Vejo pessoas como livros, cada uma com suas histórias, umas com muitas páginas, outras nem tanto, mas a maioria deseja que seu livro sempre tenha um final feliz.
Pela regra, os livros possuem início, meio e fim, suas páginas sempre iniciam tranquilas, depois aparece umas partes complicadas, cheia de suspense, romances, desencontros e em algumas páginas vai ficando meio assustadoras e o final se torna inesperado.
Em certo momento da vida, muitas (pessoas) saem em busca de ler outros livros, conhecer outras histórias que encaixam com a dele e quando acham, se empolgam e se apaixonam por esse livro (pessoa). Então, começam a ler, e quando chegam às páginas complicadas decidem fechar se desenteresam e não conseguem chegar ao final da história, abandonam a leitura sem sequer saber o final.
Outros se fascinam logo, só de olhar a capa e já vão desfolhando o mais rápido possível, nem querem entender a história e muito menos a parte complicada. Já outros apressados pulam todo o enredo e correm ler o final.
Todos querem finais felizes.
Mas nem todo mundo tem paciência ou inteligência para entender as páginas complicadas da sua história e em muitos livros é logo no início onde de fato estaria o "fio da meada" e que talvez poderia estar ali a parte FELIZ da história e não lá no final.
E se essas pessoas (livros) não tiverem paciência de entender todo enredo atentos, com certeza essas pessoas não merecem um final feliz. Porque o final feliz nem sempre está no final.
E quem vai lendo você (livro) devagar, prestando atenção em cada capítulo e se interessa pelo conteúdo todo, entende as partes complicadas e deseja que esse livro nunca chegue ao fim, conservando e preservando este belo livro onde as leituras acabam se fundindo uma na outra.
Essa pessoa (livro) NUNCA perderá o melhor da história, porque passam a escrever
o final juntos.
Samantha Bennett
13/09/2018-