terça-feira, 3 de março de 2020

Conto: O Filho do Silva - Parte 12


 Parte 12 - (Continuação)
-Por Rodrigo 'cC"- 
De volta à vila vou atrás de comprar dois terrenos. O pai da Paraguaia paga. Eu chamo a vizinhança na ideia de fazer um bingo mensal para arrecadar a grana para construção da associação da vila. O povo mais  chegado num “fervo” toparam na hora.
O primeiro de cada família a participar levou uma prenda boa. As tias da vila levaram de doação: bolos, salgados, fim de outono pinhão catado na mata da vila, milho verde que o seu Maneco doou da sua plantação, cerveja de garrafa refrigerante vendido de copo doação do mercado e o material de construção doou uma generosa prenda e assim foi aquela energia da vila unida. Agora a vila sem trafico, mas morada de malandro de respeito tem uns par de forte “rolê” louco. Meu amigo Mané só vende no peso, o Patrão da vila vai para o Paraguai quando terminar de puxar sua cadeia.
A Vila na paz o Tio do escolar surpreendeu a vila ao chegar ao bingo vestido de Palhaço e atrai todas as crianças pra rua. O primeiro bingo foi feito no bar do Pé Vermelho, brincadeiras de elástico, amarelinha para as gurias, dois golzinhos e pipas para os piás, tudo era vendido a um real.
A noite chegou, o bingo silenciou um espalhado de sorrisos no rosto da galera da vila, crianças cansadas de tanto brincar de tudo ao mesmo tempo, olho para Japa, para Mané: - Vamos dar um “rolê”?

A Japa diz:- Vamos buscar minha prima que chegou do Japão?
Então vou até minha casa no pico da vila, pego o Opala Diplomata e desço. Dou ideia as piazadas para recolher todo o lixo e dou vinte reais para cada e elas vão faceiros recolher. -- Vai virar em pipa a grana – Bom assim.
Seguimos para o centro de Curitiba, ligo o CD, coloco esse som...
Musica: Get Crazy -  Sparks
Avenida Abel Scuissiato, saída da vila quinhentos metros de reta encho o motor em uma brusca acelerada, o Opala seis canecos responde, solto a embreagem e dos pneus traseiros levanta a fumaça, estico a primeira marcha, segunda, seguro o Opala, passo a lombada, levanto o giro, primeira... segunda ... Mercado na esquina, passo de boa, duzentos metros curva forte a direita, BR116 estico as marchas do Opala, ronco louco, entro na Br116 de lado, vou para a pista da esquerda, dou final no motor do Opala, paro no sinaleiro e ao lado para  duas garotas em uma Kadett conversível e pergunta: - Onde vai Apressado?
E Eu respondo: - A procura de uma noite única.
 Diz uma delas: - Vamos a minha festa então?  E passa um bilhete com o endereço.
Sigo a buscar a prima da Japa no Ecoville e vamos à festa. A prima da Japa linda que só. Vamos a festa pego a BR 376, pé no assoalho, escape do Opala a fazer musica alta, acendo um “enrolado,” desacelero, paz na mente, chego na festa em  um sitio, todos a me olhar, descemos, um salão grande, luzes e essa musica começa a tocar...
Musica: Boys - Sabrina Salerno
Já no corredor em direção ao salão me vem meu Pai na memória e entro dançando como se estivesse sozinho. Entrei no meu mais íntimo da mais gostosa viajem e todos me olhavam. Uma ruiva vem a me acompanhar, ela conhecia os passos e ali em sorrisos conversamos,  vou ao bar pego uma lata de Coca-Cola, vou a beira do Lago com a Japa, sua Prima e o Mané, fumamos outro “enrolado” e desenrolamos e fomos ao salão tirar uma viagem com as luzes piscando as pessoas dançando. Quando chega uma guria morena e me pergunta se eu tenho um enrolado para apresentar, vamos à beira do lago, ela me beija, me tenta, mas me vem a Índia na mente e dou aquela broxada, corto a morena que sem entender me respeita e me afasto. Ela diz: - O que foi?
Eu digo: - Eu Amo alguém, não consigo transar com mais ninguém.
Ela então responde: - Vá atrás dela. - Ela é de sorte, mas volte aqui vamos levar ideia de boa, prometo não te provocar.
Nisso chega uma loira e diz: - Amor o que faz ai?
E a Morena diz: - Vim só fumar um enrolado.
A Loira diz: - Acabou?
Então eu enrolo outro e fumamos a morena vira pra Loira e diz: - Acredita que ele não transou comigo por amar outra?
E a Loira ri e tira a roupa e a Morena faz o mesmo e ali as duas começa e se beijar por inteiras e eu ali de boa como se nada tivesse acontecendo.
Não sinto vontade de me envolver fico admirado comigo, pois amo e esse amor é poderoso, volto para festa e deixo as duas ali. Avisto a Japa e o Mané, conto a historia, eles dão risada.

