quarta-feira, 22 de novembro de 2023

Amar

 


...Homem que Ama não toca outra mulher nem depois de Viúvo!!
Rodrigo cC

sábado, 11 de novembro de 2023

Um Segundo




Deus??Deus??Deus?? Deus... Deus...Deus!!
Aleluia tão simples e poderosa essa palavra!!
Mãos juntas ponto de Deus ativado,
joelhos ao chão, cabeça se abaixa,é muita luz,
me vejo la dentro e me reconheço,
entre acertos e erros, minhas escolhas,
lapidando os efeitos, e a alma se agita,
é Eu entendendo quem sou..
Olhos se abrem ergo as mãos,
no coração a mensagem sentida,
no que devo mudar ,nas noites e dias,
reforçando o amor próprio,
que de fato lhe faz evoluir na vida.. 
Por Rodrigo cC

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Viuvo - Rodrgo cC -

 


Você me faz falta

...Sua partida me deixou perdido,

 num mundo que A sinto em vários momentos,

 pensamentos bons, bobos e travessos,

picos do desejo de quem ama mesmo,

noite no travesseiro risos e lagrimas,

de quem tinha sua Amada , 

e hoje só tem saudade.

que judia não mata..

Por Rodrigo cC




terça-feira, 24 de outubro de 2023

Deus Invisivel!

Rosa do Deserto

...Meu Deus é justo!!!
Deixa Eu sentir a tortura do erro!!
Deixa Eu ter paz no acerto!!
Vivendo, sobrevivendo, momentos...
Quem fui,já não sou,o ciclo mudou.
Novo momento novas escolhas,
entre efeitos, sem poder fugir,
pois esta tudo aqui dentro,
o espelho diz só do que esta morrendo.
Sozinho comigo mesmo,
as vezes nem Eu me entendo,
lembro esqueço do que ficou no tempo,
lagrimas, sorrisos, sentidos..
Joelhos dobrados,amor infinito,
oração no mesmo sentido,
saudade de quem com Deus esta,
sonho lindo,e a paz vou sentindo.
E Deus falando com cada um de um jeito,
sem limites em seu poder, faz acontecer,
o que parecia impossível, possível,
quando merecido, Ele age no invisível..
Por Rodrigo cC


 


 

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Med'o - Rodrigo 'cC

 

Quando o amor voltou!! - Rodrigo 'cC'

 

Quando o amor voltou!!
-Rodrigo 'cC'-

Após a ligação, saio correndo assustado, ver o que estava acontecendo. 
Sempre tranquila de bem com a vida sem nunca ter me dado trabalho, pois era eu o "atravessado", chegado no baralho, no bar, amigos. Sempre olhando pra mim esquecendo a atenção, com ela do meu lado. Uma mãe dedicada às crianças, todas bem educadas. Ela sempre linda, vaidosa e bem arrumada 
de pouca fala respeitada na vizinhança, na missa com seu ar de abençoada. 

Eu um "largado" se não fosse tanto amor ela já teria me deixado, eu já não a fazia um agrado, a tratava como um trapo que fica ali no canto jogado e eu andando meus passos do meu jeito. Um fim de semana no alagado, outro churrasco, no outro jogo do time que defendo desde que me conheço. Aquele jeito "vileiro", sempre tem o que fazer com a rapaziada do conceito...

Chegando lá, a vida mudou. 
Ela já não estava mais. Me vieram todas as lembranças. Nos conhecíamos desde a infância, vieram pensamentos de momentos que vivemos desde pequenos. Das festas da capela onde ela era a mais bela da adolescência, onde ficou para trás a inocência. Veio a hora de agir, pois muito na vida tinha por vir o amadurecimento no financeiro, a certeza que a vida passa em um momento e que o sentimento vai dando lugar na cabeça para as coisas que quem compra e faz é o dinheiro que veio com o necessário e o mais que ganhei só para mim num bobo egoísmo que me fez viver um mundo solitário, onde mal olhava para os dias de meus filhos, onde o mundo era na rua onde me viam sempre ostentando com meu Opala, as roupas "da hora", bobo da "gringa". 

