há dias na mata sente a energia, o chamado de Unamandla a noite no mundo das almas chamado sonhos, as duas haviam interagindo em uma mesma missão e assim foi...
Já perto da Unamandla ela se deixa capturar e como se combinado a Pioca foi acorrentada a sua alma amiga.
Os dias passaram, foram vendidas em uma feira de escravos, seguiram a uma fazenda e ali conhecem o “demônio”. Ele vestia pele branca e assim que as vê, as separa, as alimenta, da banho, acolhe a cozinha da fazenda e assim passam os dias e mal elas sabiam que a pior coisa que podia acontecer naquele momento era nascer linda, eram as mais perseguidas, tomadas de suas famílias, estupradas, obrigadas a viver a pior das vidas, a tortura psicológica, física, a corrente, o tronco e quando não aguentavam mais a única ideia era o fim disso que nada tinha de vida, a morte do corpo era a liberdade da alma que não crescia, pois não sabia do amor apenas da dor.

Há dias da chegada do filho do “demônio” que vestia pele branca e que tratava sua mulher como qualquer uma, tinha maldade viva aos olhos, o filho, seu oposto, com ideia de igualdade o “demônio” de pele branca, tinha suas meninas, viviam machucadas, a tristeza nelas fazia morada, seus corpos, rostos lindos e sua pele marcada pela tirania do povo de alma cinza que não sabe o sentido da vida, veem o poder no que não os permite enxergar a ganância que lança na falsa impressão que o que vale na vida, brilha, se modela em dourado. Mas está errado, pois um erro de impressão leva a alma à escuridão que vem do fundo da terra como se fosse inevitável colher o que foi plantado.

 Unamandla e Pioca a espiritualidade em vida sentia as dores de seus povos e a maldade do “demônio” de pele branca.
Os dias seguiram o filho do “demônio” de pele branca com as cenas da fazenda, bebedeiras, estupros, escravidão, torturas, as vezes em que seu pai espancava ele e sua mãe.
Já crescido não vai conseguir engolir isso, é um ser de alma, não tem apreço, sua ganancia não tem preço, está com coragem de afrontar seu pai e assim vai ser.

Do outro lado da cena o “demônio” de pele branca, criando a cena para o filho com as duas ainda pequenas e indefesas, pagando o preço de nascerem lindas, mas ele estava enganado com as risadas de maldade dos senhores amigos de seu pai. A revolta nasce de um piá manso, mas de alma antiga, essas que tem missão na vida que de fato andam envolvidas no confronto não visto entre a bondade e a maldade, algo preciso vital ao equilíbrio. Dizem que os sábios não são apenas malvados ou apenas bonzinhos, a paz está no conforto caminhando no equilíbrio e para o bem. No chão algumas almas fazem sacrifício mesmo que o encontro com a morte seja seu único caminho.

A fazenda já perto...  Unamandla e Pioka conectadas com a cozinheira que as olhava com pena, elas nem percebiam, “pensava a cozinheira”, mas não!! Elas eram almas, viam à frente tinham instintos antigos, se enganava quem pensava que o negro e o índio que eram primitivos, pois estavam muito á frente, no entender, no sentir, no respeitar, no amar, no viver. Estavam no nível mais evoluído no ser que se pode, viviam em harmonia com a natureza tirando o preciso, acreditando no seu espírito, levando ele ao bom caminho sem se importar com o que tu tem, pois esse não é seu valor, se olham dentro, se conhecem no olhar até mesmo no caminhar, não mentem uns aos outros, pois não se contaminam, se preservam respeitam a terra, as vidas diversas, como as tribos hoje aqui reprimidas pela ganância na forma de moeda maldita.
A cozinheira conhecedora de muitas línguas que passaram ali naquela cozinha qual ela arrastava sua corrente, chega na fazenda o filho do “demônio” que veste pela branca e as meninas são preparadas, haverá festa no próximo dia, a cozinheira triste por ele ter voltado, pois a fazenda é um pedaço do inferno na terra e ele sempre foi muito humilhado pelo pai qual havia mandado pra Portugal resgatar os costumes, se colocar em seu lugar de branco, mas chegando lá ele conheceu uma alma perdida , uma estrangeira também cozinheira e ali conheceu o amor e que importa que é a crença do bem ,a igualdade, o direito de existir sendo quem seja, que o melhor vem do bem da paz da simpatia e educação, que por mais diferentes no seu jeito, nos é de direito ir e vir, viver sem julgar o que não, é tu que é o diferente e sim todos chegam.
A festa de comemoração pronta o Filho pergunta para a cozinheira e para mãe: - Vou ser obrigado a ser quem eu não sou? A Mãe diz:- Sim. Ele pergunta a ela:- A senhora está cansada? Ela diz:- Sim. Ele diz: - A partir de hoje, vamos viver entre meu céu e meu inferno, eu sou por todos. E assim foi indagado do que havia visto em Portugal ele responde: - Vii um lugar qual eu me nego a dizer, direi da África, fonte de nosso trabalho escravo, um povo livre ao mundo, vê a vida de seu primitivo, mas será que tem aqui também nesse Brasil o índio com sua espiritualidade e bondade que transborda, também primitivos e também fonte de trabalho e por que deixa-los viver como Deus fez quando criou o mundo. É porque nos sentimos como somos superiores e evoluídos??- Não!! Eu lhes digo, somos nós os primitivos que acorrentamos não os amamos ou os vemos como nós mesmos.
E no ato o “demônio” que veste branco, mandou que o levasse ao tronco e assim foi...
Virou gargalhada a senhores bêbados, agora com os olhos dos traumatizados escravos virados a ele tem a força precisa vinda de seu próprio sacrifício.