Vou ao Opala encontro a dona da festa que já vem toda de graça, me leva a um lugar reservado, umas dez garotas, a aniversariante é virgem e querem que eu dance para elas e transe com a virgem. Eu sem graça e mandei a real!  Falei! Tenho namorada e não sei trair e foi mesma coisa que dizer: Venha! Choveu gurias de tudo jeito, quando me dei conta estava nu. A Japa me viu pela janela, a olhei com um olhar de socorro e assim foi... Ela entrou me chamando de vagabundo, gritando pra eu ir embora e virou um grileiro. A galera da festa me viu saindo de cueca, fui para o Opala e saímos rindo muito. A prima da Japa de cara fechada, manda a realidade para mim dizendo  que devo me cuidar muito que quem tem a energia que atrai, por muitas atrai o que não quer,e que o não querer quem te quer,gera energia ruim, pois a pessoa que te deseja e não tem coloca energia, muitas de um desejo bom, mas a maioria o desejo ruim e é no desejo que a maldade vem,na força, na energia gasta pra isso e a Japa a traduzir usou um tom de bronca em mim e entendi bem o recado da prima da Japa e acabei descobrindo que não era só com a Paraguaia que eu havia perdido  o interesse pelo sexo e gostado de fazer amor. Coloco uma musica para Relaxar...
 Música: Grobstadnacht - Dreizack
Pegamos a BR376 na direção errada vamos sentido litoral Sul do Paraná e norte de Santa Catarina quando começo a acelerar. A prima da Japa pede para eu a deixar dirigir. Parei o Opala e a deixei. Vou te contar!!! Essa prima da Japa ligou o modo aventura e pisou no Opala os pneus de trás sofreu fazendo fumaça ao patinar sem parar e foi “A adrenalina”. Fumamos outro enrolado  e chegamos em Guaratuba Paraná  quase amanhecendo, nos deliciamos com o nascer do sol no Morro do Cristo e  ali pergunto a Prima da Japa: - O que é a energia que você  dizia?
A Japa traduz e diz: - Da Alma, é ali que somos fracos e poderosos, onde guardamos o que nos tornamos, é onde mora a bondade e a maldade.
Assim, num resumir entendi bem. Eu não tirava a Índia do coração, do bom desejo, do pensamento e no mesmo momento à Índia que pensava nele, uma criança no útero gerava.

Passaram os dias...
Eu em casa na vila a pensar na Índia.
E lá no Paraguai sua barriga crescia.
Passados mais de meses a Índia procura a Paraguaia para pedir que me chame que ela precisa conversar comigo, assim a Paraguaia faz.
O Pai da Paraguaia ao perceber a gravidez da Índia a trás para casa e a leva fazer todos os exames. A Paraguaia me liga e pede que eu vá a fazenda o mais rápido possível.
Eu vou ao Opala, ele não liga, vou num amigo e pego sua Kadett Ipanema emprestado e parto para o Paraguai com uma quantia de dinheiro no bolso, nem habilitação tenho, mas na BR277 a fiscalização não é forte.
Chegando a Guarapuava cansado procuro um hotel, preciso dormir não aguento ficar acordado, paro janto na churrascaria, pergunto de um hotel vou até o hotel e já vou deitar. Um sono que me domina, durmo e começo a sonhar com a Índia, acordo durmo e o mesmo sonho me persegue, as horas passam a Índia a me chamar. Eu tento chegar nela e quando vou chegando é um sonho e acordo e isso me colocava em pânico.
Pego a Kadett Ipanema e saio bem louco na estrada, o sono me pega, bato o carro, tudo se apaga, um nada toma conta, tudo fica escuro e o meu pensamento vaga nesse escuro sem entender nada.
No Paraguai e Índia ao chegar para fazer os exames do nada passa mal e é internada num picar de olhos, enfraqueceu e foi ao coma induzido assim como eu me encontrava em um hospital em Cascavel Paraná.
De repente nesse escuro num nada escuto a voz da Índia, meu coração acelera os médicos a observar minhas reações, assim como os da Índia a observar a reação dela. E na beira de um lago encontro a voz que me chama e meu corpo reage e lá esta ela sentada, sento ao seu Lado e de longe vejo um menino correndo e ela diz: - Vai se chamar Raoni, é nosso filho, cuide dele e ofereça a ele o que há de melhor em você. E me abraça e some dizendo: - Te Amo.

