segunda-feira, 30 de março de 2020
Amor nas Palavras - SamBennett
domingo, 29 de março de 2020
Wish You Were Here - (Video)
Tradução/Letra/Musica: Wish You Were Here - (Pink Floyd)
nadando em um aquário, vida após vida.”
quinta-feira, 26 de março de 2020
Foi... - SamBennett (Video)
Talvez eu nunca entenda o que de fato
Mas foi um incrível encontro de almas."
quarta-feira, 25 de março de 2020
Ininterruptamente - SamBennett
a gente começa a entender
que se não fossem as tempestades,
não aprenderíamos as lições mais importantes.
25/03/2020
terça-feira, 24 de março de 2020
Raízes - SamBennett (Video*)
cria raízes profundas,
nos faz vivos,
nos torna dependentes.
Uma dependência boa
onde um torce pela felicidade do outro,
se preocupa com seu bem estar,
e compartilha momentos
alegres e tristes.
É difícil descrever o amor,
mais difícil ainda explicar
como ele nasce dentro de nós.
Mas quando a gente sente!
A gente sabe,
A gente entende!!
-Samantha Bennett-
segunda-feira, 23 de março de 2020
Por te Amar!! Rodrigo 'cC' (Videos)
domingo, 22 de março de 2020
Loucos - SamBennett (Vídeo)
sábado, 21 de março de 2020
Mais Forte que o Covid 19!! - Por Rodrigo cC
(O Som do Silêncio)
sexta-feira, 20 de março de 2020
Video - Um dia Brilhante!!
Musica/Letra/Tradução: One Bright Day - by Slightly Stoopid (ft. Angela Hunte)
20/03/2020
Não, eu não mudaria NADA em você.
quarta-feira, 18 de março de 2020
terça-feira, 17 de março de 2020
quarta-feira, 11 de março de 2020
Renascer - SamBennett (Vídeo)
terça-feira, 10 de março de 2020
Tudo Vai ficar Bem - SamBennett (Vídeo)*
Ao plantamos a semente do amor no coração de alguém, logo vão despontando seus brotos. A alma e o coração agradecem, encantam e a cada dia vai crescendo e um certo dia em êxtase floresce, o jardim enfeita em forma de poema que atraí até abelhinha risonha em busca do mais puro mel.
Mesmo nos dias quando tudo escurece, vem tempestades violentas, a linda flor permanece lá, firme, forte sem esquecer que para cada tempestade e noites escuras solitária, existe o sol que está pronto para brilhar e trazer a luz necessária, ele não falha nunca, mesmo em dias de imensas nuvens escuras, lá está ele por detrás delas brilhando.
Na vida também muitas vezes o coração fica pesado, a noite parece interminável, os olhos inundados de lágrimas não permite enxergar e nem irradiar luz !! Dando impressão que irá sucumbir em meio a tantos problemas, tantas maldades, tanta dor e falta de amor.
Nesses momentos precisamos lembrar daquela sementinha que em nós foi plantada que enfrentou todas as fases desde as mais sombrias, até alcançar a luz, para então florescer e linda encantar e atrair aquela abelhinha que nunca a machucará, pois sem cobrar nada lhe fornece o mais doce mel.
Por isso precisamos ser firmes na fé, não desistir, encarar as obstáculos e procurar a luz que temos dentro de nós. Cessar as lamúrias e acreditar que tudo vai ficar bem, pois sem luta não se ganha a guerra e nem é digno do mel. Mesmo que muitas vezes antes de ganhar teremos que perder.
- Samantha Bennett -
Musica/Letra/Tradução: You’re Gonna Be Ok - Brian and Jenn Johnson
10/03/2020
segunda-feira, 9 de março de 2020
Super Lua - SamBennett
Surge em minha janela
igual uma pintura em tela
Enorme, imponente, tão bela.
De repente...
nuvens negras se reúnem,
anunciando uma tempestade furiosa
obscurecendo essa luz gloriosa,
escondendo a luz da verdade
de quem ama seu resplendor,
que aprecia seu brilho, seu fervor.
Onde estás lua?