Dias se passaram ele na senzala, mas a cozinheira qual havia permitido Unamandla e Pioca conversarem e dizer de si, por conhecer muitas línguas e por ter a bondade natural e divina, pede para que as duas que se cuidem.

Passaram-se dois meses o filho retorna a casa da fazenda, mas agora com sangue nos olhos e coloca seu plano em prática, com muitas garruchas. Fora da fazenda a cozinheira as pega e traz para dentro de casa e da uma para cada menina que vai servir aos senhores dos horrores e o “demônio” que veste pele branca, seu Filho mesmo vai pegar e assim foi..  O circo e pão dos horrores acabam na hora da violência, da maldade nos olhos dos senhores dos horrores. As culpadas por nascerem lindas, em ira matam seus terroristas. O filho entra no quarto de seu pai o qual começa humilha-lo num tom irritante preciso, para se fazer isso, minha alma sacrifico, mas não vai ser em vão, muitas almas descansarão ao ver esse “demônio”  destruído. A verdade nos olhos do seu pai era covardia, um bosta e medo da morte que o carrega e após o último suspiro de ser morto por seu próprio filho que sem dó do pai, apenas de si mesmo, se preciso carregará esse peso, mas por outro lado com a certeza de que acabará ali. Da meia volta, da arma aos escravos que matam todos os carrascos que acompanhavam os senhores do horrores e recebem a liberdade. Foge junto com sua mãe, abandonando a fazenda sentido a liberdade.
Um lar pesado é igual âncora, não deixa que se esqueça não deixa que ande.

Já longe, dias antes da notícia no reino da matança da fazenda ele e sua mãe levam Pioca e Unamandla, todos os escravos foram para quilombos e para suas tribos indígenas. Eles fugiram para terras da Família de sua mãe qual foi obrigada ainda menina partir para que mantivesse a vida de sua família. Agora volta para nunca mais sentir na alma, no toque o inferno que é viver uma vida depressiva qual não é você que guia.. 
-Por Rodrigo 'cC'-
15/04/2019

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Música e Flor - SamBennett (Vídeo)


Música e Flor

De beleza inexplicável
 Inconfundível, inigualável
 É algo que se encontra
 muito além
 de um simples olhar,
 que muitos desconhecem.
 É algo incompreensível
 que somente se
observa, sente e admira.
Não tem asas,
 mas voa.
 Não tem boca,
 mas ecoa.
 Não tem braços,
 mas abraça
e dentro do coração
ressoa!

-Samantha Bennett- 
11/04/2019
Música/Letra: Flores em Vida - Zezé di Camargo & Luciano
 
Quero muitas flores e músicas em vida!! 
 

terça-feira, 9 de abril de 2019

Joaninhas - 😍

Nunca faça mal a uma joaninha.
 As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões
sugadores da seiva das nossas plantas.
Proteja-as 

(Renato Bennett)
As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/joaninhas-inseto-e-um-predador-voraz.htm?cmpid=copiaecola

domingo, 7 de abril de 2019

Presta atenção - SamBennett (Video)

 

Se vier
diretamente do coração
é real e muito verdadeiro!
É a sua alma se manifestando!
É para sempre, ou melhor
é desde sempre; infinito,
eterno, incondicional.

