quarta-feira, 11 de março de 2020

Renascer - SamBennett (Vídeo)


O amor resiste a tudo, é fiel e único.
Ele é forte, sobrevive, renasce 
 não há incidente que o desanime...
Esse amor possui raízes profundas.
Podem podar, derrubar, 
Nada o enfraquecerá 
pelo contrário, fortalecerá
e belo renascerá.
 
Flower Story 2016 - NCCA Animation

terça-feira, 10 de março de 2020

Tudo Vai ficar Bem - SamBennett (Vídeo)*

 

Ao plantamos a semente do amor no coração de alguém, logo vão despontando seus brotos. A alma e o coração agradecem, encantam e a cada dia vai crescendo e um certo dia em êxtase floresce, o jardim enfeita em forma de poema que atraí até abelhinha risonha em busca do mais puro mel. 

Mesmo nos dias quando tudo escurece, vem tempestades violentas, a linda flor permanece lá, firme, forte sem esquecer que para cada tempestade e noites escuras solitária, existe o sol que está pronto para brilhar e trazer a luz necessária, ele não falha nunca, mesmo em dias de imensas nuvens escuras, lá está ele por detrás delas brilhando.

Na vida também muitas vezes o coração fica pesado, a noite parece interminável, os olhos inundados de lágrimas não permite enxergar e nem irradiar luz !! Dando impressão que irá sucumbir em meio a tantos problemas, tantas maldades, tanta dor e falta de amor.

Nesses momentos precisamos lembrar daquela sementinha que em nós foi plantada que enfrentou todas as fases desde as mais sombrias, até alcançar a luz, para então florescer e linda encantar e atrair aquela abelhinha que nunca a machucará, pois sem cobrar nada lhe fornece o mais doce mel.

Por isso precisamos ser firmes na fé, não desistir, encarar as obstáculos e procurar a luz que temos dentro de nós. Cessar as lamúrias e acreditar que tudo vai ficar bem, pois sem luta não se ganha a guerra e nem é digno do mel. Mesmo que muitas vezes antes de ganhar teremos que perder. 

- Samantha Bennett  -


Musica/Letra/Tradução:  You’re Gonna Be Ok - Brian and Jenn Johnson 
10/03/2020 

segunda-feira, 9 de março de 2020

Super Lua - SamBennett

 
Amor Sem Fim!!
Samantha Bennett

Uma lua gigante, brilhante
Surge em minha janela
igual uma pintura em tela
Enorme, imponente, tão bela.
De repente...
nuvens negras se reúnem,
anunciando uma tempestade furiosa
obscurecendo essa luz gloriosa,
escondendo a luz da verdade
de quem ama seu resplendor,
que aprecia seu brilho, seu fervor.
Onde estás lua?
Que os oceanos
lamentam sua ausência,
o brilho de sua beleza
derramando como uma bênção
sobre as ondas com tanta singeleza,
deixando impaciente o coração.

domingo, 8 de março de 2020

O Silêncio da Musica - SamBennett (Vídeo)


Não há música 
sem a perfeição do silêncio.
 Os silêncios permitem espaço preciso 
para compreendê-las.
 ... De repente tudo é música,
    no ar, no peito, no sangue
    nas células, poros e até nos ossos.
Uma fonte de sons desperta o vulcão
    adormecido em meio ao ser.
Agora a música não é mais um convite,
    mas a batida do próprio coração
    em perfeita comunhão

 ao som que viaja no ar.
  No entanto, sem remédio,
    sua natureza efêmera
    leva-a mais uma vez para o nada
    e o silêncio passa do segundo 
para a permanência,
    anunciando que a música cessou.
 Mas é mentira,
    simplesmente mudou a paisagem
 e agora ainda sonha quietinha
 em um canto da alma
     de quem foi movido
    por essa magia ancestral e infinita
    ao qual sempre pertencemos.

 Entre silêncios e sons se tecem sonhos,
 viagens, poesias e poemas musicalizados.

