sexta-feira, 8 de setembro de 2017

O Importante - SamBennett


"O importante estava no pequeno detalhe
que você NÃO REPAROU!!

~Samantha Bennett~
08/09/2017 

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Néh? 😉 SamBennett

 
Não Basta apenas falar
o quanto seu amor é amado!
É preciso demonstrar! 😛

Samantha Bennett

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Lua - Trocas - RoSa

                                            (Presente Ro.04/09/2017)
Tem noite que ela linda sorri néh!!! Te amo!
(SamBennett)


Tem noite que ela apenas observa né!!! Te amo!
(Rodrigo 'cC')

  E todas elas me lembram você!! " Sa"
(Rodrigo 'cC')



quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Coração Fechado - SamBennet (Video)


 
Coração Fechado 💝
(Samantha Bennett)

 No dia que tu chegastes 
Tamanha foi minha felicidade 
de alegria vibrei 
em saber que você (re)encontrei. 

Em meu coração adentrastes 
e o amor mais puro te dediquei
Sentindo a cumplicidade
que há tanto tempo busquei. 

Dentro dele te aconchegastes 
todo espaço ocupastes
Então, todo meu amor te entreguei 
E dentro dele para sempre te guardei.

(Desafio: Rodrigo 'cC' - 31/08/17)
 
Musica/Letra/Tradução: Sparks -  (Coldplay)

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

O Mensageiro - parte I

O Dom Proibido - '1'

Nascida em mil setecentos e trinta, na Graciosa Serra, já via a sua amiga, nem falava ainda, cresceu interagindo como um segredo, gostando de ficar sozinha. 
No alto do morro, o urro da cachorrada, alegre ela ficava, pois haveria carne na mesa. Era sorriso na criançada, feliz por ser de queixada, pois quem urrava era Malhada seguida dos latidos da Faceira leal guerreira. Pode vim até a Pintada onça que ela não corre, fica ali!! Se for preciso morre ali mesmo, sem se quer sentir medo..

Nos momentos só, com sua amiga aprendia sobre as ervas, algumas rezas de um dom antigo, um dos primeiros do mundo que cura doença, livra da tristeza, que vem da arte de manipular as plantas que no fogo apura, na água se solta e na boa fé cura..

Passou um tempo.... Cada vez menos a menina aparecendo, ela amadurecendo, seu dom foi crescendo e ela o bem fazendo. Às pessoas vinham de longe com dores e ela curava, pois sentia na mão o mal que afligia com a boa fé, uma Flor na mão e as palavras certas, espantava a dor com umas ervinhas que por uns dias trazia a cura...

Vivendo só na beira do riacho, pois a vida que escolheu exigia muito. E ao anoitecer, depois que a cura era feita, ela estava pesada, tinha os banhos certos, as palavras que ditas alto alivia de vez. Enquanto vinha um amigo, desde menino que cresceram juntos, brincando felizes, na mata pouco povoada, mais ao mar já havia vila e lá o menino ganhava a vida no de arpoador, em um baleeiro que pescava mais ao sul que vinha de seis em seis meses...

Ela começou a se sentir diferente, ao perceber algo que não compreendia. Nada disso tinha dito, a Graciosa entendia. 
Ao chegar a notícia do que com o Arpoador acontecia, o que  ela já havia lido certinho e no abraço da despedida que aquela cena que ela tinha visto era relatada pelo mensageiro...
Assustada fugia em direção ao alto do morro, no rancho de caça. Lá no meio da mata, no caminho foi percebendo os animais, as flores, as frutas e que ali ela viveria até o fim dos seus dias, pois tinha evoluído e com isso veio o Dom Proibido, que deixa você saber o que vai acontecer de volta. Esta sua amiga que a acompanha até o fim da vida, fazendo entender que esse conhecimento veio na sua alma que é muito antiga e essa era sua última luta, pois agora luz ela viraria...

- Por Rodrigo 'cC' -
25/06/17

O Mensageiro- Parte II

 

O Arpoador - '02'

Indo em direção ao mar, com a certeira afiada, na calma, na pedra certa. 
Na última conversa antes do ultimo abraço, lembrando da dica antiga feita pela Graciosa em versos e prosas ainda menina sob a direção de onde vinha o frio, que era o sopro de uma menina pequena da lenda que vinha da pontinha da pedra gigante, onde o frio é constante morada das baleias gigantes as quais ela e a Sombra protegiam...  