-Samantha Bennett-


Letra, tradução e música: Straight From The Heart - Bryan Adams

07/04/2019


sábado, 6 de abril de 2019

O Bruto e o Herói - Rodrigo 'cC'

06/04/2019
 O Bruto e o Herói 
por Rodrigo 'cC'
Meu Paraná, ainda muito pequeno fui chamado de Polaco pelo meu Herói meu pai. Sua vida era na boleia do caminhão para todo lado desse Brasil, ficava agoniado quando  passava dias parado. Minha Mãe quando ele estava na estrada, ouvia e cantava as músicas sertanejas brasileiras nas fitas que ele a trazia de agrado e ele sempre trazia um mimo, uma fruta diferente, um artesanato de um lugar novo nesse gigante solo diverso brasileiro.
Meu Herói é caminhoneiro, um vivente da saudade senão de casa, da estrada, das cenas vista pelo para-brisa ou o pôr-do-sol ao retrovisor o quão a estrada é outra, a luz da lua rasgando horas na madruga, ao sol esquentar a estrada, dias meses, o ronco do escape, o grito da turbina na subida da serra, na troca contínua o cuidado com as vidas, o respeitar faixas, as descidas o pesado e bruto com um astuto na troca na caixa simples ou reduzida, às vezes de pé no assoalho, só a descida livre vem a banguela e logo a pós a subida na habilidade de quem sabe a marcha, entra e de novo o ronco do escape. No gritar das turbinas, os pássaros na mata, o sertanejo de mãos na enxada sabe que vai indo seu trabalho, sua lida, seu cultivo pra uma mesa brasileira, cortando as cidades. Esses roncos de escapes cortam bairros, cidades estados, países para levar o essencial à vida, seja noite, frio, calor ou dia em meio a tempestade sobre o para-brisa seja na dor, na saúde ou na alegria a estrada a liberdade de ser útil a vida de quem for, aonde chega seu remédio, sua comida.

Na boleia do Bruto eu no banco do passageiro, férias de julho ou de janeiro, era eu um Piá vivo, realizado ao lado de meu herói meu Pai. Nessas férias ia meu amigo o Vermelho com o herói dele quando já ansioso na boleia do caminhão esperando a hora que não passava nunca, vira a esquina o ronco do Bruto o festejo da buzina a ar, eu preso ao sorriso faceiro de Piá, minha Mãe feliz a me olhar, meu Herói a nos olhar com a saudade da estrada, da saudade dela de nome Flor, entre todas a mais bela. Um resgate de vida um amor nascido à beira da estrada por uma Goiana qual estava perdida judiada pela vida nascida à beira da pista, numa pobre e triste vida, entre o quase nada a comer e vestir seu próprio existir.

Já crescida ao olhar cruel do Patrão de seu padrasto qual queria o seu corpo de menina. Ela diz para sua mãe a qual queria mesmo é saber da pinga.  Então em desespero foge sem rumo pela estrada da vida. Passou um dia, dois...  Em casa sentiram sua falta e então, passou a persegui-la.
Meu Herói longe, a frente da estrada, quando vê um fusca parado e do nada olha ao lado e percebe uma Menina prestes a ser violentada, seu senso de justiça o instiga, ele para seu Bruto, pega sua espingarda calibre doze, com seu trinta e oito na cintura. Dá um tiro no Fusca. O homem se assusta, a Menina em ódio ataca-o e ele revida a derrubando com um soco. Ela levanta-se em fúria, quer destrui-lo. Meu Herói dispara mais um tiro no fusca, faz com que o homem se ajoelhe e deixa que a Menina solte sua fúria no homem, e assim ela fez sem dó. Meu Herói atira nos pneus do fusca, pega a Flor já cansada e perdida que aceita sua gentileza de tira-la dali e assim seguiram..  Ela contava sua historia triste de vida e meu Herói traz ela para o Paraná ainda Menina. Minha avó a acolhe em casa, meu Herói volta à sua vida na estrada em suas missões, onde não tem parada pelo dia, pela madrugada.