Em Cascavel no hospital acordo no susto e no Hospital no Paraguai morre a Índia e nasce Raoni,  antes do tempo, mas o dinheiro do Pai da Paraguaia dá o que precisa para ele  ficar vivo.
A Paraguai já ciente do meu acidente me espera há dias sair da UTI e não me conta nada.
Eu já no quarto conto a Paraguaia do meu sonho e ela me olha assustada e eu pergunto: - O que foi ?
Ela responde: - Nada.
Estava claro que algo acontecia e as horas e dias passam. Saio da UTI, a Policia a me esperar querendo saber do carro, do acidente, do dono do carro, mas minha velha sorte trouxe policias corruptos e o dinheiro da Paraguaia os calou.
Mandei o que sobrou da Kadett Ipanema para o dono. Minha mãe no telefone aos gritos de alegria por eu estar bem e em outros momentos me dando bronca.
Seguimos ao Paraguai: - Pergunto: - O que vou fazer no Paraguai?
E ganho de resposta: - Calma, chegando lá tu vai entender.
Pego uma caixa de fósforo e começo a fazer musica e canto essa musica...
Musica: Is This Love-  Whitesnake
Ás lágrimas vem com força, não controlo meu coração que bate louco, uma sensação estranha, uma vontade de soltar um grito, jogar fora a energia presa.
Chego ao hospital no Paraguai, sinto uma energia gigante, poderosa e olho pra Paraguaia, pergunto o que aconteceu e ela me olha em lágrimas. Me assusto e saio do carro e a Paraguaia diz: - Vai ao quarto 201 e saio sem entender..
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👉(Continua na parte 13)  
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Conto: O Filho do Silva - Parte 13