Um habilidoso caçador, conhecedor dessa dica, sobre o caminho desenhado pelas estrelas no céu, mais ao Sul velejando e se deliciando no movimento lento, nas cenas se criando, no amanhecer um lindo sol, ao anoitecer várias formas da Lua entre as belezas da natureza um peixe, umas delicias do mar, frutas nativas, uma forma mais primitiva de se alimentar... 

Ao velejar nas cenas a se criar, ele com uma faquinha e um toquinho as reproduzia num tempo que as habilidades eram o que valia. Ele tinha mais uma que aprendeu em  criança pescando nas corredeiras de água pura que nascia lá na montanha num pé de Flor... 
A viagem seguia e ele no alto do mastro curtindo a brisa, sente aquele sensação de frio, um arrepio. Olhando mais ao Sul, atento vê uma Sombra em um movimento lento, sentiu o medo, lembrou-se da lenda da menina pequena e do protetor das geleiras que afundavam apenas os Baleeiros. Passou o medo e veio o desejo do aventureiro e mais ao Sul foi....

Ao chegar na grande ilha, o Arpoador soltou os cachorros e foi  para caçada dizendo: -Tem muito javali aqui, faremos o fogo, fritaremos toda a caça e manteremos conservada. Vamos mais longe, pois com essa caçada vamos até a ponta das geleiras.
Aí virou aquela festa, todos no Baleeiro eram irmãos, desses que crescem juntos, brincam, brigam e fazem farras juntos, até mesmo morrem juntos, pois nesse tempo as coisas podiam ficarem feias. Um protegia o outro, era um mundo mais bruto, mas eles eram aventureiros. Resolviam tudo ali mesmo...

Ao voltarem para o mar com suas roupas de pele de urso, trazida por um mercador vindo lá de cima no extremo norte, onde a lenda era do Híbrido.
Todos de armas nas mãos, uma equipe astuta, se conheciam no olhar.  Muitas experiências, em diversas aventuras. A espreita, no desejo que venha o protetor das geleiras, beberam um barril de vinho rindo e acabaram dormindo..
E o Arpoador ligeiro, viu a Sombra como da lenda da pequena menina. Pensou no desafio, pois na lenda contada pela Graciosa, que quando havia um desafio a fera no duelo trocava várias por uma vida. Pensou nos amigos, famílias, na carta no bolso que trazia ao longo da vida falando do amor que tinha pela Graciosa, que escolheu uma vida de cura. E ele o segredo de um amor puro, não vivido. Mas até o ultimo segundo um desejo... Com um grito, com tom resolvido faz o desafio. Com o vento frio vem o som do assovio que emerge a Sombra na forma de um Polvo no Baleeiro e seus irmãos assustados, olhando a cena.

 O Arpoador se lembra do último abraço da Graciosa. Sai com a certeira na mão, a vontade no coração, sai correndo no barco em direção ao Polvo e em um pega, não pega o Arpoador da um pulo suicida, virando o homicida, enfiando a certeira, matando o coração do protetor da geleira. Morrendo a "menina pequena" condenando ás baleias, afunda sem viver a maior aventura do homem na terra... O amor!!!

- Por Rodrigo 'cC' -
26/06/2017

O Mensageiro - Parte III

O Mensageiro - '03'

Após passar a última cena do Arpoador, ele se comove com o olhar da Graciosa e sai em direção a mata, esconde-se para viver em silencio. 
O Mensageiro levando mais um ensinamento no seu caminho de paradas e histórias ouvidas,  vistas e passadas adiante na ideia que a história sempre faz bem a alguém..

No lombo de seu baio, viajando pelas trilhas, aprendendo com as pessoas, ele sabia um pouco de tudo. Na vida faceiro ficava quando chegava no seu vilarejo, lugar gostoso um povo alegre, festeiro. Morava ali seu sonho na vida, uma menina que se tornou moça Encantadora. Ela era dança, falava com os olhos, seus movimentos naturais eram sensuais, um encanto em olhar, mas ela era brava, não gostava da vida de dona de casa, ela queria aventura, era ruim de lidar, não era qualquer conversinha, mas ele era ligeiro, pois era o Mensageiro, parava seus olhos contando o que via e sabia..