Que os oceanos
lamentam sua ausência,
o brilho de sua beleza
derramando como uma bênção
sobre as ondas com tanta singeleza,
deixando impaciente o coração.
domingo, 8 de março de 2020
O Silêncio da Musica - SamBennett (Vídeo)
sem a perfeição do silêncio.
no ar, no peito, no sangue
nas células, poros e até nos ossos.
adormecido em meio ao ser.
mas a batida do próprio coração
em perfeita comunhão
ao som que viaja no ar.
sua natureza efêmera
leva-a mais uma vez para o nada
e o silêncio passa do segundo
anunciando que a música cessou.
simplesmente mudou a paisagem
e agora ainda sonha quietinha
de quem foi movido
por essa magia ancestral e infinita
ao qual sempre pertencemos.
-Samantha Bennett-
sábado, 7 de março de 2020
Bãããão!! Rodrigo 'cC'
Hoje por um motivo simples,
sexta-feira, 6 de março de 2020
Conto: O Filho do Silva - Parte 01
- Fala, fala o que aconteceu por favor que cara é essa? -Não me assusta meu filho.
- Mataram o pai mãe!!.
...
(👉Continua na parte 02)
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quinta-feira, 5 de março de 2020
Conto: O Filho do Silva - Parte 02
👉(Continuação na parte 03)
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Conto: O Filho do Silva - Parte 03
Responde o Piá do Silva: - Antes me responde. O que é se prostituir?
Diz o patrão: - É vender o corpo por "grana" por algum motivo!!
Diz o Piá do Silva: - É isso que vi sua irmã convidando minha mãe a fazer para poder pagar as contas! - Eu quero evitar isso e com minha mãe deixa que eu falo, pra debaixo da ponte minha irmã não vai e nem minha mãe se prostituir..
Diz o patrão: - Então volta aqui com uma resposta que lhe darei a minha!!
Chega a mãe e entra na conversa, pois nada havia no armário, na geladeira, nem grana para luz e água só a do aluguel. Minha mãe disse: -Não!!
Eu respondi que iria do mesmo jeito e saio. Vou em direção ao patrão e assim que viro a esquina vejo o Opala Diplomata parado no fliperama, sigo em sua direção. Quando me aproximo chega uma guria linda em seu Scort XR3 ouvindo essa musica..
E pergunta: - E dai Piá? O que sua mãe falou?
Eu digo: - Ela não quer, mas não tem jeito se alguém vai se sacrificar que seja eu.
Diz o patrão: Então vai trabalhar para o patrão da vila?
Eu respondo: - Vou.
Patrão diz: - Se alimenta, leva o outro para sua irmã. Passa no material de construção e diz que mandei pegar uma enxada, um rastelo e um carrinho de mão e vem aqui.
Assim fiz, sem questionar nada.
Ao voltar com tudo que foi pedido, o patão fala assim: -Então vai carpir a frente desses lotes que lhe dou o dinheiro para sair desse sufoco.
E me olha dizendo: -Vai fazer ou não?
Na hora fui. Aprendi a carpir com meu Pai no quintal e horta de casa. Ali passei dez dias, limpei a frente de todas as casas da rua. Minha mãe passava orgulhosa, minha irmã a brincar ao meu lado. Ali mesmo fazia minha lição. Todos os dias chegava Coca-Cola e marmita.
Enquanto isso os piás da correria passava por mim, riam, mas o patrão me respeitando ao máximo.
A guria linda do Scort XR3 presenteou a mim e minha irmã com diversidades, toda vez que chegava do Paraguai os próprios vizinhos ao ver minha atitude, me deram trabalho. Limpava quintais, caixa d'água, fazia hortas, me virava, fui ficando conhecido como o Piá do Silva.