Desenho realista bebê | Desenhos realistas, Desenhos, Realista

Parte 13 - (Continuação) 
-Por Rodrigo 'cC"-

Chegando ao quarto me deparo com o Pai da Paraguaia que me abraça e ali sem entender nada pergunto: - O que acontece?
Ele diz: - Calma!
Eu sinto a presença da Índia, meu coração acelera. O médico se aproxima e diz: - Venha  conversar comigo.
 Eu já vou questionando da Índia. O Pai da Paraguaia abre a porta do quarto e eu sinto uma energia boa e gigante antes mesmo de entrar. E ao entrar me deparo com um bebezinho na incubadora. O sorriso toma conta do meu rosto e o bebezinho assim que sente minha presença reage. Então entendo que não era um sonho que eu tive e sim uma despedida. Olho para o médico e digo: - Já entendi tudo, meu amor morreu no parto e esse é o pequeno Raoni.  
O médico diz: É sim, a Índia disse mesmo que tu virias, segundos antes de morrer e que o nome do piá seria Raoni.  Muito me assusta saber que tu não sabias e sonhou com ela e Raoni. - Ela já estava morta quando tirei seu filho e cuide, pois é de sorte e o que mostra isso é ele estar vivo. Precisa ficar um tempo aqui no Paraguai, Raoni precisa de tempo na neonatal.
Diz o Pai da Paraguaia: - Vamos descansar. Você não pode ficar aqui dentro da neonatal, então vamos até uma cobertura que tenho aqui perto.
Chegamos à garagem do prédio e o Pai da Paraguaia diz: - Tem um carro debaixo daquela capa cinza e a chave esta lá em cima no prédio, pode usá-lo.
Subimos para a cobertura e de lá avisto cassinos e o Pai da Paraguaia diz: - Toma um banho, depois vamos ao cassino distrair e conversar, eu sei que  você está sem chão. - Vamos! -Arrume-se.
No banho lágrimas de tristeza de perder um amor e a alegria de ganhar outro. Uma mistura louca de sentimentos, mas me visto e pego a chave com o símbolo de um puma. Ao descer me deparo com um Puma GTB S1 debaixo da capa cinza. Entro ligo e vem a musica do motor seis cilindros em suave embaralho da marcha lenta ligo o rádio e toca esse som...
Musica: 18 And Life - Skid Row
Seguindo a Ford Bronco do Pai da Paraguaia, vamos primeiro a um Cassino isolado, onde havia briga de cães e de galos, o Pai da Paraguaia me apresentava como Ohaló e todos me saudavam. O Pai da Paraguaia me pergunta se já assisti uma briga de galo e digo que sim que onde moro tem galista. Sentamos para assistir a rinha, o Pai da Paraguaia ia apostar no galo de um amigo já com seis rinhas, da linhagem Alicate vindo do Brasil, contra um galo da Bolívia chamado Asa Dura, da linhagem Pena Curta. O Pai da Paraguaia ia apostar dez mil dólares, eu pergunto: - Mas tu entendes de rinha de galo?
Ele diz: - Vivo apostando aqui e ganho dele mil dólares pra apostar, deixei a rinha começar e assim que o galo da linhagem Alicate começou a levar espora e aguentando firme, morre, mas não corre. Eu apostei nele, pois percebi que o risco era grande, mas acreditei que na hora que batesse iria matar e o Pai da Paraguaia já havia jogado contra o galo de seu amigo como quase todos, pois era o favorito, nove rinhas, mas foi como percebi, o galo Alicate esperou o galo Pena Curta bater e ficar auto confiante e assim foi... Numa saída de nuca  do galo Pena Curta o galo Alicate matou e feliz da vida cantou,  pois essa é sua natureza, não luta porque o humano quer, pois a criação o fez assim, corajoso que luta pela sua vida desde pinto pequeno até ao galo formado que desafia o outro para vencer, passar seu gene, viver entre as galinhas e ter seu sucesso na vida. 
Eu havia pegado dez por um, apostei mil dólares e ganhei dez mil dólares e me veio minha amada na lembrança, lagrimas foram mais forte que Eu.
Saímos da rinha, voltamos à cobertura, fumei um enrolado olhando Assunção capital do Paraguai momento só. A única coisa que me restava ao em vez de lamentar a partida da Índia o amor da minha vida e agarrar a choradeira depressiva. Fui em direção das boas lembranças e lembrei-me do nosso primeiro encontro, de como a vida é louca e por muitas não se faz entender. Fui ao toca disco e dou de cara com um disco da Perla com a primeira música sendo a mesma que cantei para ela no momento em que nos sentimos nos conhecemos sem poder se entender nada das palavras, pois ela falava Guarani e eu Português. Liguei o toca discos escuto a musica..
Musica: Índia - Perla
É como se aquela primeira musica falasse comigo, entrei no silêncio, veio em mim à imagem da Índia no pensamento sorrindo pra mim. Logo entrei naquele sonho onde minha amada me disse do anjo Raoni que trouxemos ao chão. Peguei o telefone, liguei para a Paraguaia e perguntei o que a tribo fará com o corpo dela, e a Paraguaia disse que a colocariam num jarro e perguntei se eu poderia ir vê-la. Ela disse que não, mas que o Cacique queria falar comigo em sete dias, após o ciclo das noites sem luar.
A noite passa que nem vejo, amanhece vou ver o Raoni pela Janela da Neonatal e hoje quem aparece por lá é a mãe da Paraguaia qual mal falava comigo durante esses anos. Achegou-se e me deu um abraço, me pediu para acompanha-la num café na lanchonete do hospital. Pedi meu Nescau e ela um café e me diz: - Tu tens uma vida nas mãos, abandona as aventuras da vida, dê muito contato físico desde o inicio, converse, brinque, criança precisa muito de atenção.
Eu digo: - É Verdade precisa mesmo, tenho uma amiga a Japa e a irmã dela que tem síndrome de down e ao conviver com elas eu percebi a importância da atenção e grudei mais em minha irmã vendo as duas se comportando.
A mãe da Paraguaia diz: - Quando for conversar com o Cacique irei com você, eu falo Guarani, nasci naquela Aldeia, então Piá do Silva apenas se coloca numa situação de paz e certeza não deixe que os índios sintam em tu maldade ou algo assim que não vão lhe confiar o Raoni. – Eu sei que tu és o Pai, mas passe a eles essa sua energia boa e não essa energia que ganha todos a sua volta, me entendeu né?  
Eu respondo que sim a agradeço e vamos ver o pequeno Raoini a mãe da Paraguaia me conta de quando foi mãe de como fugiu da tribo e como foi casar com o filho de uma família que há dezenas de anos tiveram escravos nas fazendas de plantações de Cannabis . Disse-me  que sua Tribo a odiou, depois de seu marido viver essa historia de Amor e ir contra seu pai e casar com uma Índia e ver sua Índia ser aceita na sua Família de brancos milionários norte Americanos que se Julgam superiores e lá servem o anticristo. Agora te ver negar todo o poder que o anticristo tem a oferecer e não querer casar com minha filha milionária, pedir para que pare o tráfico na sua vila, mesmo podendo pedir poder e tudo que quiser. Meu marido libertou todos os escravos que ainda restava e os convidou a ficar para receber salário.: - Então Piá do Silva tu fizeste o que sempre senti vontade de conseguir fazer e te agradeço do fundo do coração. -As minhas razões para mesmo sendo Índia e sendo dona indiretamente das terras onde se tem escravos Guaranis nas plantações de Cannabis, foi o Amor. Sempre acreditei que um dia iria conseguir que meu marido os libertassem e quero que saiba que já passou bem perto para meu marido te matar, sabes que já deu trabalho, prejuízos e que minha filha matou por você, mas acredito cegamente que meu marido se não queria ter um filho como você, pelo menos queria ser um pouco igual a você, pois essa proteção e preocupação não tem nem com a nossa filha e isso surgiu quando você não quis minha filha. Não por não gostar dela e sim por gostar respeitou a verdade de seus sentimentos.
Então dei um sorriso de feliz e disse: - Eu gosto do seu marido, da sua filha e hoje aprendi a gostar da senhora, a conhecendo de história de vida. Fico feliz em sem querer acabar com os escravos, pois a Índia eu conquistei a liberdade até quis comprá-la, mas seu marido a libertou nessa verdade de meus sentimentos que o encantou e na viajem até a tribo que ela engravidou. Agora esta ai, depois de meses o pequeno Raoni a minha amada no fim da vida com Tupã.
Diz a mãe da Paraguaia: - Vamos almoçar?
Eu digo: - Vamos à cobertura estou lá.
Ela de imediato liga para o marido e filha. Entramos na Puma GTB S1 e a mãe da Paraguaia diz: - Esse carro compramos em Curitiba, nunca nem minha filha dirigiu e meu marido umas três vezes e eu só havia andado apenas na viajem de Curitiba a Assunção.

