domingo, 7 de janeiro de 2018

Vida - SamBennett


Ao alvorecer saio pra lida
Com a alma esbanjando vida.
Contemplando o nascer do sol
Que se faz meu farol
Ao entardecer volto contente
Tendo a lua como presente.

Samantha Bennett
 07/01/2018

sábado, 6 de janeiro de 2018

Pai solteiro, Piá Arteiro - 'cC' & JV


Um cheirinho gostoso! 
Tão pequeno, tão branquinho, um silêncio, uma lágrima em meus olhos que pela primeira vez te via por um momento, no primeiro toque a mais forte emoção. Eram nossos corações entrando em sincronia, é a magia, a sintonia que aproximou no mais puro amor de um Piá alegria, companheiro nos piores e melhores momentos. Sempre me tirando risos no dia difícil, fazendo bagunça comigo, pra ter nem que seja só a alegria nesse dia, pra esse seu pai solteiro, um arteiro, guerreiro brasileiro que brinca, empina uma pipa, não tem trava na língua, lhe manda a real fantasia nas brincadeiras, mas não com a vida. É orgulhoso pelo amor verdadeiro, uma relação de mútua prioridade, é atenção onde se fala e se ouve, onde se brinca e briga, onde o abraço e o eu te amo é espontâneo, onde não há medos nem segredos, nos protegemos, nos respeitamos, pescamos, andamos de bicicleta, fazemos guerra de travesseiros,  tretamos no jogo de game. E na certeza que o amor pode até ser eterno, mas uma relação não. Então nosso amor eterna construção, vivemos o melhor que podemos, na certeza do presente, almejando o melhor futuro. Mas é lugar tão inseguro que não guardamos abraços, palavras a serem ditas,  nem nó na garganta, aceitamos ser imperfeitos, entendemos que cada um é só si mesmo.
Nossa história é assim sem obrigação de perfeitos, é apenas amor verdadeiro...

-Por Rodrigo'cC' & JoãO-
 06/01/2018

Finalmente! - SamBennett


"Quando você finalmente conhece a pessoa certa.
Não deixe ela ir, porque não há uma segunda chance
no verdadeiro amor."

~Samantha Bennett~
 06/01/2018

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Chuva e Lembranças - SamBennett (Video)


Gosto da chuva,
ela disfarça minhas lágrimas
que fluem da alma
que como mágica
rolam pelo meu rosto.
A alma sofre e chora
a distância, a ausência,
disfarçando a solidão,
acendendo a esperança
trazendo tempestade de lembranças...
 
(Samantha Bennett)
05/01/2018
Musica/Letra/Tadução: Rain And Memories - Paul Denver 

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Esse Som - Rodrigo 'cC'

Musica: Agua de Rio - Rogerio Rabello 
 
Esse som 
que me faz anjo bom
ou irado protetor.
Esse som 
que entra na mente
e mexe na libido.
Esse som
que fala comigo no sonhar.
Esse som
que eu preciso 
quanto tudo está difícil.
Esse som
do seu amor que vem
no tom certo
em sua voz gostosa Pimentinha
que eu quero,
Em todos meus dias!

-Rodrigo 'cC-
04/01/2018 

quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Um Piá do Sul - Rodrigo 'cC'


Eu sou o Ro da Sa!! 
A escrita me veio muito criança, eu tinha um certo medo, não entendia o porque eu via e criava histórias. Quando tentei conversar sobre com meus pais, não tive atenção precisa...
Eu vivia no mundo da Lua, era um burro na escola!!
A minha criatividade e o fato de eu interagir com meus personagens me fez ser mal visto pela minha família e isso criou uma distância...
Aí me retrai. Tinha medo, nem fazia ideia que era um talento!! Comecei fugir.  É como se meu talento fosse algo sem importância!!
Aí passaram-se os anos,  eu me afastei emocionalmente da minha família, comecei a ver a vida do meu jeito.  

Aos treze,  a idade em que tive várias experiências boas e outras muito ruins. Por natureza um travesso e era visto como um maluco por ser diferente ter uma visão diferente ás que me eram impostas. Me mandaram pra casa do meu avô. Um homem sério, de educação antiga e rígida. Não adiantou nada!!  Daí a vida virou passeio, eu estava livre. Nessa fase dos treze anos, que foi muito louca e deliciosa,  escrevi quatro livros a mão e assim que terminava , eu rasgava, queimava. Era um medo gigante! Aí parei pra nunca mais.. .
Ninguém na casa do meu avô, nem pai, nem mãe sabiam... Hoje sabem!!
Assustava-me a ideia da espiritualidade nas minhas fantasias!!
Assustava-me as cenas que se criavam...