O tempo passou a Menina Flor cresceu desabrochou e assim como eu, o Herói é o mesmo e assim são seus olhos por ele que por mim, depois de mulher me entregou seu amor e essa historia me foi dita na mesa num café da manha enquanto numa rádio tocava a música por ela pedida por marcar seu momento de descobrimento do que o amor fez por dentro,
(Musica: Pé na Estrada- Sula Miranda) 
 e assim fui educado com a certeza de o porque na minha existência e muito me agrada ser fruto da verdade do amor. Agora eu aqui na boleia indo pelas estradas do Brasil à frente o Bruto do Herói do Vermelho, nós a brincar no PX, como se estivéssemos na boleia, mas nada mais era que a imaginação de um dia ser Herói nesse Brasil. Descreviam o que viam pela janela, retrovisor do passageiro e pelo belo cenário que vem do para-brisa, brincavam de dizer de como um dia vai ser seu Bruto e mais adiante vem o mais belo, uma carreta, um baú da Bepo com cavalos desenhados, a mais bela carreta e pra terminar por se encanta r,mais vem atrás outra carreta da Bepo com a imagem de Cristo,  assim se gravou uma das imagens mais lindas.
O sol se pondo... Hora da parada num posto à beira estrada, de janta o arroz carreteiro, o som do violão rasgando uma moda sertaneja, daquelas que parte o coração nas verdades, nas conversas da musica sertaneja Brasileira, de versos e poesias e de muita alegria, de casais no arrasta pé de norte a sul. Nas rádios, seja na boleia do bruto, sentado em uma varanda de casa, fazendo a comida ou até no trabalho, no passeio de carro, no leste ou apenas a apreciar as notas e palavras ditas, a descansar no oeste, mas agora de um outro lado da história meu Herói no prestar atenção ao Bruto, na estrada me pergunta se eu gosto de música, eu digo que sim, ele pergunta: -Tu tem uma que mais goste? Eu digo:- Não! Ele diz: - Eu tenho. Eu digo: - Deixa eu ouvir. Ele pede pra que eu pegue uma fita com um coração desenhado com caneta.  Assim fiz ,desliguei o PX,  quando fui colocar a fita, ele segurou minha mão e disse: -Essa música me da força me trás lágrimas aos olhos e todas as vezes que estou” meio sei lá”. Escuto ela e na lembrança o amor da minha Flor Goiana que trouxe ao mundo você meu fruto. - Agora coloca a fita!! -Em silêncio olhe o que o para-brisa tem a mostrar e sinta a música a qual faz teu Pai escorrer pelos olhos .
(Musica: Caminhoneiro – Chitãozinho e Xororó) 
 Eu olho na mão de meu Herói ao cambio, seu pé no acelerador com uma tatuagem escrita, a mesma mensagem da bandana do Bruto (- Andar com fé eu vou-) no meio do para-brisa um adesivo do rosto de Jesus Cristo com o cabelo cobrindo um lado do rosto, enquanto o outro lado do rosto retrata o sacrifício, um pouco de sangue no coração de Cristo.

Meu Herói diz de quão é sábio é o homem que se modela, lado a lado, de igual sua Amada e diz:- Minha Amada é uma Flor que precisa ser cuidada regada, que precisa de boas conversas, de alegrias e ser realizada na vida, para que ela te realize. - Tudo vem mais fácil do Amor, o mais difícil é fortificar esse Amor e isso é uma missão para dois, não adianta um estar a frente e o outro atrás, tem que ser na igualdade, tirar o melhor um do outro, senão for pra ter paz filho!! Abandona que é sofrimento certo e desperdício de vida, pode até ser que tenha outra vida, mas nessa pele é só essa. - Então cuida de você e de quem estiver em seu coração, ao seu lado. Eu no meu entender disse:- Pai gostei mais ainda do nome da Mãe FLOR combinar com Amor.- gostei ! Achei da hora.