Vem-me na ideia o almoço, penso numa polenta e ao passar em frente a feira já vejo frango caipira vivo. Comprei, matei, limpei.
A Paraguaia chega e vai me ajudando, a mãe dela namorando nosso comportamento, eu digo: - Faz assim Paraguaia esquente a água na panela, coloca uma colher de sal e uma de manteiga,  pega o fubá, mas não coloca na agua que empelota. -Faz assim: - pega uma colher de manteiga e meio copo de leite misture no fubá seco e acrescente colher por colher na agua fervendo assim não empelota ai tu mexe por quarenta minutos que vou conversando com sua mãe.
A mãe dela ri, pego a panela douro a cebola com uma colher pequena de açúcar jogo o frango já salgado, refogo sem parar de mexer, junto a cebola levemente caramelizada, coloco o alho,  continuo a refogar ,quando chegar em ponto de fritura coloco uma xícara de agua quente e deixo cozinhar. Corto cebolinha e salsinha e reservo. Corto dois dentes de alho coloco no frango quando baixar a xicara de agua coloco outras duas  e acrescento uma colher de colorau e quando estiver baixando coloco a salsinha e cebolinha.
Passaram quarenta minutos. Pronto o frango e a polenta salada de almeirão temperada com bacon e vinho seco. Almoçamos.

Na tribo assando pinhão em volta da fogueira, o Cacique com o pensamento firme de ficar com Raoni na Aldeia. O Pajé de acordo.
A semana vai passando. Os dias na Neonatal com Raoni, as noites na cobertura. Nada me acalma mais que um enrolado e de novo sonho com a Índia linda, gostosa, maravilhosa me levou passear no paraíso, pois acordei como se tivesse feito amor com ela a noite toda acordei amando ela mais ainda, mas cai na realidade.
Vou à geladeira não tinha doce, faço um café, como pão com margarina e açúcar, ligo o rádio  e toca... 
Musica:  Take On Me - A-ha
não me contenho, saio dançando de cueca como se estivesse só no mundo, quando me dou conta uma mulher me olha da outra cobertura e isso me deu uma sensação ruim. Saio, vou ao hospital ver meu pequeno Raoni . Volto à cobertura, pego uma caminhonete F1000 na garagem da cobertura e vou em direção à fazenda, pois é chegada a hora de ir a Aldeia falar com o Cacique e decidir a vida de Raoni ..

(👉Continua na  parte 14)
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Conto: O Filho do Silva - Parte 14

