terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Não prenda - SamBennett


Plante

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Time -Time -Time (Vídeo)



No final, a vida sempre flui como um rio flui para o mar.
Os dias continuam e as mágoas vão ficando no passado.
Toda forma de amor se renova e o bem supera as forças ruins,
fazendo com que o tempo resolva todas as questões em aberto
e dê o devido valor ao futuro com a lição aprendida.



Musica/Letra/Tradução: Time (The Alan Parsons Project)
18/12/2019

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Eterno - SamBennett (Video*)


Eterno
-Samantha Bennett-

Não sei como será o meu amanhã.
Não consigo ver onde estarei
ou o que será de minha vida,
mas embora as curvas da vida
escondem as realidades que estão por ir,
eu sei que vou continuar te amando.
Eu sei que seguirei te querendo
e sei que meu coração sempre será seu.
Se por ventura chegar um momento
em que não estivermos mais juntos
e o destino venha a nos separar
brutalmente. Não importa!!!
Você permanecerá 
dentro de mim para sempre.
Eternamente você continuará
vivo no meu coração.
E mesmo que passe mil anos e
meu corpo já não mais existir,
minha alma continuará vagando
por todos os lugares onde você e eu 
nos amamos e juramos que nunca
deixaríamos de um do outro procurar e cuidar.
No lugar onde eu te entreguei meu coração,
na promessa de nunca nos machucar e
a cada nova vida nos reencontrar.
 
Texto e Piano - Samantha Bennett


Na minha vida encontrei duas coisas de valor inestimável: aprender e amar. Nada mais - nem a fama, nem o poder, nem a realização por si só - pode ter o mesmo valor duradouro. Pois quando a sua vida terminar, se você puder dizer “eu aprendi” e “eu amei”, você também poderá dizer “eu fui feliz”.
-Arthur C. Clarke-
-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-

Então EU SOU MUITOOO FELIZZZ💖

Sobrevivendo - SamBennett


Eu faria e farei a mesma escolha milhares de vezes em milhares de outras vidas! 
Pois o amor verdadeiro é um grande e maravilhoso milagre!!! 
Desistir só se eu sentisse a falta do amor, 
pois não tenho dúvida nenhuma que essa chama eterna existe, Sim!!!
 
Eu enfrento todas as adversidades da vida com as mãos cheias de flores, não uso armas e nem maldades, apenas o amor... muito amor...
-Samantha Bennett- 
17/12/2019

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Fracasso


Não tenha medo de fracassar!!

[...] Fomos criados numa sociedade onde fracassar é feio, bonito mesmo é ter sucesso, e para tirar prova do que estou dizendo é só entrar em suas redes sociais onde "todos são pessoas de sucesso."

Fracassar não é errado, não é feio, aliás, é necessário no caminho do sucesso, pois dessa forma podemos corrigir e ajustar o processo. Muitas pessoas de sucesso fracassaram antes de chegar ao sucesso, mas elas só chegaram a ele porque não desistiram.

Então, não tenha medo de fracassar, tenha medo de não aprender com o fracasso.

 (Trecho do texto de Luise Brito) 

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Puta - (Conto Rodrigo 'cC')


Puta...
(Por Rodrigo 'cC)

Inicio dos anos noventa Paraná..
Um Lar pobre, meus pais evangélicos de educação rígida. A maior força dentro do lar era Deus. Eu “porra loka” nada gostava do que vivia, panelas sempre vazias, parei de estudar no primário, pois mais que o lápis, o feijão era necessário. Vida de favela, valeta aberta, cercas banguelas de madeira, no campinho a bola ia e atrás a piazada levando a poeira, num ouvir dizer do tal do filme do Rambo, hoje brincaremos de novo com a imaginação, armas de madeira a mão: Matei? -Não matou. - Não? Pronto, dois piás saindo no soco e bem louco ficou o ancião: -Parem! Parem com isso! Mas que nada, é assim mesmo a piazada que sai na “porrada” e no outro momento saem correndo no olhar mãe se esconde e na pergunta: - limpou a casa? – Não. Então ai vem a surra que fazia gritar no ar a vara de marmelo, quando era do pai a escolha era humilde, batia com o que via, vassoura, fio de luz, com mão, nem media a força que machucava no fundo da alma, mas que nada é assim que se educa, pois dizia que em seu tempo de criança nem falar podia ,que era hora pra tudo, que nem lembrava de brincar, apenas as sementes de café catar uma a uma, dia após dia. 