Inicia-se a subida da serra, o motor do Bruto sob pressão, eu a olhar a bandana do caminhão do Herói do Vermelho que dizia, (Cuida de Mim Pai). Fiquei comovido, olhei ao retrovisor o escape soprando, a poeira na rotação contínua da marcha reduzida, a neblina começa tomar conta. No PX o Vermelho descrevia da gigante Lua, de uma estrela cadente e um pedido em grito Pai do Céu serei caminhoneiro, um brasileiro que aos seus olhos passa o tempo, cenas tão grandiosas  quanto essa Lua, essa Serra que ecoa a subida dos Brutos e reflete na bela pintura do ônibus, tão linda carrega a imagem de uma menina feliz. A Saudade de meu Herói de sua Heroína na foto carregada no painel dentro da Bíblia, do dizer na viagem ao seu Vermelho de saber viver apenas na liberdade da estrada, só em seu mundo em suas viagens com a certeza de tarefa cumprida a cada chegada ao seu segundo lar e ensinar ao vermelho o valor do Bruto que metade do que ganha é despesa de combustível e a outra metade é manter seu lar, seu imóvel e que seu amor e cuidado com seu lar móvel e Bruto é mais que preciso, pois aqui eu vivo e sobrevivo. -  Não é fácil, é difícil, mas eu amo o que faço e é assim... Quando tem amor se faz bem feito. - Tu não vês o pão e os biscoitos de sua Mãe na feira? -Também tem amor, só que de uma forma diferente, pois lhe afirmo pequeno Vermelho, sem o amor naqueles pães, naqueles biscoitos, eu não conseguiria sozinho vencer o dia a dia, vencer a vida. - Tu também és uma construção do amor lá atrás.

No outro Bruto já chegando a uma cidade, curioso o Polaco pergunta Pai: - Qual é desses homens à beira da estrada que acenam com a mão aos Brutos? Seu Herói responde: - São “Chapas”, pessoas que nos ajudam encontrar endereços e descarregar os Brutos. Eu entendi a importância deles e ao som do PX aparece o Vermelho cantando essa musica e
 ( Musica: Viajante Solitário Cezar e Paulinho )
os Brutos que se conectaram ao Vermelho no PX faziam sinais de luz e musica de buzina a ar. A viagem seguia ao anoitecer já parados em um posto. Hoje era Churrascaria! Pensa a alegria! Mas nem era da carne e sim a variedade de sobremesas. Sentamos gratos a boa viagem  dirigida por homens, mas guiada por Deus. Saímos da churrascaria fomos em direção a cozinha do Bruto, um chimarrão, conversas e de repente Heróis de todo lado desse Brasil, mesmos sotaques e jeitos diferentes, falando uma língua só, aprendendo um com o outro sobre cargas regionais, dando dicas sobre caminhos, outros lugares onde já foram, conversando sobre seus Brutos, contando suas historias, falando de sua cidade tatuada atrás do caminhão.
Naquele momento eu já sentia saudade de minha cama, percebi que eu apesar de brincar na cabine e gostar muito dos Brutos, não tinha o amor preciso e o brilho nas palavras do Vermelho, pois meu sonho ainda não tive, mas o dele era o mesmo do Pai.

Amanheceu, descarregamos me despedi do Vermelho, eles iam carregar mamão para o Sul e nós íamos procurar uma carga para voltar pra casa e na sorte e bênção de Deus vamos conseguir.
Já há muitos quilômetros rodados e nada. Um Bruto logo à frente parado, meu Herói para e o motorista relata que precisa chegar com a carga, mas seu Bruto não aguenta e eu tocado chamo meu Herói de canto e peço que leve a carga. Fiquei comovido ao ouvir o motorista relatar que, ou ele consertava o caminhão ou pagava a prestação. Assim meu Herói fez,  o motorista grato, meu Herói transferiu o valor da carga na conta do motorista e fomos.... Após de ser baldeada e enlonada a carga, levamos ao seu destino.
Eu sentindo muita saudade da Mãe, de jogar bola na rua, brincar de se esconder, fazer travessuras, mas levo a lição do valor da comida a mesa, de fato sei do suor do meu Herói que cantava essa musica cheia de emoção ao voltar para seu lar regar sua Flor..
( Música: Tocando em frente - Sergio Reis)

terça-feira, 2 de abril de 2019

Tudo Me Lembra Você 💕 SamBennett (Video)

Éh! Meu Amor, tudo me lembra você.
  ----
Quando observo o mar em calma,
Eu me lembro dos seus olhos
que desnudam minha alma.

Quando vejo os pássaros voando
Eu me lembro dos dias alegres
que passamos conversando.

Quando olho a chuva no anoitecer
Eu me lembro das noites
que seu amor me faz estremecer.  
 
Quando ouço nossas músicas
Eu me lembro dos momentos
lindos que me dedicas.
 
Quando contemplo a lua cheia
Eu me lembro das madrugadas
intensas que só ela clareia.
 
Quando vislumbro aquela linda flor  
lembro-me que,
Você é meu primeiro e único amor.  
 
-Samantha Bennett-

Musica/Letra/Tradução: I Remember You - Skid Row
02/04/2019