j o • f e v e r e i r o: didática - aldeia indígena I


Parte 14 - (Continuação) 
-Por Rodrigo 'cC"-

Chego à fazenda a mãe da Paraguaia com um ar de preocupada, o pai dela também já querendo ir pra guerra dizendo que é meu e não tem o que vá contra e a Paraguaia com uma suave lágrima. Ligo para minha mãe e minha irmã atende, e nada poderia ser mais poderoso que um interagir com o amor puro gratuito de criança e já em voz espalhafatosa ela pergunta? – Cadê o Raoni? Já está vindo? Como ele é? E a mãe dele? Posso ir ai?
 Eu metralhado com tantas perguntas, mando um eu te amo gritado.
Minha Irmã diz: - Ó é assim, vou cantar uma música para o Raoni. - Coloca o telefone para ele.
Eu digo: - Não estou perto dele.
Ela diz: - Então eu canto para você e depois você canta para ele.
E ela começa..
Musica:Brincar de Índio - Xuxa 
Sorrio e entre todos ali na fazenda olhando eu cantando Xuxa de lágrimas nos olhos, interagindo e dançando como se minha irmã tivesse ali. Continuamos a conversar até que ela deu o celular para Mãe.  Já no Oi Filho dela já me senti abraçado e digo: - Mãe é hoje! Ou Eu vou à tribo e meto o louco e nem vou nada, mas dentro de mim quero essa bênção do Pai da Índia, os vejo mais puros sem mentiras, vivem bem melhor que os da civilização, sem mentira ou maldade de um para com o outro sem nada Babilônico que os diferencia ou que os façam ostentar. -Mãe o que acha?
 Ela diz: - Que pergunta Piá, claro que vai a Tribo.
Escuto o grito da minha Irmã: - Vou Junto!
Peço à mãe que diga a ela que não dará tempo e se desse, eu a levaria e ouço um resmungo: - Sou tia de um índio, ó que legal.
E já vem a pergunta: - Mãe, posso andar pelada e  fazer uns desenhos em mim?
A mãe ri e diz: - Claro que não guria!!
Eu dou risada, o coração conforta, a alma se sente abraçada. Desligo, olho para o Pai da Paraguaia que diz: - Piá do Silva tu é maluco e sua vida é louca!
E saímos em direção a caminhonete F1000. Quando chegamos lá fora, um bando de capangas armados e falo: - Não vamos apenas nós quatro?
O Pai da Paraguaia fala: Tá maluco? Se eu for lá estou pego.
Digo então: - Meu amigo vamos nós três apenas. Estou longe de guerra hoje. -Na volta conversamos.
Um dos Capangas fala: - Vai com a Toyota Bandeirantes que está ruim a estrada. Choveu muito.
Saímos de Toyota Bandeirantes, sentido a aventura, era aquela terra, era preciso 4x4 o tempo todo, muito liso. A Paraguaia dirigindo, logo se perdeu na curva, pois cometia um erro, ela fechava a mão na direção e na lama a ação fica mais rápida e leve, com a palma da mão aberta pressionando o volante. Trocamos de lugar, peguei a direção, seguimos viagem.
Quando chegamos a uma serrinha onde eu havia encontrado minha cachorra Princesa, ali tive de descer, colocar o guincho nas árvores e subir de arrasto. A Paraguaia na chuva me ajudando e a mãe dela dirigindo. Levamos mais de três horas pra andar dois quilômetros até que estourou o guincho e já era. Não teve o que fazer, passou a chuva, a Toyota ancorada no barranco pneu enfiado na lama, a Mãe da Paraguaia diz: - Que a dois Quilômetros tem a fazenda de um amigo da Família.
Fui lá pedir ajuda. Quando ela me avista voltando com dois bois riram de mim. - O empregado da fazenda disse que o trator estava estragado.
Amarrou os bois na Toyota e arrastou morro acima dava impressão que os bois nem estavam fazendo força. Eu e a Paraguai na cor do barro, vamos para carroceria e a mãe dela dirigindo e ao passar por uma ponte a Paraguaia diz: - Mãe para!!!
Ela se e joga no rio, eu fui atrás a Paraguaia tipo sereia, caiu aqui na agua e saiu ali na beirada, a correnteza da chuva não era nada e eu que pulei ali e fui parar uns trezentos metros lá na frente passei assustado, o pior foi voltar pela beira do rio, perdi meu tênis e aguentei as duas me tirando sarro vendo eu sofrendo me atolando, cheguei fedendo lama, tomei um banho no rio voltei pra carroceria da Toyota Bandeirante a Paraguaia me olha e diz um Eu te amo tão espontâneo que me fez bem e começou a cantar essa música..
Musica: One - U2 
 A mãe da Paraguaia parou na Fazenda de outro vizinho tomamos banho, me deu aquela fome fui a lareira me esquentei bem almoçamos seguimos viagem, chegamos na tribo Desliguei a Toyota e dali seguimos a pé, nada mais que quinhentos metros.  Chegamos e fomos recebidos por guerreiros e levados ao Cacique e ao Pajé.  Eu estava numa paz que nem eu acreditei. O ambiente puro, livre de maldade, já estava dando vontade de ficar ali com Raoni, a igualdade entre os Índios é sentida sem mentira, sem querer levar vantagens, tirando apenas o necessário à vida, sem ganância. De fato o melhor lugar do mundo pra se viver é voltar ao inicio, é ser puro, com sentidos mais primitivos, mais perto de sentir e entender o Criador e a Mãe Natureza, mas Piá Urbano já viu, iria pirar ficar lá sem o rico da civilização, tem meu projeto social, acabei de ganhar dez mil dólares em uma rinha de galo, para gastar. Quando voltei dos pensamentos o Cacique me olha sério, o Pajé com um olhar de análise e eu nem ai, sem se deixar sentir.  
A conversa se inicia e eu com fome, vi pinhão e grimpa. Comecei a fazer uma armada de pequenos pedaços da grimpa e colocando os pinhões entre as camadas de grimpa e fui pegar o isqueiro para acender e cai meu pedaço de maconha.  O Pajé me olhou, tentei disfarçar joguei no meio da grimpa e não acendo o fogo ai, mas vem um Piá Índio e mete fogo e aquilo virou um cheiro da erva. Senti uma vontade de pular junto no fogo. Fique corado, sem graça e eu nem entendia o que a mãe da Paraguaia falava com o Pajé e com Cacique. A Paraguaia chapada nem acompanhava para traduzir, sem falar que não parava de comer pinhão assado nem eu estava muito bom.