Até que se viu grande na vida, mas só no tamanho, pois o trabalho agora na cidade era árduo, fazia a tal massa, construía casas, mas não tinha a sua, pagava até pra respirar, pois nem doente podia ficar. Quanta judiaria era manter uma família, minha mão era mágica na agulha, fazia de um trapo dado pelas patroas, pois quase todas trabalhavam em diárias pra Famílias ricas e esses trapos que já não serviam tornavam-se uma nova roupa, cheia de vida, nem a mesma parecia. Em seu olhar a alegria de transformar reciclar e do que já não servia um sorriso roubar, mas que nada sua filha ingrata, mas preferida, pois fazia tudo que os meus pais queriam.  Ela fingia, fazia a boa menina, eu era sapeca guria tipo moleca pulava feito perereca, gostava mesmo de aprontar.
Tornei-me a dita sapeca, mas era verdadeira, não conseguia viver a mentira que nada mais é do que uma traíra que vai te morder um dia e nada dura para sempre. Por isso a dura árvore solta à semente, mas não há o que faça. Quem gosta sempre mente, tem problema de ser si mesmo e arruma jeitos e argumentos para ser mais do que é, como se ninguém a conhecesse, pensa que a mentira para sempre será segredo, mas que tolice desperdiçar a vida criando ferida as quais te acompanharão para o resto da vida.

 A adolescência chegou, minha irmã tipo àquelas que passam o dia e a noite pela janela falando tipo tagarela do que não interessa.
Eu a maluca sem estudo, sem coragem, a passar a vida sendo diarista. Virei puta!
Musica: No soy una señora - Loredana Berte

Da minha casa fui expulsa, mas não estava nem vendo. Por dentro já vinha doendo desde pequena por ser tratada na indiferença, pois para minha família toda correta, eu já estava perdida muito cedo na vida ser assim, eles mesmos me diziam o que podia esperar da vida.
Fui para o mundo, nada para mim era absurdo.
O tempo passou, sou muito gata, bundão, peitão, rosto perfeito, mais que rápido um velho desses que gosta de ter uma “novinha” para se sentir “O Cara” queria me bancar, mas que nada: - O que vou querer com um velho babão direto, de papo besta se achando o garotão? -Credo! - Isso não é pra mim não. -- Minha Irmã toda certinha, trinta anos, dentro de casa, tipo parasita com filho de mais de um e sou eu que sou a puta. Mas vai que vai, não tem o que faça minha mãe por mim de coração partido e pra minha irmã decepcionada, mas para o pai eu sou a vergonha da família. Na verdade não sou vergonha e sim sem vergonha. Sem vergonha de ser quem sou e me aceitar. “Dane- se” o que tu venhas pensar. Sim na adolescência eu estava perdida, mas agora sei bem o que faço da vida, por isso para marido de tantas eu “dei” e hoje estou formada, mas por muitos fui julgada. Há anos quando fui mãe, meu Filho sofria, mas o engraçado é que eu que brincava com o filho no parque, ia ao estádio gritar junto torcendo ao seu lado, foi eu que com meu filho nunca dei um grito, foi eu que sentava todo dia na mesa da sala fazer a lição, assim junto, foi eu mãe solteira que conquistei a amizade do meu filho ao ponto de nele nem mais doer o dito “o filho da puta”, tudo na conversa, na palavra bem dita, na verdade de dizer meus porquês.

Hoje já adolescente, meu filho de mim tem orgulho, sou médica oncologista pediatra, acalmo essas crianças, dou esperança a elas no leito de morte, que nada tem culpa e nem me veem como uma puta, pois quando Deus toca nossa vida precisamos apenas deixar que toque a cura e não que ser puta tenha sido uma doença, pois sem essa puta não existiria essa oncologista, mas assim que deixei a “puta” me veio a maior maravilha, o Amor da minha vida, um homem que nesse meio tempo que me amou incondicionalmente, me fez ver a vida diferente.  Um anjo desses sem asa que Deus envia e a gente nem desconfia e na moral e no respeito uma me mostrando o outro lado da vida. Conheci-o na noitada, numa balada, pois tirando o de casa e vaidade o resto era cerveja e balada. Mas que nada!! Eu “puta” fui ludibriada pelo poder da boa palavra, por um homem que me amava mais que tudo, me ajudou a entender o que eu mesma por mim podia fazer.