No barraco o Baio andava livre, era parceiro, pegava maçã no pé. Um lugar lindo que a Encantadora cuidava por ter muito amor na vida. Em suas viagens o Mensageiro sempre trazia uma novidade, só pra ver nela a alegria de ter ali toda forma de fruto e flor que traz luz e vida. Os sons da mata, no céu as estrelas, na luz da lua tudo podia.. Nos dias de paz os dois construía seu pequeno veleiro, que era o sonho aventureiro guardado no segredo, lá no primeiro beijo de um desejo comum de sair ao mundo num veleiro e esquecer  do tempo, pra viver o amor verdadeiro  na paz dos dias,  sem medo, apenas vivendo cada momento.. 

O Baio meio assustado, pois no balanço das ondas ficava meio atordoado, mas a sua companheira Pintada ali quietinha parada com o sorriso nos olhos falava. A Encantadora orgulhosa da ideia de seu amor em deixar os dois na ilha pra viverem livres, mais selvagens abençoados pelo natural.. 
Se aquela lua refletisse, seria visto as mais deliciosas cenas de dois amantes, livres em seu sonho se sentindo e fazendo o que gostavam. Seu teto era o céu, sua estrada era o mar, a brisa era velejar perto da terra de onde sempre vinha uma nova descoberta em seus passeios pela floresta, caçando, pescando, tipo meio bicho colhendo um fruto.. 

Mas um dia... muda o corpo da Encantadora e o Mensageiro viu primeiro. Era o desejo do segundo beijo que surgia, a luz que guia vinda da união de dois amores que mudam o rumo e dá sentido a vida no desejo dela um menino e o dele uma menina e aquela brincadeira gostosa com os nomes, sorrisos desejos para luz abençoada que vem vindo e ele mesmo fez o parto a luz da lua..  Nasce a pequena Olhos de Céu a Natureza sente a presença. Surge os golfinhos comemorando um ser bem vindo, as Baleias e seus cantos que com um encanto, a Gaivota olhando de pertinho a menina que tinha o encanto de muita pureza que alegrava a Natureza, que sem receio se deixa tocar sem medo.. 

Crescendo em um mundo livre na praia, na mata brincando, no veleiro seus cabelos ao vento da cor do por do sol absorvendo o melhor dos segredos de um Mensageiro e uma Encantadora atenciosa e protetora que se assustou com a amiga que Olhos de Céu acolheu. Era uma pequena onça negra que estava do lado da mãe que já tinha partido.. 

No veleiro a alegria na bagunça das amigas, o apego a proteção, a caça as duas eram como se fossem uma só. A sintonia perfeita crescia quando brincavam de aventura nas paradas pelo mundo novo onde pertenciam. A Encantadora já não a via como uma menina e com o Mensageiro perceberam que sozinha ela ficaria. Era hora dela conhecer o mundo do jeito que é.. 
Mudando o rumo entre conversas e certezas, entre o mundo novo e aldeia. Partiram rumo ao norte para uma tribo que tinha o Cacique que salvou o Mensageiro dos homens da Caveira e pelo na cara que vinha da água vestido em pele de bicho, contava ele pras duas da beleza da Natureza. Lá ao norte um lugar onde ele conheceu a sorte..

Velejando, avistam um Cabeludo agarrado a um pedaço de navio, o trazem a bordo. Cuidando, 
alimentando e curando. A Olhos de Céu encantada com a cena, pula no mar e vai sentido a praia com sua amiga, vigiada bem de perto, pois dominava a fera a qual tinha medo a tribo. Todos admiravam aquela beleza nunca vista. A Encantadora, fica tranquila, pois ali sente que Olhos de Céu é bem vinda. 

 Ao passar do tempo a volta da fogueira, o Mensageiro traduzia para tribo as histórias contidas na vida do Cabeludo vindo do mundo antigo, onde viver era um perigo e os valores invertidos. Olhos de Céu tornou-se uma mulher, pois havia completado seu ciclo. Era feliz com seu Cabeludo, na paz da tribo dando paz aos pais de ter dado-lhe um caminho..

- Por Rodrigo  'cC' -
13/07/2017