-Mehmet Murat Ildan
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Acredite - SamBennett
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quarta-feira, 28 de agosto de 2019
Piá do djanho. (Conto - Rodrigo 'cC)
Tudo que eu mais desperdicei, me falta agora. Ainda não disse nada à amigos, nem aos meus pais, os quais já não existe convívio desde nosso conflito de geração no inicio da adolescência, que estou morrendo e já não há o que fazer. Não vou falar nada, quero que seja uma surpresa. Não quero àqueles olhares com pena e nem conversas repetitivas, que sim vão me adoecer ainda mais.
Eu não quero enlouquecer em pensar no quanto errei e permiti que o julgamento comece ainda em vida, nem tenho dinheiro pra fazer uma viajem ou viver uma aventura. Também não vou deixar nada, pois não há o que deixar e nem a quem, além de desesperado pra conseguir o dinheiro do funeral, queria eu pelo menos não dar trabalho até na hora da morte, trabalho esse que nunca gostei e me falta, que sim foi o agravante pra minha vida virar no avesso e o câncer me destruir por dentro, nessa vida urbana a qual valemos o que temos.
Sou um quarentão, cresci na periferia ambiente rústico e simples, casa de madeira, cerca de arame, um campinho de terra, uma singela igreja, uma benzedeira, galinhas, hortas nos quintais. Lá embaixo no final da vila, um campo que todo ano muda da noite pro dia com a geada e dali vem à paina para a raia que vai ao ar no vento dos dias tipo luz de geladeira onde o sol está no céu, mas não esquenta e venta desde ás ferias de julho até o inicio de setembro. Eu desmanchava os sacos de batatas para fazer o fio para soltar a raia. Minha melhor roupa era a da escola, eu não gostava de estudar, meu pai não tinha paciência para ensinar, minha mãe analfabeta.
Fiquei deslumbrado com a cidade, comecei a andar, olhar todas aquelas pessoas bem vestidas, os carros, os ônibus expressos articulados, rua quinze, aquele calçadão parecia uma passarela, quanta pessoa bem vestida. Meus Pais nesse momento já não gostavam do que as minhas escolhas vinham me transformando. Eu me olhava no reflexo das vitrines e não gostava do que via, conhecia ganância a qualquer preço, sem formação religiosa, criado largado, nem percebia que em mim uma alma havia. Fiz amizade com o piá do prédio, brincávamos no parque, na Boca Maldita, jogávamos bola, sua mãe com dó me levou roupas novas, acabei querido por essa família.
Cansei de fazer esses quatorze quilômetros da periferia até o centro da capital Curitiba a pé, só pra brincar nos sábados e domingos com o meu amigo Rico.
Agora já fora da saia da mãe, o Rico se mostrou um Piá do atentado e eu também não era santo. Começamos a frequentar a pista do Gaúcho, o Largo da Ordem, a ver ás Gurias com outras intenções, e dinheiro pro Rico era mato, assim como minha malandragem.
Passou a semana de boa.... Chegou sexta feira, roubei um Opala Diplomata, passei pegar o Rico e assim fomos para Foz do Iguaçu, chegando lá, estavam a só a nata, os filhos de figurões fazendeiros, políticos do Paraná. A Boliviana vem com cede de mim e eu nem aí. Todos curiosos por mim, pois o Rico todos sabiam quem era. Eu me conservei a não dizer de minha vida. O pai da Boliviana na churrasqueira, me envolvi pois, estava com muita fome, efeito da maconha, eu era de falar bobagens pra roubar risos. O pai da Boliviana acabou se encantando pelo Opala Diplomata, queria comprá-lo de qualquer jeito, até que mandei a verdade! Disse que roubei o Opala somente pra vir a festa, que eu era da periferia da Capital, ai fizemos negócio.
Eu era o pior inimigo de meu Pai e o motivo dos joelhos calejados de minha Mãe a pedir a Deus que me protegesse, mas ali eu já com dezessete, possuía casa, carro, moto, Jet Sky, barco e mais um inimigo. Um policial da "pretona" o qual amava a mesma princesa que eu, uma verdadeira prenda do sul. O nosso primeiro confronto foi em frente ao mercadinho da vila, ele na viatura e eu sem camiseta, cueca aparecendo, boné de aba reta. Então ele vem me dar uma geral e me jura de morte, diz que terá tudo que eu tenho e que a prenda, o tráfico é tudo dele e que vai vir à noite, que terei a noite mais longa e sofrida. Eu esperei ele chegar no lugar certo, dei uma cotovelada no queixo e o botei pra dormir e foi só rajada em minha direção. Fiz a fuga passei no mocó, peguei uns plaquês de Real e fui pro Litoral de São Paulo, pedi pro “Zica” sumir da vila. Silenciamos o tráfico e a "pretona" apavorando.