Voltei mulher para os estudos na escola parecia que em minha testa estava estampado “Puta”, mas sem amargura o foco é a cura que vinha na palavra mansa de quem o meu bem queria na vida e assim fomos nos envolvendo.  Eu queria transar, mas o homem só fazia amor, então ao vestido branco eu me envolvia e meu filho nos olhos sorria. Uma nova vida, um lar, pena foi o Julgamento, porque da vila onde nasci precisei ir embora, pois ali meu Filho feliz, nada mais era que um filho da puta e meu homem um “corno”, mas que nada!! Isso são só palavras. O perigo é a energia ruim, essa sim faz mal, o que nos é lançado pelos maus falados da vida que se apagam e iluminam e que por muitas não dependem apenas da gente que se não dermos atenção é capaz de nos deixar doentes na mente. Eu nunca me deixei abalar com o simples errado, julgado da palavra maldita, presto atenção na palavra bendita que sim soma. A vida nada me diminuiu e nunca fui puta, pois até onde sei “puta” é a namorada, a casada que se faz de santa, mas é safada, que faz do homem “corno”. Aquele que sabe e aceita ou o traído que nem sabe que está lhe desperdiçando a vida. Mas digo que quando fui garota de programa eu não procurava sexo, eram eles que me procuravam e tinham de tudo.
O Mal amado só colocava lágrimas sobre o lençol, sendo que a analista é mais barato. Tinha os que nunca tinham acontecido, davam aquela desculpa por da uma broxada. Tinha o chato carente que pensava que eu era sua amada. Mas que nada!! Ficava falando, a hora passava e já mandava pra lá. Tinha os bêbados que nada fazia, nem sabiam o que diziam. Tinha os rapidinhos já chegava e saía todo sem graça. Tinha os bravos, esses davam problemas era só soco e grito, mas logo passava, no fundo era comédia, mas quer sexo.

Hoje estou curada pelo Amor de um homem de prazer gostoso, sabe tudo onde, quando e como.  Até o som da sua voz me leva a delirar, não peco nos olhos, pensamentos,  não comparo meu homem ao da amiga, não me apego a vaidade, na atração a homens, estou salva, mudei minha vida, minha alma, mas não me arrependo, pois essa foi minha vida, minhas escolhas, minha escola..

Musica: O Amor - Novo Tom

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Ela Sabe - SamBennett


Ela sabe, que a felicidade
é transformadora
e não possui fórmulas prontas.
Ela sabe, que a vida
é um caminho
de constantes batalhas.
Ela sabe, que a paz
 é imprescindível
que chega no momento certo,
e requer paciência

Ela sabe, que o Amor
é sagrado,
nasce de dentro pra fora,
e precisa ser respeitado,
Ela sabe também,
que esse sentimento é intransferível
e é só seu.
Por isso se circunda no amor
capaz de contagiar todo seu entorno
em seu leve contorno
se fechando no coração.
Assim ela faz!

(Samantha Bennett)

Desafio Rodrigo 'cC" 10/12/2019

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Não Quero Perder Nada - SamBennett (Video)

Eu quero estar, ser e permanecer
cada instante ao seu lado
Ter todos o motivos
e razões para VIVER.
Sentir seus braços me envolver,
com você acordar em cada amanhecer,
ouvir as batidas do seu coração
sentir seu calor e proteção.
Viver cada emoção,
sentir cada sensação,
e feliz adormecer.

Quero cuidar para não te machucar,
realizar nossos sonhos sem pressa.
Sentir sua alma tocar a minha
e de prazer transbordar
igual o desabrochar de uma flor.
Manter nossa vida repleta de alegrias
e muito, muito, muito AMOR.
Andar de mãos dadas
e nossa história reinventar.

Simplificando!!!!
Você é minha vida.
E eu quero viver TUDO, tudo com você,
“Eu não quero perder NADA.”

