Um Poema - SamBennett

 

Um Poema

~Samantha Bennett~

Faça-me um poema vindo da alma,

Encanta-me com palavras calmas

às margens da lagoa dourada.

Realça apenas o desejo de amor simples,

Mais nada.

Poeta que se cala a tristeza se instala,

nos versos retrata a dor enclausurada

em letras que busca sua existência,

e nas rimas... essência.

Escreva-me versos reais, informais.

Fala-me de universos e ideais,

pensamentos amplos, livres, luxo,

flores do campo e tudo,

Decanta-me com brilho no olhar,

e sentirás amado, desejado,

em poemas eternizado

A delícia que é te amar. 

--*--

Vento - SamBennett

Conservo minhas janelas sempre abertas, 

mesmo que uma brisa suave se transforme em ventania, 

não brigo com o vento, 

pois sei que da mesma forma que ele chega, 

ele se vai e sempre deixa uma bagunça boa no ar.

-Samantha Bennett-

29/09/2016

Olhos da Alma - SamBennett

Também o coração não pode ver, por isso não busca a beleza para amar, não discrimina, porque atinge os sentidos mais primitivos e lê em braile com o sangue correndo pela pele, para contar a você que os sentidos se apaixonaram, que o amor não tem cores nem formas, e que os olhos, se não são os da alma, nunca aprendem a ver ... 

Sim, o coração tem outro jeito de olhar, não vamos mudar. Deixemos que as pessoas mudem o modo que estão olhando, que aprendam a olhar como amar com o coração e que a alma empreste seu olhar de amor a elas, que é a única que consegue e sabe enxergar seu ser.

"Na verdade o meu sentimento nunca foi olhar fora, sempre foi olhar dentro"

-Samantha Bennett-

27/09/2016

Mistério

Todas as coisas tem o seu mistério,
e a poesia é o mistério de todas as coisas

"Frederico Garcia Lorca"

 

Um Amor Puro - SamBennett

"O amor quando é puro é como possuir um tesouro mais valiosos que ouro. É duradouro É porto seguro Não teme o futuro"
~Samantha Bennett~ 26/09/2016

Musica/Letra: Um Amor Puro - Djavan

O Amor é Assim!!!

O amor é assim...
Laço, entrelaço, abraço

Sem embaraço!

SamBennett

25/09/2016

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Balanço do Tempo

"Da infância ficaram os quintais. A magia dos quintais. A sombra das árvores, o vento e sua dança de folhas. O balanço! As frutas colhidas no pé. O pé descalço molhado de rego d'água. Ficou a casa, as paredes e as vozes nelas guardadas, o piso cantarolando passos...denunciando presenças. Os cheiros da cozinha: o prato servido de amores (Oh! fome perversa que hoje sinto!). Sons de risadas, de músicas cantaroladas na lida que tecia a vida. A certeza da benção de todo dia; o beijo nas mãos, o respeito posto à mesa já no café da manhã. O balanço pendurado na árvore escolhida com precisão e carinho. O balanço cumpria seu destino: ia e voltava! Voava! Ah, eu não sabia que o balanço do tempo é outro. Ele vai, ele voa, mas, na volta, não volta, não volta, não volta mais!"

Miryan Lucy Rezende

25/09/2018