-Samantha Bennett-

08/03/2020

Musica/Letra/Tradução: Tears In Heaven - Eric Clapton
(Obrigada meu pai )
Obrigada minha mãe, obrigada meu irmão
 
 E a musica... Silenciou...

sábado, 7 de março de 2020

Bãããão!! Rodrigo 'cC'


Hoje por um motivo simples,
sou aquele louco 
com cara de bobo 
com sorriso no rosto, 
com a certeza de ser 
o mais feliz 
desse mundo torto!!!! 
 
Por Rodrigo 'cC'
 

sexta-feira, 6 de março de 2020

Conto: O Filho do Silva - Parte 01

O Filho do Silva - Parte I
(Por Rodrigo 'cC')

Paraná...
Sete dias antes do assassinato de meu pai, ele havia pegado sua maior obra. Ele estava construindo o supermercado da vila, ganhando um bom dinheiro. Eu de kichute que era só alegria, uniforme novo. Ele comprou uma geladeira que não tínhamos, a casa era humilde, mas não faltava alegria e música. Meu pai tinha um toca fitas, ele gravava suas músicas do rádio -- play, rec, solta o pause e era um sorriso de rosto inteiro.  Minha mãe no fogão cantando junto ao rádio essa musica.
Musica: Think about the way - Ice Mc
O cheiro do sagrado alimento, minha pequena arteira irmã que adorava dançar os passinhos lado a lado, no pai, na mãe.
Naquela semana eu saia da escola e ia direto à obra com o meu pai, ele nunca havia trabalhado perto de casa e ir ao trabalho dele era um sonho, pois eu ficava só a imaginar, quando nas conversas a mesa ele falava de seu dia pra mãe e a mãe contava o dela e eu e minha irmã fazíamos o mesmo. 
Eu me sentia protegido perto do pai e sempre após o jantar brincava, assistia o jornal qual era o momento onde o pai não falava nada e nem gostava que falasse, depois vinha a novela, ai quem não queria que falasse era a mãe.

 Na obra queria ver o pai trabalhar, ele estava fazendo a fundação e me ensinou esquadro, tudo sobre a mistura da massa, tudo que ele fazia falava: - Ó Filho, é assim! Eu ali comendo marmita, tudo muito legal. Eu sentava num tijolo, o pai trabalhando, eu fazendo a lição da escola, pois meu pai nessa semana contou que onde ele morava quando criança, nem escola havia. Com dez anos estava na colheita de algodão e teve uma chance de vir a capital na casa de um primo e já arrumou emprego de servente de pedreiro com seu primo. Então um somou com o outro compartilhando as contas e assim deu para ficar na capital. No primeiro baile, se apaixonou pela musica e pela minha mãe, os olhos dele brilhavam.
Eu estudava e prestava atenção na professora, pois meu pai e mãe não sabiam me ajudar nas lições de casa.  Eu não podia perder uma palavra sequer e se tinha alguma dúvida, pedia ajuda para professora.
Certo dia eu me senti mal, mas eu não sabia que meus pais eram analfabetos, então pedi ajuda na lição ao meu pai e pela primeira vez vi uma lágrima nos olhos dele, aí quis estudar mais e mais, pois um dia eu vou ensinar para ele.

Naquela semana em especial não tinha o silêncio do jornal do pai, nem da novela da mãe, pois estava meu pai e os amigos da dança ensaiando. Iria ter um concurso de passinhos e toca essa música e alegria naqueles sorrisos. Uns cantavam junto ao toca fitas.
Musica: Rap do Solitário - Mc Marcinho 
Uma das Moças perguntou para minha mãe se ela não tinha ciúmes. Minha mãe respondeu: - Não. Eu tenho é Amor e onde tem Amor não tem dor, não tem traição.
Meu pai do grupo era o único casado, o resto era largado no mundo, mas entre o pai e a mãe não tinha desperdício de vida, eles namoravam e brincavam, aceitavam a vida como ela é. Eu nunca vi meu pai erguer a voz ou a mãe. Nunca vi eles brigarem e sim entrar no quarto e conversar e quando um estava errado nem teimava. Eles nos ensinaram a aceitar o erro, pois quem não admite o erro discute ele e discussão é feio, deixa nervoso à toa, se machuca. O Pai disse que tem que respeitar a mulher que ama e se fazer respeitar, mas não com agressão, mas na moral construída, não nas palavras, mas na atitude, pois a atitude tem que correr lado a lado com a palavra, senão sou mentira. Meu Pai disse que quem mente brilha por pouco tempo e quem é verdade fica intacto ao longo do tempo.

