A Sombra - '13'
Andando ao lado do Baio e da Pintada, o mensageiro sente algo ruim como se
tivesse sendo observado. Sente-se incomodado e vai andando, cantarolando. A Sombra o seguia se movimentando na mata esperando o anoitecer onde poderia andar ao seu lado...
Anoiteceu, o Mensageiro ao lado da fogueira, vem e senta um velho
amigo que para ele já havia morrido. Ele com um ar desconfiado e tentado por uma
vida contada em fartura e alegria, onde havia mulheres e os melhores
vinhos...
Amanhece o dia, o Mensageiro cai de sono e começa a sonhar com tudo aquilo
que havia ouvido. Chegava a sentir o gosto do bom vinho. A Sombra o observa
protegida pela escuridão da floresta. O Mensageiro acorda e sai em caminhada...
Uma região
linda, de mar azul, gaivotas, as baleias a enfeitar a cena. Ao leste entre as
montanhas o por de sol, ele ali deitado nas costas do Baio em movimento. O Mensageiro sente o cheiro de sua amada, ela em sua casa incomodada pensando nele
o desejando bem, pois algo havia de errado..
Anoitece, ele para pra descansar, chega uma mulher linda toda 'nos panos', parecia uma Princesa com promessas tentadoras, dona de frota, queria um aventureiro pra velejar ao seu lado, ser poderoso e deixar um legado...
Anoitece, ele para pra descansar, chega uma mulher linda toda 'nos panos', parecia uma Princesa com promessas tentadoras, dona de frota, queria um aventureiro pra velejar ao seu lado, ser poderoso e deixar um legado...
Ele cansado, pois não tinha dormido direito. Com a Encantadora no
pensamento, como sentisse ela em sua casa agitada, o protegendo, o bem
dizendo. Vai amanhecendo, ele exausto, há horas acordado meio incomodado, 'apaga' e de
novo sonhou o que tinha prometido a Princesa.. Acorda pesado, sai em cavalgada, agora mais rápido, mas é observado pela Sombra que não se cansa, o acompanha
desde criança querendo apagar seu brilho, colocando em seu caminho sempre o
perigo. Mas com o amor da Encantadora ele está protegido e tem sentido
isso...
Mais um anoitecer chega. A própria Sombra ele esperto firma a fé. A Encantadora em casa em febre ardia, a Graciosa é chamada, a Sombra o tentava, lhe
devolvendo a infância, mas com outro caminho que precisava apenas abandonar Cristo. Ele nega esse caminho...
Ali começa o Mensageiro a esmorecer, a Sombra o
mal dizer.
A Encantadora deitada dizia uma língua antiga que o devolvia a vida e o mal não resistia a mensagem de Cristo, o amor no sacrifício e foi se rendendo. A Graciosa com medo de tocar a Encantadora, pois o Dom Proibido tinha sentido...
A Encantadora deitada dizia uma língua antiga que o devolvia a vida e o mal não resistia a mensagem de Cristo, o amor no sacrifício e foi se rendendo. A Graciosa com medo de tocar a Encantadora, pois o Dom Proibido tinha sentido...
O
Mensageiro largado, fraco, a Sombra em volta, a Encantadora com o coração em alta, a Graciosa a toca aliviando sua dor, lendo a cena de um reencontro lindo de um
amor antigo que tinha a luz no destino. A Sombra não aguenta e vem a Luz que
Gira, levando a Sombra e devolvendo ao Mensageiro e a Encantadora a paz e um
sono lento...
Ao acordar o Mensageiro assustado olha pro vinho e faz voar a garrafa
pensando: -Esse vinho esta estragado!! Senta-se, acende o cachimbo, da umas bolinhas, (a
fumaça faz uma bolinha), ele deseja boa fé a encantadora que dormindo chama seu
nome, trazendo o sorriso.
A Graciosa que se encanta com a sua leitura que tinha
uma menina de Olhos de Céu e Cabelos de por de Sol. Entendendo que ela era o anjo
que tinha salvado os dois, aquele dia que tinha os escolhido como pais e que logo
viria...
-Por Rodrigo 'cC'-
09/08/2017