Anoiteceu, o Pajé disse que eu deveria dormir ali para que vissem no meu sono o comportamento de minha alma e eu lesado de enrolado vai se fácil, na hora de dormir me levaram a beira de um lago e ali dormi tendo de um lado o fogo, o outro a água, em cima da terra e abaixo do ar. Dormi e no meu sonho estive com Raoni e minha amada Índia, uma noite qual eu precisava. Fui à minha maior vontade, o meu mais forte desejo, estar junto aos dois. Amanhece e vejo ao meu lado os dois guerreiros que ficaram a me vigiar. Olho no chão vejo pegadas e voltamos a tribo.
Os guerreiros relata ao Pajé que a onça esteve lá me cheirou, deitou e dormiu ao meu lado até amanhecer e saiu de volta para floresta, a mãe da Paraguaia arregalou um olho para mim, a Paraguaia o mais belo sorriso. Me perdi, uma feliz e outra assustada, mas vem a noticia Raoni ficara comigo, pois o que há de mais poderoso o Tupã, me defender. Fazem uma dança a minha volta que chego sentir a energia do bom desejo me tocar me despeço e digo que o trarei na aldeia com frequência e que saberá  quem foi sua mãe e o que fez por ele.

Voltamos em direção à fazenda. Dias de muita chuva, muito barro e logo na primeira subida já usamos o guincho da Toyota pra nos rebocar morro acima. Tirava o guincho de uma árvore pra por em outra as quatro rodas patinando já não vencia tanta lama na subida, mais de hora para subir o morro e muito trabalho físico. Parei no cume do morro ao lado de uma fruteira, de repente mais de vinte Jacus sentaram em uma figueira.  Sentamos no capô da Toyota Bandeirante logo chegaram os bugios, vimos quatis, tucanos, Catetos, pacas, cotias, nunca havia visto uma flora com tanta fauna em volta. Ali ficamos horas de boa, tinha o dia inteiro para voltar, muita lama. Iríamos passar na fazenda do vizinho que passamos na vinda e eu havia prometido fazer um carneiro assado na brasa e teimei que o carneiro que eu assaria o fazendeiro gostaria  teimando que o carneiro que assaram para ele já havia passado da idade de carne nobre.

Saímos cortando o barro com a Toyota guerreira e barulhenta. Chegamos à fazenda e o carneiro estava morto e limpo.  Resolvemos pousar na fazenda, fazer o carneiro para o jantar. Fui temperar, a Paraguaia vem atrás para me ajudar, mas quando cheguei na cozinha dou de cara com uma Argentina com um cabelão negro  gigante, toda amável no comportamento que já se dispôs a nos ajudar. Pedi que pegasse três cabeças de alho, duas cebolas, um vinho branco seco, alecrim, colorau e sal. Trituro o alho, a cebola separados, coloco duas colheres de colorau, dez de sal, o alecrim e misturo tudo. Coloco a pimenta do reino e o sal na carne só depois adiciono os outros temperos misturados ao vinho e vou banhando e a cada pouco durante horas viro o pernil no tempero.
Acendo o fogo de chão. Metade da tarde, aquele vinho branco seco que a Argentina tinha trazido, ficou uma para o tempero da carne e eu e ela e a Paraguaia já estávamos na segunda garrafa. O carneiro no fogo a cada pouco eu o banhava com o tempero no vinho branco seco. Saladas, arroz e mais a farofa e os pernis de carneiro à mesa. O fazendeiro comeu e gostou  e concordou comigo que tem a hora certa de matar, que mesmo sendo da mesma raça o que manda é a hora de matar para que a carne fique nobre. Jantamos, recebi uns elogios a Paraguaia já de olho na Argentina vamos até a varanda, a Paraguaia pega o violão e canta essa canção...
Musica: O Amor e o Poder - Rosana 
Chega a filha mais nova do fazendeiro que o contrariava por gostar de meninas, entramos no papo de lua e seus efeitos na terra, no mar, nas plantas e eu de olho na direção do quarto da cama, eu estava com sono, cansado de lidar com lama, com o guincho, enxada, pá pra desatolar a Toyota. Vou para o banho, vou pro quarto deito durmo de repente sinto uma mão acariciando, meu corpo mudando, uma respiração se aproximando,  um beijo gostoso, abro os olhos e me deparo com...
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Continuação!!!
 👉(Em breve na parte 15) 

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 Para ler o conto desde o início clique neste link:👇
 https://pepperpimentinha.blogspot.com/2020/02/o-filho-do-silva-conto-rodrigo-cc.html

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

Insubstituível - SamBennett (Video)


Insubstituível

É preciso ter muita coragem.
Para viver um amor de almas
É preciso ter coração valente
Para embarcar nessa viagem.