O Patrão contou de meu pai várias coisas positivas. Dizia de seu talento com passinhos, do amor pela minha mãe, que ele jogava um futebol arte e várias pessoas me contavam algo. Meu pai era muito querido e em um momento na conversa o patrão diz: - Piá do Silva tu quer cuidar do Fliperama?- A "Tia" voltou para o norte. Rapidamente a guria linda já me pegou pela mão e me levou para cozinha. Me ensinou a fazer todos os X's, ligou o três em um e toca essa musica:
O Fliperama é o fervo na vila, sorvete, espetinho, cerveja, caldo de cana, refrigerante, pebolim, sinuca e a Vila está se dividindo: um lado bom e social cuidado por mim e um lado de poder, o do tráfico. Dois piás lado a lado ao mesmo "Patrão" na mesma vila, de visões distintas. Um corajoso, cruel, audacioso, o outro um bondoso.
O "Patrão" nascido na vila qual o único crime era seu tráfico, pois ninguém roubava, matava ou estuprava, corre o respeito modelado a anos noventa, pós ditadura, um salto a liberdade e diversidade, primeiros passos pós, era preconceito, um novo Brasil, um novo momento onde os gritos de liberdade, o rock'n'roll era muito forte, a chegada da musica falada na força do rap, as primeiras reboladas com as letras de entrelinhas do axé, o real com poder de compra a diversidade vinda do Paraguai. Época de festas nas casas, na vila muitos passinhos.
Um mil novecentos e noventa e sete (1997) dia de meu aniversário. Festa no Fliperama, hoje sem jogos, salão livre, strobo no teto, luzes coloridas e esse som rolando
Assim foi feito, mas nenhum ali de fato deu ouvido ao "Patrão" uma hora iria rolar e o Piá Ruim iria cobrar.
Chega a guria linda em seu Scort XR3 e me leva dar uma volta e explica a gravidade da briga, dizendo que posso morrer, que devo matar o Piá Ruim que guerra é perigosa, que tenho uma irmã na vila, que da traição ninguém se livra é preciso tomar cuidado. Fomos ao centro de Curitiba, sentamos no Largo da Ordem em frente ao Relógio das Flores.
Fiquei pensando:---Nunca entrei no crime, nunca matei ou roubei e agora estou nessa guerra. --- Sei que o Piá Ruim não gosta de mim, humilhei ele que se achava o terrorista da vila, mas que foi bom, foi calar a boca daquele "loque" que me irritava ver ele diminuindo a piazada, desrespeitando as meninas, mas agora já era ou mato ou morro.
Voltei para a vila e dou de cara com a mãe no portão, entrei e conversei com ela que se preocupa, eu sinto o medo dela que eu morra e isso me pressiona mais a matar o Piá ruim.
Enquanto isso de sangue nos olhos chorava em sua casa na vila de tanto ódio que sentiu, mas era "cobra criada," sabia que tinha de ser na surdina para matar o Piá do Silva e ao ligar o rádio em casa a pensar, olhando em minhas mãos, as duas Pistola 380 dada pela guria linda a Paraguaia vem na mente a imagem da gaúcha.... vem a musica
O Piá Ruim saca o revolver, puxo as pistolas...
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Conto: O Filho do Silva - Parte 04
Rapidamente ela vem em minha direção e diz:- Tu não vai pro inferno se depender de mim.
E diz: - Vamos entre! Vamos sair daqui!
Entrei no Scort XR3 e fomos para o Shopping Mueller. Marcamos de encontrar o "Patrão" da vila para contar como morreu o "Piá Ruim". No tempo de espera a Guria linda me diz o porque o matou, pois a ideia era proteger a minha alma e que não desejava a tormenta dada em sono aos que aqui na terra matam, que sou um Piá bom e que ela tem um apego especial por mim.
No centro da praça de alimentação um rapaz de violão a mão toca essa musica:
Chega o "Patrão" e a conversa se inicia: - Foi assim diz a paraguaia: - Eu matei o Piá Ruim para salvar a alma do Piá do Silva, tu sabes tanto quanto eu que também morre quem atira e o pesadelo nos vem em forma de tortura na madrugada vez ou outra e nunca acaba.
O Patrão vira-se para mim e pergunta: - Tu iria matar mesmo?