Após vinte e três anos, depois do último escrito, eu conheci a Samantha, vi nela o mesmo talento com as palavras. A incentivei , dei caminho pra ela escrever e ela me surpreendeu...
A Samantha me fez poesias e isso me fez muito bem. Então comecei a soltar uma frase aqui, um conto ali. Eu não aceitava minha escrita no Blog. Mas a Samantha com seu amor gostoso foi me curando do trauma que eu tinha do meu talento.. Piá tongo né??
Mas enfim hoje estou escrevendo sem medo, sem obrigação.
Não sou escritor, nem profissional, apenas um Piá do Sul brincando com as letras.

Eu cC sou grato a todos que dedicam seu tempo a ler minhas fantasias!!
Sou grato, grato, grato a você Samantha por me devolver ao mundo da Lua.
Um lugar abençoado.
Te amo delícia da minha vida!!

Por Rodrigo 'cC'
03/01/2018

Você é Linda - Caetano Veloso

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Somos Perecíveis


Temos prazo de validade. Estamos sujeitos à ação do tempo, do ambiente, da nossa irrefletida forma de usufruir de nossos corpos. Entretanto, diferente dos produtos que de forma tão automática consumimos, não temos gravado em nossa pele um código de barras, tampouco uma data determinando que estamos impróprios para consumo. Mesmo assim, nosso prazo de validade existe. E, pasme, pode ser abreviado. No entanto, seguimos esbanjando tempo, como se fôssemos viver pra sempre. 
 
Vivemos sendo colocados à prova. Dia sim, dia também, a vida nos cobra decisões, posições, atitudes. Escolhas feitas no passado, estão sempre prontas, transformadas em consequências e embrulhadas num pacote de presente a nos esperar, na próxima esquina, no travesseiro onde tentamos repousar nossas confusas cabeças à noite, no despertar da manhã. 

Ao contrário do que vivemos querendo acreditar, muito poucas vezes nos cabe o papel de vítima. Em uma maioria esmagadora de vezes, o que nos acontece é fruto, consequência, resultado de nossos próprios atos, tenham sido eles gestos honrados, atitudes covardes ou rompantes de bravura. Nada é capaz de nos proteger de nós mesmos. Nada!

Viver não é um risco calculado. Está longe de ser um projeto idealizado. É a cada dia da vida, com pequenos passos e gestos miúdos que vamos delineando a nossa própria sorte. Construímos nossa história lá na frente com tijolinhos colecionados lá atrás. Juntamos aos tijolinhos, pedrinhas que colhemos no caminho; algumas escolhidas em momentos bem vividos, outras tantas atiradas sobre nós. E, o que dá a liga nessa sempre interminada obra, é a nossa essência, pautada em nosso caráter e moldada por nossa capacidade de interpretar cada obstáculo como um sedutor desafio. 
 
E, a cada página escrita desse conto desconstruído, vamos nos vendo em pequenas frestas de luz e de sombras. Vamos experimentando a glória do protagonismo, a secundária presença do coadjuvante, a plácida alienação do cenário, a silenciosa participação dos figurantes.
 
O drama nos pega pelas veias mais intensas e nos confronta com a interpretação do real, inundando a tela de tons opacos e, ao mesmo tempo, carregados das cores primitivas das emoções que nos movem nas desencontradas melodias da vida.
 
E, entre notas, compassos, timbres e tons, não nos esqueçamos que a sinfonia pode sair completamente distorcida, caso descuidemos desse instrumento multiforme e perfeitamente arquitetado que nos serve de morada à alma. Olhemos para os nossos pés, com o devido respeito que merecem os alicerces. Contemplemos nossas mãos com a humilde reverência destinada aos milagres. Dediquemos aos nossos olhos e ouvidos a atenção devida aos portais de sabedoria. Que a nossa boca seja provida e provedora de delicadezas puras. Que nossa pele seja proteção e contato com o sentimento antes do toque. Que nosso prazer seja alimento e alento para nos ensinar que, ao nos diluirmos uns nos outros, é que nos reencontramos inteiros no líquido universal da vida.
 
E, então, talvez um dia, com todos nossos sentidos despertos e confessos, sejamos capazes de compreender que essa nossa transitoriedade é tanto assustadora quanto maravilhosa. Morremos um pouquinho a cada instante; a cada beijo de amor que nos rouba o fôlego; a cada desencanto que nos reduz a lágrimas; a cada limitação vencida que nos convence e insistir, persistir, superar. Que a nossa data de validade seja a nossa compreensão, enfim, de que é em nossa finitude que reside a razão de ainda estarmos vivos, e não apenas respirando.

Artigo de obvious magazine