Qual é a beleza de um instante
senão em sua fugacidade,
na impossibilidade de capturar sua natureza
incessantemente transitório,
transformado imediatamente por outros instantes
que fluem, mudam e desaparecem
na forma imóvel da eternidade.
Porque nada resiste tanto quanto o provisório,
o instante se eterniza,
senão em sua fugacidade,
na impossibilidade de capturar sua natureza
incessantemente transitório,
transformado imediatamente por outros instantes
que fluem, mudam e desaparecem
na forma imóvel da eternidade.
Porque nada resiste tanto quanto o provisório,
o instante se eterniza,
tecendo uma escultura de sensações esfumaçadas,
de rostos desbotados,
de rostos desbotados,
de sonhos fugitivos, porem infinitos,
majestosamente imortal.
Samantha Bennett
21/10/2019