O amor  de almas
é forte, intenso, devastador
 e de tão forte que ele é,
chega ser assustador.

Quando duas  almas se reconhecem
não adianta lutar contra, negar,
Não há o que faça,
elas não conseguem desgrudar.

Igual a uma cicatriz, uma tatuagem
Permanece ali para sempre,
Independente de qualquer situação,
tatuada e eternizada no coração.

Ama sem esperar nada em troca,
pois esse é o verdadeiro amor. Legível.
Sem egoísmo, sem interesse,
Indestrutível, indispensável
e Insubstituível.

~Samantha Bennett~
24/02/2020

 Musica/Letra/Tradução - Everything I Do (I Do It For You) - Bryan Adams

domingo, 23 de fevereiro de 2020

Um Lugar - SamBennett (Video)

 

Eu conheço lugares lindos
ornamentados nas cores da primavera,
onde as flores borrifam perfumes,
e a brisa murmuram: sejam bem-vindos!

Também conheço um lugar onde
o sol se apaixona todos os dias por sua lua.
E entre as nuvens de algodão,
se entregam com ternura e paixão.

Eu amo um lugar
onde se pode perceber uma gaivota
voando bem distante do mar
num contorno que ninguém nota...
 
Eu conheço um lugar onde se pode respirar
os aromas das manhãs chuvosas enigmáticas,
assistir o balé das borboletas simpáticas,
e sentir o cheiro de relva no ar.

É nesses lugares que costumo ver arco-íris,
que brilha nas águas cristalinas dos seus olhos.
Onde faço voos incríveis ao céu,
onde o meu amor se une ao seu.

Samantha Bennett
23/02/2020


Musica/Letra/Tradução: One day in your life - Michael Jackson

"Quando as coisas desandam, são as memórias de amor que proporcionarão conforto e lembranças confortáveis. É certo de que essas lembranças inevitavelmente voltarão.
 A promessa de estar lá quando chamado sugere um amor incondicional e eterno, que transcende o tempo e a distância."

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Perceba!!! Por Rodrigo cC


A Persistência anda junto a felicidade é positiva de objetivo que lhe abençoa te leva a um bom lugar na velhice final da Vida,a Teimosia anda junto a tristeza é negativa e te amaldiçoa,tortura e engana por muitas pode lhe custa todos seus dias noites a Vida.. 




Orgulho de Você! - SamBennett (Video)


Eu me orgulho tanto de você! (Meu Ro)
Sinto até um calafrio só de pensar quantas pessoas fixam os olhos em nossas letras, em nossos vídeos ...
Parei pra pensar que desde que eu e você começamos a escrever os textos, os contos, as poesias, as frases e até nossas trocas que pra muitos podem parecer clichês, até hoje, os amigos leitores não pararam de crescer, mas que sem a sua mão, nada seria igual.

Deixa eu te explicar os motivos:
 Primeiro sinto muito orgulho de você, pois representas essa pequena parte dos não-conformistas dentro da população. Sentes que podes tirar mais e mais proveito da vida. Ignoras a clichês e estereótipos e olha o interior das pessoas. Se queres algo, você se arma de recursos e segue em frente. Sente medo, mas não deixa que isso o empurre de volta.
Você sempre está disposto a evoluir a compartilha com os outros aquilo que recebe. Você ativa sua inteligência de diferentes perspectivas. Você se faz perguntas que os outros nunca se farão. Adapta-se a forma do recipiente que contém você.

Agora, quero te agradecer:
Por se juntar a mim nesta caminhada de mãos dadas. Por ser autêntico, único e irrepetível. Por seu apoio, carinho e amor. Por sua crítica sempre construtiva. Por me fazer participante da sua vida. Por me emprestar sua confiança. Por me fazer sentir útil. Por dar mais sentido a minha vida. Por me ajudar a enxergar mais longe a cada dia.
Por isso e por um número infinito de outras coisas, te agradeço meu leitor, meu colaborador, meu desafiador, meu amigo e meu amor.
Te amo!! Minha vida.
22/02/2020
 Musica/Letra/Tradução: You Make  Me Feel Brand New - Simply Red