Eu digo: - O medo estava me movendo e por medo, acuado eu mataria. No meu pensamento sobre minha alma ou ir ou não pro inferno era igual toda onça na mata a lutar para defender sua vida, merece o inferno? - Nosso julgador é o Deus único o Senhor dos Exércitos de Israel dono das lições em vida, o único que sabe de fato o que sentimos por dentro e o tamanho do desespero e medo que em meio a guerra nos guia.-- Dessa mesma maneira, me sinto culpado, mesmo sabendo que não fiz mal ao "Piá Ruim" e sim defendi a Gaúcha.
A Paraguaia me diz: - Vamos comigo pro Paraguai?
Eu digo sim e peço ao "Patrão" que avise minha mãe.
Saímos andar no Shopping Mueller. Paramos na Mesbla, comprei roupas, fomos ao subsolo brincar de autorama, pego um coelho em uma máquina e presenteio a Paraguaia, percebo que ela esta mais calma. Então vamos ao Scort XR3, saímos Rua Mateus Leme, viramos na Inácio Lustosa sentido a BR 277, ela baixa a capota do Scort XR3 e o céu é nosso teto e vem a música:
No caminho vejo que se silencia a Guria Paraguaia, lágrimas escorrem em seu rosto e eu em respeito mantenho-me em silêncio. As lágrimas aumentam, sua voz soltava o som do choro. Peço que pare o carro no acostamento e trocamos de lugar. Pego a direção da D20 Bonanza e num trocar de marchas ao som do escape direto, a turbina a gritar nas trocas de marchas em seu alivio, o rádio desligado, ela com sua mão esquerda sobre a minha direita, descansando sobre o frigobar entre os bancos. Olho no retrovisor vem uma F1000 a me emburrar e o racha começa. Duas brutas camionetes cortando a BR277 entre curvas, decidas, retas, subidas, um duelo parelho, onde um passava e era ultrapassado, o velocímetro no limite, turbinas a gritar nas trocas repetidas, pneus no limite quase a deslizar nas curvas. A Paraguaia se alegra, procura uma fita cassete no porta luvas e encontra uma música e a põe a acelerar, a adrenalina na pilotagem agressiva a musica:
Rindo o ruivo responde: - Fazer o que!? Na risada todos..
O ruivo diz: - Então eu pago o jantar.
Assim foi, o seguimos, chegamos a beira da represa de Salto Santiago, um pasto com muito gado Nelore, uma casa na beira do alagado da represa. Que cena!! A lua sorrindo no céu e no reflexo da água, nenhuma nuvem, estrela bem visível, até estrela cadente rolou. O Ruivo tirou da carroceria da F1000 uma churrasqueira, um isopor recheado de garrafas de vinho no gelo. A Negra feliz, fez uma caipira, era umas sete da noite, horário de verão. Eu e o Ruivo fomos pescar pegamos cinco tilápias pra mais de quilo na ceva do Ruivo que sempre vinha de Carambeí só para se deliciar da cena com sua Negra feliz. Me apaixonei... Com ela era só risada. O Ruivo sofria com suas tiradas, mas ria junto, pois quem não ri de si é chato.
Fogueira duas belas camionetes, faróis ligados, a barraca do casal na carroceria da F1000, a tilápia aberta sobre a grelha, por cima queijo coloniais, tomate, salsinha e cebolinha, um toque de sal grosso, um banho de limão e brasa, me senti como se conhecesse o casal a vida toda, um momento de vida. Então a Negra muito feliz fez uma proposta de cada um cantar uma música e pegou seu violão. O Ruivo cantou..
Chegamos em Foz do Iguaçu e novamente trocamos de carro e a Paraguaia assumiu a direção da Mercedes. Chegamos na aduana, polícia parando, vi no rosto dela o medo...
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Conto: O Filho do Silva - Parte 05
-Por Rodrigo 'cC"-
Entramos na mansão com alegria e abraços é recebida era sua mãe e seu pai, eu os comprimento, ela me apresente dizendo toda a verdade de quem eu era, sobre o que tinha feito e o motivo. O pai da Paraguaia mandou que me levassem ao meu aposento e ao chegar fiquei encantado com o luxo, tudo era em pedra e madeira, muitas cores, cama gigantesca, a visão do alagado da Itaipu.