-Samantha Bennett-

Musica/Letra/Tradução: I don't want miss Thing - (Aerosmith)

05/12/2019

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Proteger - SamBennett


"Não basta plantar,
se não for pra cuidar, 
regar e proteger.
Se assim não for,
bons frutos não irás colher."
(Assim também é o amor)

-Samantha Bennett" 

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Mãe - (Conto Rodrigo 'cC')


MÃE
(Por Rodrigo 'cC)
Paraná...
Isso aconteceu comigo, meu nome é Esperança.
Ainda muito jovem na escola, adolescência atraente que mexe com o corpo, o desejo se esquece do medo, uma aventura, loucura do escondido, do proibido mistura louca de certo e errado. Sentimentos, anseios pelos sonhos, desejos que se tornem presente aquela pressa. Aquele Menino que passava perto meu corpo reagia, já nem era o pensamento que me dominava, era um fogo em meio ao corpo, minha própria saliva tocando meus lábios o gosto, um anseio ao pecado na musica que ouvia, nas minhas viagens sonhando acordada sozinha.
Esse Menino me enlouquece me aquece e nem me percebe, por outro lado o Cabeludo de tanto me perceber me conhece, sabe o que diz, também sei que tem a saliva que molha os lábios por mim. Um desejo piá louco que só quer amar, mas como ir contra o meu corpo, contra o que desejo, contra o que atropela meu pensamento, como se não fosse nada?  Aquele que faz de tudo, não faz sentido nenhum em meu mundo. Que loucura estar perdida em um sei lá na vida.

O tempo passava a chama em mim aumentava, tinha por necessidade maior que tudo daquele Menino que mexia comigo em todos os sentidos, fui que nem vi. Eu já era quem não era, queria ele pra mim, mudei de comportamento, coloquei um shortinho, fiz a louca, comecei a colar nos “rolês” da pracinha na vila skate, uma bolinha na quadra,as gurias, as piazadas. Adolescentes,  não há o que façam geração pós geração fervendo a praça.

Eu nada combinava com a personagem que vesti para atrair o Menino que com um sorriso veio e me disse: - Gosto de você do jeito que é! O natural atrai. Eu sem saber o que dizer, cheguei perto e dele roubei um beijo. ---Mas que beijo se nem beijar sabia?---  então ouvi um... - Calma Esperança, eu lhe ensino. Assim tudo calminho, fui entrando no perigo.
O Cabeludo ali de coração partido, nunca mais olhou para mim ou falou comigo, ali se perdeu no caminho, tornou-se na vila o dito chamado de perigo e assim ficou conhecido e eu movida pelo desejo e o que me interessava na vida, o menino trabalhador, um lindo.

O tempo foi passando e mais e mais eu me empolgando pelos desejos do corpo e da mente; baladas, churrascos, festinhas, escola, namorava o Menino do “rolê” que todas queriam,  mas o Menino me levava para casa, ia dormir, tudo certinho, que orgulho eu sentia. Ele sempre me cuidando, ligando no residencial para cuidar de mim. Era bom dia, boa noite, toda vez que ia comer algo diferente me levava, toda semana cinema, uma vida regrada, tipo agendada, no resto ele ficava em casa, um Menino tranquilo.

Mas sem que eu percebesse o Menino com seu personagem vestido era um cara da noite, curtia uns postos de gasolina, tinha um automóvel Kadet GSI turbinado, fazia rachas, arrastava as gurias do tudo topa para os “roles,” muito sexo por drogas e cervejas, um cara violento com as gurias do topa tudo. Ele era conhecido por talvez uns assassinatos, desses que ninguém sabe ninguém viu. Trabalhava de segunda a sábado livre de suspeitas, a família o via como o filhão.
De repente cai a máscara do personagem do Menino. Numa sexta feira em um posto de gasolina uma das gurias do "topa tudo" acabou que o enfeitiçou. Já tomava conta da carteira, do dinheiro e por ela ser aventureira deu moral a um outro piá, desses encantador pela beleza e o Menino ficou louco, pegou a pistola e em frente a todos sem pensar em seu personagem, mata sem dó o Piá e foi sem chance. As câmeras pegaram tudo, e o Menino fez a fuga do local.

Passaram dois dias quando o Menino apareceu em casa, a família e eu preocupada querendo  entender o que meus olhos viram nas imagens, mas meu coração tolo fingia que não via. Eu desequilibrada, acredito no Menino que me convenceu no mansinho que foi um vacilo e que nunca mais vai me trair ou matar alguém. Eu acreditei.

Réu primário, Brasil, nem ficou preso muito tempo.
Eu ia ao presido visitar meu Menino tão fofo, lindo comigo. Eu vi o Cabeludo lá, nem dei moral. Credo! Aquele vagabundo chamado perigo que isso!!  Deus me livre de ele me amar, tenho nojo dele, bandido. Sem olhar direito, vivendo o efeito do veneno de um personagem o qual veste seu Menino que só se importa consigo mesmo.  