Até que de repente chega o “Zica” no chalé onde eu vivia no Litoral de São Paulo, com a noticia que o policial da "pretona" tinha matado meu Irmão e que meu pai havia me jurado de morte.
Quando meu pai me viu na vila de volta, colocou a casa a venda e foi embora. Eu mesmo comprei a casa onde me criei, deixei-a fechada, nunca mais entrei dentro dela. Continua lá com toda mobília do jeito que minha mãe deixou quando partiu.
Anos se passam, já não durmo, nem me cuido, uma vida sedentária, a grana é precisa. Eu volto à antiga vida, mas agora caio na cocaína, acaba a paz que a maconha trás e vem o desespero da droga, do susto, do espio, a vida que já nem é vida. Bendito é esse meu vulgo “Fantasia”, ligo o som do carro, pego um CD antigo, coloco no carro e toca essa musica
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Imaginários - SamBennett (Vídeo)
Decepção e muita tristeza é quando vemos quem chamamos de "amigo"
nos dar as costas no momento que mais precisamos ....
Música/Letra/Tradução: Mmmbop - Hanson - 26/08/2019
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segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Propósito - SamBennett
Essa é uma frase verdadeira e extraordinariamente profunda e a sua essência está relacionada ao nosso autoconhecimento. Quanto mais nos conhecermos, mais nossa visão se expandirá e mais nosso ser vai se tornando iluminado.
Todos nós temos o poder da escolha.
Por isso, estou certa que farei parte do rol das pessoas que utilizam a inteligência a favor da evolução espiritual das pessoas. Isso faz parte da minha missão de vida.
quinta-feira, 1 de agosto de 2019
Esperança - SamBennett (Vídeo)
Esperança
(Samantha Bennett)
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quarta-feira, 31 de julho de 2019
Sim, um Terráqueo!!! Rodrigo 'cC' (Video)
Por muitas me amo tanto que a vida, o dia e a noite vão como um encanto, por outras sou meu pior inimigo, a vida para, sem noites, sem dias e eu preso, sentindo o efeito de tudo isso. Mas nada dura para sempre, a força está no poder da mente que espanta até a ardilosa serpente, um outro momento, um bom pensamento, uma nova semente, outra causa e efeito.
Também com o que aprendi, com o que fiz primeiro. Passou o tempo bom, ruim amadurecendo, pois entenderemos tudo. Aqui nos vira, mas apenas depois de mortos saberemos o verdadeiro segredo da vida no qual o maior pecado é desperdiçá-la, estar vivo, mas não vivê-la sem um sentido, mesmo que certo ou errado, é só você que pode julgar seus passos, pois tudo é pecado. É impossível estar intocável, sempre certo. Prefiro ser louco, mas não pouco, pois me quebro e me conserto. Eu vou indo seguindo rumo ao tempo que sem segredos, de palavras retas voa e destrói tudo em seu momento.
Depois que cresci é que percebi que não queria crescer, mas não há o que faça a vida passar entre risos e cicatrizes e um livre arbítrio que é o que joga contra você.
No final se for um de verdade que olha para si e não para os outros, pois só quem de fato se conhece percebe o efeito do bem e do mal nos dias e sabe o quanto é séria a vida, pois quem é de mentira tem o implacável tempo que trás o efeito por coisas que fizemos e nem percebemos ou damos importância. E sim, essa terra da causa e efeito de cada semente de ser verdade ou mentir para si mesmo achando que a culpa é de outro, mas como?? Se os passos e as escolhas são suas mesmo. Como não perceber que é com você que é assim: Sim! Esse complicado viver, ainda mais na vida urbana que se olha o que tem, sem ver quem é e que vem com o tempo e amadurecimento, quem que de fato se ama e se odeia, por ter a certeza de seu ser aqui nessa terra, nessa vida onde é difícil viver, num obrigatório sobreviver de quase enlouquecer para ser um simples ser, nessa terra de tanta cultura, verdades e mentiras sobre sua própria existência, fé que inclui onde tu nasce, sem saber que aqui ou ali, se isso ou aquilo ou esse ou aquele está certo ou errado. Nascemos inocentes, mas morremos conscientes de que independente de onde nascemos às escolhas são nossas mesmos..
31/07/2019