Comemos chipa e tomamos tereré. Saímos andar na floresta. Voltamos e sentamos em uma cachoeira linda, ouvimos essa música a meu pedido para lembrar do meu pai:
Saímos, fomos andar de jet ski, de lancha no alagado da Itaipu. A noite fomos ao cassino, encantei-me com a diversidade, a cultura, a língua nativa, as garotas.
Votando para mansão o pai dela liga para o "Patrão da Vila" e pergunta como estão as coisas e recebe a noticia que: ninguém viu e ninguém sabe. Que está tudo certo.
Eu converso com o "Patrão," peço que ele diga a minha mãe que estou bem, que logo estarei em casa, que não existe lugar mais seguro para mim que junto a Paraguaia, que mandarei noticias todos os dias.
Chegando na casa da Esposa do Silva o "Patrão" entra em conversa dizendo que:-Não se preocupe que nunca farei nada de errado para te machucar. A Paraguaia não salvou apenas a vida dele e sim a alma. Essa vida do crime trás adianto financeiro, mas um peso ao travesseiro e seu filho não nasceu para ser bandido. Fica tranquila, logo ele estará ai. Então chega a conversa o Patrão: - Já sou mulher, criada em vila. - Como vai ficar a Família do Piá Ruim? Eles não vão se vingar? - Como está isso? - E eu e minha filha? - Eu sei que o pai dele está no presídio do Ahú em Curitiba e não vai gostar nada disso.
O Patrão fala: - É não tem como não se preocupar, deixa que vou mandar a verdade sobre tudo e vamos ver o que vai acontecer. - Depois voltamos nos falar sobre. -Me diz uma coisa! Você acha melhor, eu sei que tu não tem grana, mas eu pago. Vá viajar e fica um mês fora até tudo se acalmar. Nem vou preocupar o "Piá do Silva," acredito que ele nem se ligou do tamanho da guerra que se enfiou.
O "Patrão" chama a advogada e diz a ela o que acontece. A Advogada faz o que ele pede, vai ao presídio, chama o "Sinistro,", vulgo do pai do "Piá Ruim" para conversar, qual está com sangue nos olhos pelo "Piá do Silva". Manda um recado ao Patrão dizendo que deixar morrer seu Filho foi traição e que está saindo para levar essa ideia reta.
O Pai da Paraguaia vendo a inocência do "Piá do Silva" qual há dias estava em sua casa grudado ao jardineiro, aprendendo sobre o que e como cultivar, sentindo a flora em suas mãos, entendendo a multiplicação da vida, o poder, obra divina, momento onde a semelhança e Deus ao espalhar a vida. Vem a Paraguaia cantando.
Agora aqui nessa mansão linda e minha mãe em uma casa humilde. O pai da Paraguaia nos chama na conversa e diz "a real" que esta acontecendo, dizendo que a mãe do "Piá do Silva" esta em viajem que a guerra estourou e pressiona o "Piá do Silva": -Você entendeu que uma escolha muda tudo de um segundo para o outro? Que a partir dai a vida nunca mais será a mesma Piá. - Eu não posso ir contra ao seu "Patrão" e nem contra o "Sinistro," os dois tem a sua importância, um no sistema e outro na rua, mas minha filha foi quem matou, então vou decidir e se não conseguir apaziguar a guerra vou ter que eliminar o "Sinistro" - Preciso de minha filha em Curitiba, só não sei o porque ficar enfiada em Colombo.
Ela diz: - Pai, ali em Colombo a malandragem é mais reta e forte, me sinto protegida.
Saímos em direção a Argentina num lugar chamado La Barranca e no caminho paramos em um posto de gasolina abastecer a Porsche 911 conversível, compramos cerveja, fumamos um enrolado de maconha, meu pai sempre muito vivo dentro de mim toca essa musica:
A Paraguaia a me observar do deck do La Barranca. Me envolvi na pescaria, a loira me emprestou o molinete e ali cada fisgada e peixe que perdia, era pura risada.
Num momento da madrugada paramos para fumar, ficamos muito perto, em uma noite alegre, olho no olho e beijo e sumimos na capoeira. Ao amanhecer voltei ao Porsche 911.