Meu Menino fora da cadeia, tudo certo. Já tínhamos uma casa pronta esperando, pois quando o Menino preso recebia auxilio reclusão, eu trabalhando, a família ajudando.
Engravido, estou que é só alegria, ai chega a realidade cruel, a convivência, o de fato conhecer quem tu ama, quem tu oferece seus dias, sua vida. Essa foi à hora que me vi sendo agredida verbalmente por um homem que amava apenas si mesmo, queria só saber de cerveja, futebol com os amigos, pescaria, nem parecia que eu existia. Virei um nada na vida com minha filha pequena, com um pai que nem a percebia, acreditava que comprar o que precisava bastava, que nada tinha a ver com isso.
 Eu presa a uma vida que eu mesma criei, um monstro que eu alimentei. Agora um “noiado” de cocaína, vivia “duro,” me fazia lhe dar dinheiro, nem via nossa filha pequena. O amor que eu sentia foi embora e eu presa a uma vida que não queria, mas fraca de ideia não tomava atitude de sair disso.

O tempo foi passando... e sem o personagem o Menino virou monstro, não me sentia fazendo amor e sim estuprada, violentada, mentalmente fraca, acuada, sem vida, sem desejo por ela que seja.
Tento sair de casa escondida, fui flagrada e apanhei até quase a morte. Fui salva pelo cachorro que ele só maltratava chutava e naquele momento vi um anjo envolto a pelos de um grande cachorro vira lata. Os gritos, os vizinhos, minha filha caída num canto, eu na alma sangrando, a vida se indo como num espanto.

Meses depois acordo na UTI gritando minha filha, tudo se acalma. Estamos bem, estamos vivas. De volta ao meu lar, minha família, minha vila, a praça que agora brinco com minha filha, o Menino na cadeia de vulgo cicatriz, pois as tem por todo o corpo dada pelo cachorro vira-lata que foi meu anjo.
Então retomo minha vida, volto ao trabalho,  mas me volta o pesadelo. Minha filha com leucemia dias de hoje com uma chance de cura, uma nova vida, um cordão umbilical a célula angelical qual é capaz de livrar minha filha do sofrimento da morte certa.
Incerta estava minha emoção de depender de monstro para salvar minha filha.
Desesperada sem parar de tremer, pois o que de pior poderia acontecer. Tenta na justiça, mas o monstro se nega a ceder o seu espermatozoide para que essa vida seja gerada e sua filha salva, mas o Monstro quer a ver humilhada e quer dar a chance única que seja na forma natural, pois é pura a face do mal.

Eu em loucura sou chamada ao sacrifício, aceitar e ter que me deitar com quem tanto me estuprou para para salvar minha filha. A vida veio na forma maldita, mas eu vou salvar e começar as visitas intima.
O Cabeludo sabendo de tudo, o próprio perigo, por ela mal visto, maldito. Com sua moral no sistema prisional consegue transferência e chega ao presidio onde se encontra o Menino e assim que encarcerado vai até a cela do monstro e lhe dá uma única chance. A de fazer a coleta do espermatozoide que ele está com tudo certo ou será sua morte da forma mais dolorosa possível. O Monstro se” borrou todo”, pois sentiu o medo, topa. O Cabeludo conceituado, conhecido até mesmo pelo secretario do estado, faz com que a cena aconteça.
Tudo conquistado, sendo pago com o poder do respeito de quem no sistema tem o poder, sabe o que está dizendo que tem voz do lado de cá e o sistema não é bobo sabe que ele é faísca e que nada será bom o fogo. 

Chega o dia da visita intima a Esperança acabada sem dormir, sem paz, sem vida, há dias, entra sem pensar, pois seu único guia é sacrificar-se por sua filha. Ao entrar na visita se depara com o Cabeludo ao lado do Monstro com cara de assustado, o Cabeludo diz o que ele fez e que é para ela que faça a inseminação. Está tudo pago  e certo na clínica e salve sua filha. Ela com o mais belo sorriso, por uma mãe já dado, sai em disparada em alegria para salvar sua filha como se toda dor de uma vida fosse embora num só dia.

O Cabeludo há dias de sair do sistema, fica não com o sorriso de sua amada, mas com o rosto sofrido que ela havia chegado e com todo seu ódio mata aos poucos, da maneira mais cruel possível aquele Menino que cresceu e virou Monstro, sendo condenado por mais anos e anos de cadeia, lembrando daquele sorriso de mãe que salvaria sua filha. ouvindo esse som lembrando da Mãe.

Música: Mãe - Emicida