Minha mãe era diarista, quase tudo que tínhamos em casa era doação e éramos gratos de bom coração. A Mãe dizia que a gratidão do obrigado sincero não há o que pague e era só acordar cedinho, entrar no quarto da mãe e ela estar agradecendo e pedindo proteção ao dia que vem vindo ao minuto depois.
Ela toda palhaça na mesa com seu café e cigarro acelerando eu e minha irmã pra ir pra aula. No rádio essa musica
Musica: Purple Rain - Prince
Meu Pai sai do banho vem e toma minha mãe em seus braços a beija, solta um bom dia Amor trás ela grudada a seu peito, deita a cabeça em seu ombro e juntos em silencio de olhos fechados se deliciam a música e ao amor. Meu Pai gosta de silêncio no jornal a mãe na novela, mas eu gostava do silêncio para ver minha família enquanto o pai e a mãe dançavam. Minha irmã dançando com o urso de pelúcia dela, eu deliciando meu café, pois hoje tinha leite, ficava mergulhando o pão no copo e comendo lentamente, preguiçoso, muito cedo.

Meu pai na alegria, hoje seria o dia do concurso de passinho.
Na volta da aula passei na obra meu pai bem maluco assentando tijolos, dançando e cantando. Parou pra almoçar e surpresa!! Eu nunca tinha comido X salada, meu Deus !! Que delícia!! Nem imaginava que era tão bom, só imaginava “-- Um dia vou ter dinheiro e comer --“ Foi muita alegria.
Na conversa de hoje o pai me explicava o valor do trabalho, a importância de ser um Homem correto, colher bons frutos, ser respeitado como uma pessoa de bem e foi dito e por mim gravado, pois nem mamadeira da minha irmã eu deixava meus pais fazer, nem arrumar cama nem lavar o meu copo e prato. Eu amo e quero ver bem, então os poupo de qualquer incomodo, nunca quero ver meu pai e minha mãe tristes comigo e assim cuido da minha Irmã para que nada a aconteça, pra não preocupar o pai e a mãe.
No meio da tarde fomos para casa hoje era um dia encantado, minha menor nota no semestre foi oitenta e cinco, ia ter churrasco caipira de groselha e menta.  Eles iam dar uma ensaiada, pois era véspera do concurso do baile e toca a musica que vão dançar.
Musica: The Silence - Enjoy  
Vi claramente quatro pessoas felizes lado a lado no passo, na sincronia, naquela pequena cozinha. Na porta o cachorro esperando o osso entre as pernas dos passos ensaiados, pequenas meninas passando com as bonecas nas mãos e na mão do piazinho um caminhão que ao som da sua voz fazia o ronco do motor, uma carteira de cigarros e um isqueiro de carga, pois seu caminhão era tombeira .
Em minha casa eu nunca tinha visto tanta fartura, meu pai em brilho de alegria toda hora namorando minha mãe com os olhos, risadas ecoavam e de fundo a música. Eu nunca havia dormido tão tarde, nem eu e minha irmã faltado a aula, nem meu pai e minha mãe ao serviço.
Acordamos os quatro largados na cama, uma preguiça, mas levantamos, nos ajudamos, arrumamos a bagunça, colocamos nossa melhor roupa e fomos pra cidade e pra minha surpresa meu pai havia visto o brilho nos meus olhos ao ver uma bicicleta passar. Ele me presenteou com uma Caloi Cross e minha irmã com uma Ceci. Fomos num restaurante almoçar e na mesa meu pai dizia que nossa vida iria mudar, pois havia pegado outra grande obra e que iria seguir esse caminho do bem que juntos construíram, onde não existe traição e ninguém subtrai e sim compartilha a vida, as dificuldades e alegrias.
Ele então deu um dinheiro pra mãe fazer o que quisesse. Saímos dali os quatro de mãos dadas, fomos ao fliperama o Atari já era incrível, mas ali era o paraíso. A mãe e a mana saíram fazer compras.
A tarde fizemos outro lanche, mas dessa vez eu já conhecia o gosto do X salada e agora vou experimenta outro X. O X bacon, tem tantos X que vai demorar um pouco, mas que vou experimentar todos!! Eu vou!!