A vida passou e agora aqui estou, sentado do seu lado meu amor e ela nem sabe quem sou, mas o amor chegou e todas as refeições e banhos darei em ti, sem mesmo ela saber quem sou, declamo os mais belos versos dizendo-a o quanto foi importante seu amor. Eu sei que errei e que não a enxerguei, quando homem pensei que virei e que isso não reverterei, mas te digo: "que aqui do seu lado ficarei e até o ultimo dia lhe direi eu te amo, mesmo assim esquecida da vida,  pois sem tu a minha não será vida, mesmo que tua alma esteja quieta e que o sopro no pulmão seja o que lhe resta."

Eu nos momentos solitários, no escuro ajoelhado brigando comigo, com Deus, tentando entender 
porque tua vida vem sem se perder se foi, e eu o pecador, causador de tanta dor aqui, inteiro que no fundo não passa de um velho bobo de vida de "puteiro," e você com seu doce jeito, presa a uma malvadeza que te tira a consciência, onde não percebe meu desejo de perdão, foge de mim a cada amanhecer, onde não é capaz de me reconhecer e hoje perceber junto comigo que meu amor 
é maior que meu questionamento, tentando entender esse momento onde estou vivo, mas morto e tu morta vive. Será isso vida ou é uma lição? Eu aqui agora gritando em prantos com a fé na razão, coração partido e a Cruz na mão... A Deus !!! A se Tu me ouvisse...

(10/06/2017)

No Vale do Ribeira - Rodrigo 'cC'

 

No Vale do Ribeira 
-por Rodrigo 'cC' -

Ferida a faca abaixo do umbigo, é empurrada no mar, mas habilidosa a menina vai rumo à praia. Chegando na areia, olha em volta, assusta-se com esse novo mundo desconhecido. Ao olhar para o mar, vê o navio indo com o vento, ouve gritos vindo dele, gritos de medo, não pensa duas vezes, entra mata a dentro. Lá havia muitos pássaros, cores, flores e cheiros que ela não conhecia. Ali perdida, sozinha e assustada volta para a praia. Olha para o alto, avista uma montanha e sai caminhando em direção ao cume a procura de uma direção.
Já cansada, com a impressão de estar sendo seguida, com fome, ferida, sem conhecer as plantas da cura e as frutas ela deita e dorme..
Um jovem índio chega nela, depois de a ter a observado por dois dias seguidos, meio ressabiado, com seu andar mansinho, admirado com aquela menina de pele escura e cabelo diferente. Leva ela a um abrigo, cantando para que a alma dela não se canse enquanto cuidava da ferida, pois as ervas todas ele conhecia.

Passado um ciclo da lua, acorda a menina fraca, mas viva. Curiosa com aquela mão que sentia sem sequer tocar sua pele, a voz da canção que a protegia, numa língua que ela não conhecia, mas que tão bem a fazia.. Ao correr o olho ela vê na entrada da gruta, um jovem diferente com a pele pintada, penas na cabeça, quase despido, lhe dá um sorriso, se senta um pouquinho e chama ele pertinho. Ele sem entender o que ela dizia, afasta-se sentido a praia, ela deita-se ainda muito cansada, mas sem medo, pois sentiu que era protegida por um guerreiro...
Ao anoitecer vem correndo o índio assustado a pega no colo e vai sentido a montanha, ela sem entender o porque, mas entendendo que o instinto dele era protegê-la, pois na sua tribo no velho mundo também aprendeu a sentir o perigo e dar atenção ao sinal do bom e mal espírito chegando.
Ao cume da montanha como se por combinado, ele procura a direção do Vale das Cavernas onde era seguro e poderia  protegê-la..

Passado mais um ciclo da lua, os dois interagia como por instinto, tipo bichos, pois em palavras não se entendiam e isso foi lindo, os levou a ficarem quietos, em um tempo extinto onde o amor não era dito, era sentido. Onde a delicadeza e braveza do olhar era a palavra dita e o olho no olho também tocava a libido. O Vale era deles, qualquer hora e lugar era permitido. O amor era livre, eram muitos sorrisos soltos no ninho onde a parede era de pedra e tinha desenhos dos dois relatando isso..

O tempo passou, eles já envelhecidos e sem filhos.
Esse foi o mal que a faca fez a ela abaixo do umbigo.
Sempre viveram escondidos, pois era isso que os mantinham protegidos, era o silêncio sobre o amor, era a pureza no instinto, era o segredo nunca dito, pois na bênção do último dia do ciclo da grande lua ao apagar a chama na fogueira sob as duas almas encantadas, sem dor, sem sequer dizer uma só palavra, viveram e entenderam que a força do amor vem da alma..
 
17/06/2017