Bêbada e com cara de mal estava a Paraguaia que entrou no carro, bateu a porta e saiu dirigindo no modo aventura. Senti muito medo e antes de chegar ao portão da mansão parou a Porsche 911 e me perguntou o que eu estava fazendo e respondi: - Pesquei e depois rolou um clima vendo o sol nascer no horizonte sobre o rio. Eu perguntei: - E tu Paraguaia o que fez?
Ela em fúria respondeu: - Fiquei te esperando a noite toda e não tem que sair transando com garotas por ai como se fosse um aventureiro irresponsável.
Eu respondi: - Tu me ensinou e vi que é bom e agora quero experimentar várias.
Levei um soco no olho e entrei no carro. Entramos na mansão e o pai dela já deu risada e falou: - Arrumou outra confusão "Piá do Silva"?
Eu disse: - Apanhei de uma garota.
Ele rindo disse: - Por que?
Respondi: - Eu não quis ela.
Fui tomar banho e dormi o dia todo. Acordei e o pai da Paraguaia estava indo para o alagado da Itaipu, fui junto, pois nem estava a fim da ira da Paraguaia.
Chegando no Iate, na doce água de Itaipu onde a pescaria seria de pintado, mas ao entrar no Iate dou de cara com a loira da Argentina a qual já me cumprimentou de beijo no rosto e de nome. Um senhor Argentino de cara brava me olhou e indagou ao pai da Paraguaia, quem eu era, me perguntou de onde a conheci. Contei que havia conhecido na noite anterior e pescamos juntos.
Saímos para pescar, pegamos vários pintados era uma ceva antiga, os gigantes peixes andavam sempre ali. No outro dia haveria o jantar feito com a pesca na Argentina, também a beira do alagado da Itaipu e assim foi.
Mantive distância da loira Argentina como mantinha também da Paraguaia. Passou a noite e de novo dormi o dia todo. Acordei, coloquei minha sandália de couro, bermuda rasgada, camisa xadrez e entrei no Iate. Fomos pelo alagado a Argentina. Chegando lá um jardim do paraíso, um pomar lindo, lagos com carpas coloridas, um piano no jardim uma morena tocando. Sentei no gramado e me deliciei com a cena e com essa musica:
Amanheceu todos da festa vendo o sol nascer, a musica de piano, uma alegria e paz contagiante.
Em Colombo Paraná Brasil a guerra estava pronta a explodir antes da data chegada da morte do "Sinistro" o pai do "Piá Ruim," ele ordenou um dos seus que estava de portaria a matar o" Patrão da vila" e acontece a troca de tiros em frente ao Fliperama. O Patrão esta hospitalizado e o soldado do "Sinistro" morto.
O pai da Paraguaia na hora nem nos disse, nos deixou dormir, acordar bem e se alimentar. Só aí disse o acontecido e mais, que haviam queimado a casa que eu morava. Na hora entrei em estado de ira o pai da Paraguaia antecipa a morte do "Sinistro" a Paraguaia chorando, pois é amiga do "Patrão" e eu a ele tenho gratidão.
Na madrugada, pirei e voltei para minha vila. Atravesso Foz do Iguaçu de moto táxi, vou a casa onde foi feita a troca da D20 Bonanza pelo Mercedes Bens a roubo e volto para a metropolitana da capital, mas no meio do caminho enquanto ouvia essa musica:
Fomos para casa de um médico em Guarapuava qual tirou a bala e me curou em sua casa.
O pai da Paraguaia estava na fúria comigo, o "Patrão" estava entre a vida e a morte, iria pra cadeia, pois matou para se defender. A vila jogada, voltei pra Vila olhei para minha casa onde pagávamos aluguel, queimada.
Eu e a Paraguaia nos instalamos no pico da vila. Casa que já era dela, liguei pra minha Mãe e contei o que aconteceu e que ela voltasse pra casa, pois tudo mudou.
Vou andar na vila todos me cumprimentam sinto o carinho da vila fico pensando sobre tudo sobre que rumo vou tomar.
Volto para casa, a Paraguaia fazendo janta um cheiro bom de louro no feijão, ligo o rádio e toca essa musica:
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(👉Continua na parte 06)
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