Voltamos para casa. Que delícia andar de ônibus. Na hora que chegar à vila vou puxar a cordinha para o ônibus parar, vai ser muito legal!!! Assim fiz.
Chegando à vila a noite, todo mundo cumprimenta o pai, brinca com ele desde o padre ao bandido. Ao entrar em casa minha irmã diz: - Que calor!! Meu pai abre a geladeira nova e diz: Então se refresca, dois pote um pra cada.
Não precisávamos mais de bombril na ponta da antena da televisão, tínhamos antena externa. Meu pai foi tomar banho, a mãe tirou da sacola uma roupa a cara do Pai. Eu perguntei: - Mãe a senhora está ganhando mais? Ela disse: - Não. Esse foi o dinheiro que seu pai me deu pra comprar meu presente. Então comprei para ele, mas não conta nada.
Eu corro abraço ela e ela diz: - Amo seu pai, não sei viver um dia sem o ele.
Quando ele sai do banho vê a roupa, abre o sorriso, chega em minha mãe lhe dá um beijo e agradece. Se veste fica lindão para ir ao concurso de passinho, nos beija a testa, beija a mãe, se despede com o sorriso mais lindo que ele já deu e o eu te amo mais tocante e sai olhando para sua família feliz.
Música: Era só mais um Silva - Mc Marcinho 
- Mãe, mãeeeeee, mãeeeeeeeeee!!!
- Fala, fala o que aconteceu por favor que cara é essa? -Não me assusta meu filho.
- Mataram o pai mãe!!.
 ...

(👉Continua na parte 02)
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quinta-feira, 5 de março de 2020

Conto: O Filho do Silva - Parte 02

 Parte 02  - (Continuação)
-Por Rodrigo 'cC-

Minha mãe ajoelhada, sem reação, senão olhos parados e verter a triste água.
Sigo em direção a minha Irmã, a seguro no colo, pois chora triste com a mãe sem nem saber ainda o porquê. Vou me roubar o direito a lágrima e de minha Irmã e mãe vou cuidar, vou em direção á mãe e sinto seu desespero, antes mesmo do abraço minha mãe pega minha irmã no abraço qual me junto e são três corações partidos. Enxugo as lágrimas que escorrem ao rosto da mãe e digo que se acalme, pois estou aqui e as protegerei. Ela de sorriso no rosto solta um som de afago que dizia: -- Te Amo-- contenho a lágrima e o nó na garganta.

Chegam os amigos do meu pai, minha mãe de olhar perdido, nem querendo saber o que aconteceu, pois não queria aceitar, mas seu amor foi vítima da maldade solta, de nome preconceito que nas mãos carregam armas e no coração o ódio de que o mundo não é de seu jeito sem um espelho pra olhar a si mesmo, olha, julga e condena os outros.
Mesmo em lágrimas a mãe diz: - Meu amor morreu por ser ele mesmo.
Eu sem entender o preconceito não fui longe à verdade, pois o imaginei um monstro, uma obra do diabo no chão. De repente um bom coração entra em nosso lar. Era o patrão da vila tirando o desespero do coração da mãe que não sabia onde e como enterraria o pai.

Já no final da tarde adentra nossa casa pela última vez, meu pai em um caixão. Amigos familiares solidários, de poucas palavras, noite de muitos abraços e minha mãe em uma cadeira, de olhar sem vida a seu amor já sem vida. Minha irmã pequena coloca suas mãos a beira do caixão e tenta se erguer pra olhar, eu a tomo em meu colo, ela toca o rosto do pai e diz: - Ele está dormindo, temos que levar ele para cama.  Eu digo: - Não, minha irmã esse sono do pai é para sempre. Ela me olha e sorri e diz: - Ê pai dorminhoco. Pediu-me para dar o mamá e levá-la pra cama e assim faço. Já deitada me pede seu urso de pelúcia e fala:- Canta uma música para eu dormir? Então eu canto sua musica preferida.
Musica: Ursinho Pimpão (A turma do Balão Mágico) 
De olhos quase fechando, o sono dominando minha irmã, de sua boca sai um “eu te amo,” seguido de um sorriso de olhos fechados e de rosto inteiro. Ali não me contenho e solto a lágrima presa, fico a fazer carinho nos cachos de anjinho dela que dorme sem nem perceber o que seria aquele sono profundo do pai.

Volto para sala da casa, seguro a mão de minha mãe largada na cadeira com sua outra mão a acariciar o rosto do corpo morto de meu pai na forma da despedida do tocar,  mas na lembrança de quem amamos, não morre e por ser amor nessa rica relação onde a pobreza era só dinheiro, por muitas só arroz e feijão e quatro corações que transbordavam emoções e agora na realidade, o enterro, um desespero, um corpo se indo, sem saber o motivo, efeito do preconceito, mas no que eu mesmo me pergunto: --- E agora? Como será meu mundo sem meu guia? Não! Não! Não!! Eu não importa. Preciso cuidar da mãe e da irmã.

A noite vem o dia passa, a alegria não adentra mais a porta, elogiando minha mãe e dizendo: -Humm... que cheirosa essa comida. Pegando-a num gira baixo alto. Minha pequena irmã cantarolando algo, a pipa jogada em cima da geladeira, a bola num canto. -- Quem vai brincar comigo? –Não, não, não, eu não importa, preciso cuidar dos meus amores e assim faço.
Levanto-me brincando, vou ensinando minha irmã as cores em desenhos de flores de todas as cores, enganando a tristeza com um pouco de alegria.
Minha mãe no sofá, a casa uma bagunça. Eu faço a mamadeira da minha irmã a coloco dormir e vou limpando a casa, eu preciso ajudar minha mãe e assim faço.
Olho para ela olhando o rádio toca fitas, num pensar liga, aperta o play e toca essa musica.
Musica: No dia em que eu saí de casa – (Zezé di Camargo e Luciano) 
Eu sem saber o que fazer, apenas a me comover com a minha mãe que me viu sendo forte, me abraçou e em silencio ficou. Eu sentia no peito e ouvia o coração dela bater e o eco da alma que dizia: ---Fica com Deus amor, no final do meu ciclo aqui no chão, vou a você. Nunca tive outro homem e nem terei, pra ti no eterno vou permanecer---.

Os dias passam, vou entendendo o efeito do dinheiro e vejo que minha mãe precisa de ajuda. Falta tudo dentro de casa, minha irmã precisa do seu leite, andar bem vestida.
Sai em busca de trabalho, pois aprendeu com seu pai o valor do trabalho, mas é apenas uma criança e não consegue nada mesmo que Implore e assim faz. Implora a Deus e aos Homens trabalho e nada. Aprende sem seu pai o que é o desespero, sente o medo, mas não do maconheiro ou o velho do Saco e sim da fome, de não ter onde morar. Questiona o céu em gritos sem sair uma palavra da boca.  Injustiça! Injustiça! Injustiça! Nada mais quero que ajudar minha mãe no maldito dinheiro preciso pra vida. Como pode um mal tão grande estar na terra Deus? Ele tira a igualdade entre os homens, promove guerra, morte, diferença, ganância. Nascemos de igual pra igual, mas se temos ou não dinheiro, quem tem já esta longe da fome do sofrimento, da dor, mas quem não tem, conhece a fome, o frio, a dor. Como vou fazer?  Em desespero vai ao patrão da vila e diz que quer entrar no tráfico, que precisa ajudar sua mãe que não quer a fome, o frio e o medo. O patrão o olha, no Opala Diplomata toca essa musica.
Musica: Soldado do Morro - (MV Bill) 

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👉(Continuação na parte 03)
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